Acordo às 5:40 com o despertador tocando, desligo-o e já levanto.
Caminho até o banheiro morrendo de sono, tiro a roupa e entro no banho para despertar. Faço toda a minha higiene matinal e separo a calça skinny preta, meu vans preto e a blusa do colégio e visto. Me sento na penteadeira e passo um pouco de maquiagem (base, corretivo, pó e rímel), passo o pente no cabelo e deixo solto.
Pego a mochila e ponho todos os meus materiais necessários nela, separo meu casaco verde de listras, já que sei que vou sentir frio na sala, por conta do ar-condicionado e vou para a sala, onde jogo a mochila e vou para a cozinha.— Bom dia - digo me sentando enfezada - tô com sono.
— Sempre esse mau humor quando começam as aulas. Gabrielle não muda. Bom dia - diz Leila -
— Claro, ninguém é feliz às seis e meia da manhã. Meus pais já foram? - digo -
— Sim - diz Nath coçando o olho - ta arrumada, hummmm.
— Quero causar uma boa impressão. - digo -
— Mas o Pedro te conhece há anos, já sabe que você não é uma impressora - diz Leila e eu coro -
— Existem outras pessoas no colégio, sabiam? - digo corada, porém rindo muito -
— Mas você se arrumou pra ele - diz Nathália -
— Ah, viu. - digo já sem argumentos e com muita vergonha - vamo logo.
Terminamos o café e descemos, encontramos com Pedro e fomos ao colégio.
— Até que chegamos do horário - digo -
— Verdade - ele concorda e olha ao redor - ué, cadê Nath?
— Já se perdeu por aí, com certeza - digo e sorriu - ela é terceiro, vai andar com pessoas do segundo na escola pra ficar sendo constrangida na sala?
— Oh sim, realmente - ele concorda -
Entramos na sala de aula e noto que ele olha a Júlia, me mordo de ciúmes por dentro mas, estou tentando transparecer tranquilidade.
Me sento no meio da sala. Nem no fundo e nem na frente, e ele senta ao meu lado.[...]
— Que tipo de professor passa trabalho em grupo no primeiro dia de aula? - digo ao arrumar minhas coisas para irmos para casa -
— O professor de matemática - diz Pedro rindo do meu desespero - e você não parece nervosa pelo trabalho, e sim pelos componentes.
— Ahm, só porque ela está no nosso grupo você acha que estou tendo algum tipo de crise de insegurança? - digo corada -
— Claro que não, o tal do Guilherme também está no nosso grupo, risos - ele acentua o tom para pronunciar o risos -
— Você está com ciúmes, que lindinho - digo rindo ao pôr a mochila nas costas -
— Não estou, só estou falando a verdade - ele põe a mochila nas costas enquanto saímos da sala - é sério
— Ah, claro!! - digo rindo - É normal - suspiro - quando a gente gosta. - começo a andar olhando o chão -
— Claro - ele diz - vamos andando ou quer pegar um ônibus?
— Ah, vamos andando - digo - tá frio hoje, amanhã se estiver sol a gente vai de ônibus. Tá bom?
— Tá bom. - ele sorri -
Viemos discutindo assuntos idiotas, e algumas coisas mais sérias, rindo de besteiras, falando besteira. Isso é bom.
— Vai estudar hoje? - ele pergunta -
— Acho que sim. Biologia já tem assunto, química também. Preciso focar - digo e o encaro -
— Sim, claro - ele sorri - você tem que estudar pra me explicar, não entendo nada de exatas.
— Sempre foi assim né? - riu -
— Sim. Não tenho culpa de você ser a reencarnação feminina de Albert Einstein. - rimos -
— Por favor, né. Eu queria muito - digo entrando no portão do condomínio com ele - vou indo.
Dou um beijo em sua bochecha e vou para casa.
Entro e vou para o quarto. Tomo um banho e visto um pijama mesmo, estou com muito sono pra procurar uma roupa.
Vou até a cozinha, almoço e volto para o quarto, onde tiro um cochilo até às três e meia, e acordo com uma ligação no celular, e claro, atendo.— Oi...tava dormindo? - diz Pedro -
— Oh, sim. O que houve? - respondo -
— Então, você sei lá, já estudou? - ele pergunta -
— Não, e você?
— Não, então, quer vir aqui estudar? Ou eu vou aí, ou podemos estudar lá embaixo, se você se sentir mais confortável, não sei. É, talvez - ele fala um pouco confuso -
— Ah, sim. Vou tomar um banho e vou aí. Está tudo bem, ainda não temos nada, está tudo do mesmo jeito de sempre, só que agora tem uma pequena diferença, esqueceu? - digo para tranquilizar ele -
— Ah, ta. É, certo. Vou tomar banho também, quando chegar buzina.
— Beijos - digo e desligo -
Me levanto, tomo um banho rápido e visto um short jeans rosa e um blusão cinza que chega a cobrir um pouco do short.
Faço um rabo de cavalo e calço minha Melissa slim.
Pego todo o meu material e aviso a Leila.[...]
Já estamos quase terminando de estudar quando seu pai chega e abre a porta.
— Oh, oi!! Já cheguei, caso precise eu estarei aqui no meu quarto... - ele diz meio sem graça -
— Certo - responde Pedro meio seco -
O seu pai, ainda sem graça, fecha a porta do quarto e eu dou a maior bronca em Pedro por tê-lo respondido assim.
— Olha, não fica mandando na minha vida. - ele diz sério -
— Entendi. - digo ao me levantar -
Arrumo as minhas coisas e saio sem olhar pra trás, enquanto ele implora para que eu fique.
Chego em casa e nem falo nada com ninguém, apenas vou para o quarto e me deito. Acabo pegando no sono e só acordo no outro dia.
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O amor da minha vida disfarçado de melhor amigo
Roman pour AdolescentsPedro é um garoto de 16 anos que está cursando o segundo ano do ensino médio. Júlia é uma garota de 16 anos que está no segundo ano do ensino médio. Nathália é a irmã mais velha de Gabrielle, Nath tem 18 e está cursando o último ano do ensino médio...