•5• Ela tem as respostas

330 27 15
                                    

• DRACO •

-Não toquem. - afastei os curiosos que queriam levar Astoria para a enfermaria - Astoria, responde. - seus olhos piscavam lentamente e lágrimas acumularam em seus olhos, espalmei suas bochechas e sua visão se fixou em mim - Se está ouvindo pisca forte.

Ao cair, Astoria havia batido com a cabeça, apesar de pouca altura foi suficiente para deixá-la desorientada. Seus olhos se comprimiram e respirei aliviado por ela está me ouvindo, mas meu festejo durou pouco. Ela apagou.

-Muito bem, com licença. - Madame Pomfrey serpenteou pelos alunos e examinou Astoria.

Primeiramente se certificou que estava tudo bem com sua cabeça, depois tratou sua tornozelo. Com um feitiço de levitação levou-a para a enfermaria, onde me sentei ao seu lado.

-Senhor Malfoy, - diretora Minerva tocou meu ombro - a senhorita Greengrass já está bem, volte para o salão. Mais tarde poderá vê-la.

Com um aceno desapontado acatei o pedido da diretora, dei uma última olhada para Astoria na cama da ala hospitalar e fui conduzido de volta para os duelos.

-Muito bem, a senhorita Astoria Greengrass passa bem, só precisa repousar. - Minerva anunciou para os alunos - Dando continuidade, senhorita Kylie Wood, senhor Seth Owen, podem subir e se preparar.

Seth Owen, sétimo ano da Lufa Lufa.

Franzi o cenho com a memória, Seth era o mesmo que me seguiu no corredor há algum tempo e o mesmo o qual Astoria e eu havíamos falado. Observei seu desempenho contra Kylie; a garota era bem mais feroz que Seth, ele estava verdadeiramente se divertindo contra a sonserina que desafiava sua sanidade direcionando aquele instinto assassino, eu diria até que se fosse para julgar quem morreria, Seth era o mais cotado. Apesar de bons reflexos, seus ataques eram mal pensados, ao contrário de Kylie que como uma máquina previa pelo menos os próximos três ataques do oponente.

Após o duelo fervoroso, Kylie ganhou de Seth e ele exalava uma alegria sem propósito, talvez eu nunca serei capaz de entender isso, ele havia perdido, mas estava genuinamente contente como um vencedor.

Vencer não era o mais importante?

Vencer, para mim, foi tudo?

Vencer trás grandes coisas?

Observar as outras pessoas e tentar projetar suas decisões em minha vida definitivamente soava mais absurdo que um trouxa ouvir alguém afirmar com certeza que unicórnios realmente existiam.

Fui impedido de subir a ala hospitalar o dia todo. "Não fuja da aula, senhor Malfoy. Ela vai ficar bem, você precisa comer, senhor Malfoy." A diretora Minerva me perseguiu o dia todo, cada passo desviado a velha surgia nos corredores. Era de fato algo preocupante. Não pela diretora, mas eu.

Desde quando eu me importava com alguém desse jeito?

Por que eu agia dessa maneira buscando brechas, fugas, matando aula, não me empenhando nem um pouco? Ao invés disso estava sedento para ser tocado pelo feitiço da bruxa, aquele que fazia meu corpo tremer, as mãos suarem, a boca se encher de desejo e o coração descompassar.

Quando eu me tornei esse Draco? Afinal eu era taxado de mesquinho, eu aceitei esse título pois era o que eu realmente era.

Era.

Eu não era mais esse Draco.

Quem eu era?

Eu não sabia mais, eu não era o menino de cabelo engordurado, eu não era o comensal, eu não era tudo, nem nada, eu não era bom, eu não era adorável, eu não era O Eleito, eu não era a fedelha de sangue-ruim, eu não era um Weasley certamente, eu não era confiável, eu não era um mundo de coisas, então quem eu era?

O Feitiço da SonserinaOnde histórias criam vida. Descubra agora