Não é que Raíssa odeie o chefe bonito e arrogante longe disso. A vontade de da um tapa em seu rosto para que ele nunca mais esqueça vem na mesma intensidade de querer que ele se livre de todas as roupas e a jogue em cima da mesa.
Noah lida com prob...
Como prometido o capítulo do Noah, espero que gostem!
Feliz Natal!!!!
Noah
O clique do salto contra o piso anuncia sua chegada, olho para o relógio marcando mais de trinta minutos de atraso. Odeio pessoas que não dão o sangue pelo trabalho, como CEO de uma das maiores empresas do mundo, tive que trabalhar mais que todos e abdicar de praticamente tudo no que diz respeito a vida social. Estar a três meses sem sexo é um indicativo do quanto estou empenhado nesta empresa. Ficar quase doze horas dentro da empresa ir pra casa beber e dormir está se tornando uma rotina.Aos trinta anos as cobranças sobre quando casaria e daria os primeiros netos estavam se tornando insuportáveis.
Vejo através das câmeras ela chegar a sua mesa posicionada em frente a minha sala. Peço que venha a minha sala. Foco os olhos na tela do computador e coloco as mãos sobre o colo tentando esconder a ereção que ostento toda vez que ela entra na sala. Raíssa não seria a minha primeira escolha para secretária, uma garçonete que trabalhava em um pequeno restaurante italiano, bonita demais pro próprio bem com o sotaque latino e o corpo em forma de ampulheta que deixavam qualquer homem com sangue nas veias duro.
A entrada dela na empresa fora um favor ao meu empregado de confiança que pediu que a desse uma chance, surpreendentemente fora uma das melhores secretárias que já teve, organizada, eficiente e profissional. Elogios que não nunca disse em voz alta, não daria qualquer brecha para que começasse a ficar relapsa, como aparentemente estava começando a acontecer.
Ela entra em seu conjunto de calça preta e blusa branca que não devia a deixar mais gostosa mas o fazia. Não havia qualquer indicação do que teria debaixo daquela roupa sem graça,mas eu era um homem com uma imaginação fértil.
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Olho por um longo minuto para o computador, pensando em qualquer coisa que baixasse aquela ereção. Sinto seus olhos em mim, me observando.
- Trinta minutos.
-Sinto muito senhor, eu tive um proble..
-Eu não ligo senhorita Guimarães, pelo que vejo não foi uma questão de vida ou morte.
-Não senhor. Ela confirma com o rosto enfezado .
- Você pode me passar os meus compromissos, ou eu terei que fazer isso por mim mesmo?
- Claro senhor! As 10:00 horas há uma reunião com os seus irmãos. As 14:00 uma videoconferência com os Italianos. O resto do dia está em aberto senhor.
- Ok, me traga um café, e que não venha frio como da última vez.
-Sim, senhor. Diz saindo com o rosto vermelho de raiva.
Procuro voltar ao trabalho e tirar minha mente do corpo da minha assistente, reviro a minha mesa a procura do plano orçamentário que deveria ser apresentado na reunião mas não esta em qualquer lugar. Levanto em direção a sua mesa quando tudo acontece. Ela entra em seus saltos como um furacão derrubando café em ambos. Seus olhos enchem de água, ela pula e grita algo que eu não entendo, em um impulso pego sua blusa e rasgo em duas, fazendo o mesmo com a minha camisa. Sigo para o banheiro, molho uma toalha a coloco sobre os seus seios, ela respira aliviada
- Melhor? questiono.
Ela confirma, enquanto as lágrimas correm pelo seu rosto.
-Temos que ir ao um hospital.
-Não precisa, já vai passar,
-Isso não está aberto a discussão. Digo irredutível.
Ela passa a mão pelo cabelo, a pulseira fica presa. Ela pede ajuda e quando finalmente consigo libertá-los eles caem livres. Seu rosto próximo ao meu,meus olhos recaem em seus lábios em um tom cereja.
- Sua Boca está machucada?questiono e ela nega.
-Então essa é a cor natural. divago
O som da porta abrindo me traz de volta a realidade, meus irmãos e melhor amigo nos olham. todos focam diretamente em nossa parcial nudez , puxo raissa a protegendo-a dos olhares.
- Podemos voltar depois. Will diz com um sorriso.Meu rosto se fecha em uma carranca.
- Me esperem na sala de reuniões. Eles saem e ela respira aliviada.
Vou a closet pegando duas camisas que guardo em caso de emergência e assisto ela ir ao banheiro e voltar totalmente vestida. A guio até a sala de reuniões vendo seu rosto assumiu um tom vermelho.
- Senhor, acho que não é uma boa ideia que eu entre aí.
- Deixe de besteira
Ela acena e entramos,seus olhos fixos no chão.
- Sinto muito que os tenha feito esperar por nada, mas eu não poderei participar da reunião. Eu a senhorita Guimarães nos trombamos na minha sala e acabamos por ficamos ensopados de café quente, eu a levarei ao hospital para que trate da queimadura.
-Senhor, eu já disse que não preciso ir ao hospital, já está melhor.
- E eu disse que isso não está aberto a discussão nós vamos ao hospital olhar essa queimadura.
- Você está bem Raissa? Adam pergunta a fitando. Não havia qualquer coisa além de precaução em seu tom.
-Sim, senhor. O senhor Carter me ajudou.
- Bom, Will eu espero que entenda. Podemos marcar essa reunião para amanhã?
- Claro Noah. Não há nenhum problema.
- Ethan, você poderia mandar alguém da limpeza dá uma geral na minha sala?
- Claro.
- Vamos. disse colocando minha mão na base da sua coluna e a guiando ao elevador
Atraímos todos os olhares por onde passamos, ela parece desconfortável a cada andar que o elevador parava, quando finalmente saímos de lá, soltou um suspiro de alívio.
O caminho até o hospital foi em uma conversa animada entre Carlos e Raíssa, o fato de não poder saber o que ela diz realmente me irrita, ainda mais por que toda vez que ela fala em português um brilho aparece em seus olhos, é como uma parte dela que falta. O atendimento não demora muito decidido mandá-la para casa pelo resto do dia.
O resto dia sem ela foi um inferno, tanto pelo fato de ficar completamente perdido quanto ao de que me distraia a cada vinte minutos pensando nela.
