Noah Série The Carters

Capítulo 8

Esse era o ultimo escrito, eu vou tentar voltar o mais rápido possível. Tenham paciência e não desistam de mim.

Beijos!!

Raíssa

Abro os olhos com dificuldade e claridade me cega, minha cabeça lateja. Por que eu fui beber tanto? Olho em volta e não reconheço o lugar. O quarto é enorme, Equivalente ao tamanho do meu apartamento.As persianas estavam abertas , com uma vista espetacular . Saio da cama percebendo, que estou em roupas de outra pessoa. Uma Blusa branca que caberia duas de mim.

Minha calcinha ainda estava em mim, isso era bom. Forço minhas cabeça para tentar lembrar de como vim parar aqui e nada. Branco total, olho envolta em busca da minha roupa mas ela não parece estar a vista, minha bolsa também não está em nenhum lugar. Vou até o banheiro e vejo que posso fazer sobre o meu estado antes de encontrar o dono da casa. Havia uma grande possibilidade de que tivéssemos transado na noite passada e eu não queria que a minha versão I wake up like this o fizesse correr.

Desço as escadas e escuto vozes na cozinha , sigo até lá travando assim que os meus olhos o encontram. Noah Carter. Ele está sentado sem camisa apenas em uma calça de moletom. Ele conversa animadamente com uma mulher na faixa de seus sessenta anos que o servia. A mulher me vê primeiro, ela me olha da cabeça aos pés me avaliando, ele também se vira em busca do que havia chamado atenção da mulher e nossos olhos se encontram. Ele vem até mim sorrindo, se inclina sussurrando no meu ouvido,

- Me chame de Noah e confirme tudo que eu disser.Deixando um beijo estalado na minha nuca me deixando arrepiada. Ele pega a minha mão me puxando mais para o interior da cozinha.

-Nanna, essa é a Raíssa minha namorada.Tento não demonstrar surpresa com a afirmação apesar de não entender o que estava acontecendo.

-É um prazer, conhecê-la.

- O prazer é meu querida. Ela me dá um sorriso sincero

- Eu trouxe umas aspirinas e Nanna fez um suco de laranja pode ajudar com a dor de cabeça.

- Como você sabe? Disse abaixando a voz para que a mulher não ouvisse.

- Do jeito que você estava? È um milagre estar viva. Disse com seu ar de sabe tudo.

-As minhas roupas? Eu não consegui achá-las.

-Estão na secadora.

- Ok. Foi tudo que eu consegui falar.

Nós tomamos café em silêncio, Noah por vezes passava a mão pelos meus cabelos . Eu podia sentir o olhar da mulher sobre mim. Eu tomei o remédio e me fiz engolir o suco. A mulher saiu pouco tempo depois voltando com as minhas roupas secas. Eu agradeci e segui de volta ao quarto , me vesti rapidamente e desci.

-Eu vou leva-lá

Nos entramos em seu SUV e ele saiu para o trânsito, eu mordi o lábio em uma tentativa de não fazer as milhões de perguntas que rondavam a minha cabeça.

- Pergunte, antes que comece a sair fumaça da sua cabeça. ele disse tranquilo

- vamos do começo, o que aconteceu ontem?-

-Do que você se lembra?

- Eu perguntei primeiro. Eu soava como uma criança de cinco anos.

- O que você acha que aconteceu? eu, você e uma cama ?ele me olhou um sorriso se espalhando pelo seu rosto.

Levo minhas mãos a cabeça

-Caralho, que merda que eu fiz. Eu não posso ter feito isso. E se fiz por que diabos eu tinha que estar tão bêbada que não me lembro, porra.

- Eu odeio quando você faz isso.

-Isso o que?questiono

- Quando você começa a falar na sua língua nativa e me deixa a parte.

-Sinto muito.

- O que você disse? e não minta pra mim, eu sei que não foram palavras felizes.

Eu traduzo, ocultando a última parte. Eu nunca o diria que queria pelo menos lembra da noite passada.

-Por que o desespero?

-Por que disse que eu era sua namorada?

-Não ignore a minha pergunta por que a ideia de algo aconteceu entre nós te deixa tão preocupada?

-No Brasil nós temo uma expressão que diz que a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco. Bom de nós dois eu sou o lado mais fraco. Eu sou a garota que trabalhava de garçonete e ganhou uma chance. Você é o cara que comanda a empresa e pode me demitir simplesmente por que não aguenta ver mais a minha cara.

- A quanto tempo você trabalha pra mim Raíssa?

- A quase dois anos.

- Você acha que eu seria o tipo de pessoa que demitiria você por "não querer mais ver o seu rosto"?

- Sinceramente não, mas eu dependo desse emprego e eu não quero pagar pra ver. Sobre a noite passada...

- Nada aconteceu noite passada.ele me interrompe.- Você estava bêbada eu me ofereci para te levar, você apagou no carro e esqueceu a bolsa com as chaves então eu decidi levar você para minha casa.

- Foi melhor assim.

O resto do caminho foi feito em silêncio, Quando ele estacionou na frente do meu prédio , eu estava prestes a sair quando ele segurou o meu braço.

- Saia comigo.

- Você não ouviu o que eu falei?

-Ouvi, e ainda sim estou pedindo uma chance. jante comigo, na próxima sexta-feira?

- Eu não sei...

- Vamos lá me dê um voto de confiança.

Eu olhei para o seu rosto, ele parecia tão sincero e apesar de achar que ia acabar me dando mal eu quero tentar.

- Tudo bem, eu aceito! Seus olhos se iluminam.- Até segunda senhor carter.

- Até sexta, Raíssa.