Capítulo 2

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Olá docinhos !

Quase um mês eu estou de volta, Fim de período,quem tá na universidade sabe o quão ruim é. Tenho mais dois capítulos escritos por isso acho que não vou mais atrasar. Eu queria agradecer a quem leu e votou, comentem!!!

Obrigado, Até breve!!



Raíssa

Uma semana se passou desde o incidente do café, meu chefe idiota continuava o mesmo. Pelos menos em boa parte, agora eu percebia ele me analisando quando achava que eu não podia ver. Ou olhar tempo demais para os meus lábios. Eu fingia não ver , se tem uma coisa que eu não queria era problema , e dormir com o meu chefe era definitivamente um problema enorme. Olho para o relógio e percebo que há menos de trinta minutos para o início da reunião com os representantes das filiais. Organizo as pastas em cima da mesa e fico esperando.

Vinte minutos depois boa parte deles já estavam na sala de reuniões esperando, faltando apenas dois deles. O som da porta dos elevador se abrindo, olho pra cima e me deparo com os dois últimos. Os dois homens eram como opostos, um deles era alto, moreno e sexy e tudo nele gritava sexo, enquanto o outro e era um senhor de meia idade de baixa estatura e o que chamamos de barriga de chop.

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- Bom dia senhores.

-Bom dia. Responderam em uníssono

O senhor barrigudo pegou a minha mão e a beijou. Eu senti repulsa pelo ato.

- Que bela moça , noah vem escondendo atrá dessa mesa. Ele sussurrou. – Você não me parece uma nativa, de onde você é minha querida? Ele questionou. O segundo homem apenas observava com aparente desgosto.

- Brasil, senhor.

- Oh, o brasil lugar de belezas naturais e de belas mulheres. Muy guapa. Ele fez um tremendo esforço para dizer o elogio e eu contive a vontade de revirar os olhos.

-Gringos burros, sinto em dizer que nem se você fosse a ultima pessoa da face de terra, teria alguma chance. Sussurrei aproveitando que ninguém entenderia.

O segundo homem me deu um sorriso indulgente, ao mesmo tempo que o idiota questionou o que eu havia dito.

- É realmente um belo lugar senhor.

- Eu tenho absoluta certeza que não foi isso que você falou. O cara sexy falou em um português perfeito.

Merda! Gritei mentalmente.

-Você vai me entregar? Eu realmente preciso desse empregoo, eu..

-Não eu não vou, ele mereceu.

- Obrigado! Sorri.

O pequeno barrigudo aparentemente insatisfeito com o fato de estar sendo ignorado saiu com cara de poucos amigos.

- João Henrique. Ele estendeu a mão

- Raíssa.

- Então raíssa você sempre os chama por apelidos carinhosos , ou hoje foi a primeira vez ?

Eu senti meu rosto ficar vermelho enquanto ele soltaa uma gargalhada. E foi nesse exato momento em que Noah saiu da sala.

- Vejo que vocês se conheceram. Ele disse de cara fechada

- Oh sim, raíssa é uma ótima companhia!

- É o que parece. Disse ele cada vez mais irritado

- Todos estão a sua espera na sala de reuniões senhor.

Ele saiu batendo o pé e o seguimos. Não pude deixar de reparar o quanto aquele terno o deixava gostoso em por todos os ângulos.

- è realmente uma bela visão ,não é? João Henrique sussurra

-Oh si é.

Rimos os dois e vejo Noah parece a ponto de explodir.

Eu me mantive calada por toda a reunião, fazendo apenas as anotações que eram necessárias. Acabada a reunião , João me alcançou.

- Hey, você quer almoçar comigo?

- Não acho uma boa ideia. Disse .

- Vamos lá não é como se eu fosse dar em cima de você, achei que você já tivesse percebido que jogamos no mesmo time;

-Não é isso, é que eu não deveria ser amiga de um dos meus chefes.

- Raíssa, eu não sou o seu chefe, eu sou um subalterno como você.

- Tudo bem. Ele me deu um sorriso sexy.

- Então vamos lá.

Nós dois seguimos em direção da porta da sala encontrando os três irmãos conversando.

- Senhor Carter, eu vou tirar o meu horário de almoço. Se o o senhor concordar, é claro.

- Pode ir, senhorita Guimarães.

- Vamos?

- Vocês vão juntos?

- Sim, eu chamei a raíssa para que me acompanhasse. Eu vi Adam e Noah fecharem a cara ,e Ethan parecia apenas surpreso,

Seguimos para fora do prédio

Almoçamos em um restaurante italiano e eu soube mais sobre ele.

João era do Interior do rio de janeiro, formado em administração e mestrado em relações internacionais , tinha vinte e oito anos e sonhava com um grande amor , teve duas decepções amorosas e não queria se envolver por enquanto. Tinha duas irmãs que moravam com a sua mãe e avó. Todas sabiam a sua orientação sexual e aceitavam. Trocamos números de telefone e ele prometeu que traria um pedaço do famoso bolo de fubá da vó Manuela.

João segui para o hotel e eu voltei ao trabalho. Assim que sentei na minha mesa o telefone tocou, era noah me chamando.

- Como foi o almoço, senhorita Guimarães?

- Bom? Respondi hesitante

-Isso foi uma pergunta ou uma afirmação, senhorita Guimarães?

-Uma afirmação, senhor. Onde ele queria chegar com isso?

- Pelo menos , chegou no horário. Pelo modo que saíram esperava que fossem direto para hotel.

-Desculpe-me?

- Não se faça de santa senhorita Guimarães.

Meu sangue ferveu

- Primeiro: Eu não interpreto nada , eu sou quem eu sou com orgulhos disso. Segundo: Eu não tive qualquer conduta inapropriada dentro dessa empresa, e terceiro : A minha vida pessoal cabe a mim e somente a mim, o senhor não tem o direito de opinar nela só porque paga o meu salário. Por isso se não tem mais o que acrescentar eu gostaria de voltar ao trabalho.

-Vá . Ele disse completamente vermelho de raiva.

Eu contive a vontade de bater a porta quando saí , nós nos falamos mais até o fim do dia e eu agradeci a isso. Eu provavelmente bateria naquela cara linda, quebraria aqueles dentes perfeitos e machucaria aquela boca sexy. Definitivamente não era uma boa ideia.

Noah Série  The CartersOnde histórias criam vida. Descubra agora