8* Sorvete.

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"...Porque não tem nada igual ver
Um ao outro de novo
Não tem Importância da distância
E as histórias que contamos
Vão fazer você sorrir
Oh, isso realmente deixa meu coração aliviado

Então diga a todos que estou seguindo o meu caminho..." On My Way.

– Você não sabe como dói, ser magoado pela única pessoa que prometeu não te magoar... E porra, o pior de tudo é que eu te amo mesmo quando tudo que eu queria nesse momento era te odiar.

– Não... Por favor não...

Acordei de supetão o que me fez cair do sofá, estava pingando de suor por causa do sonho estranho, respirei fundo na tentativa de lembrar o que tinha acontecido, não conseguia lembrar tudo estava escuro e eu só ouvia uma voz distante e eu a procurava no meio da escuridão.

Me levantei e fui ate a cozinha a procura de água estava nervosa parecia que eu tinha vivido aquilo e ao mesmo estante foi como se fosse um simples obra da minha imaginação.

– Não, eu só posso esta louca. – falei comigo mesma.

Coloquei o copo na pia e voltei para sala.

O barulho de carros na rua me chamou atenção. Fui até a frente da casa e na mesma hora dois carros passou em alta velocidade, eu podia jurar que eles estavam disputando entre sí.

– Uau...

– Você deveria sair da rua antes que...

Dei um pulo do susto e olhei para um garoto que estava encostado no carro em frente a garagem da casa ao lado.

–  O que? – Ele olhou para os meus pés e então seguir seu olhar, eu não estava mais na calçada e sim na rua, dei dois passos para trás e já estava na calçada novamente.

– Ah-obrigada?! – Não sabia o que dizer, ele era o mesmo garoto do super mercado, talvez eu estava um pouco constrangida por esta de pijama na rua, e falando com um estranho.

– Só não fique no meio da rua tá?

– Hum, eu não estava literalmente no meio da rua eu só estava na– Fui cortada por ele.

– Só não fique na rua entendeu. Ele bateu o capô do carro que só agora percebi que estava aberto, limpou a mão na calça de moletom e foi em direção a entrada da sua casa sem olhar pra trás.

Fiquei lá olhando pro vazio da escuridão sem entender o que tinha  acabado de acontecer.

– Que cara estanho. –Falei voltando para dentro de casa.
                                
                                   ****

– Meu Deus Izi que cara é essa?

– Hum. – Resmunguei o único som que eu conseguir proferir, ontem eu dormi muito tarde quer dizer hoje.

– Tudo bem filha tenho que ir já estou atrasada, tem chocolate quente no balcão, não esqueça de tomar os remédios e faça sua irmã escovar os dentes depois do café.

Ela mandou um beijo já saindo e fechando a porta logo em seguida. Soltei um suspiro cansada e decidir que eu iria dormi a tarde toda.

– Evi vem tomar café. –Ela desceu correndo com um pelúcia na mão com uma cara meio tristonha.

Sentou no banco na frente da ilha da cozinha esperando eu servir o chocolate quente pra ela.

– O que aconteceu, que cara é essa?

– Hoje é segunda.

– E? – balançei a cabeça na intenção que ela continuasse.

– Hoje tem aula e a mamãe não deixou eu ir.

– Porque?

– Para você não ficar sozinha, ela tem medo de te deixar só.

A olhei sem compreender.

Não sei por que dona Juliet tinha tanto medo, ela acha que irei ter um surto e sair correndo por ai? fiz uma careta com meu pensamento.

– Prometo que amanhã você vai para aula ta Evi ok? – Agora tome seu café da manhã.

– Ok.

– Hum, que tal a gente tomar sorvete?

– Acho muito cedo pra isso Evi.– Falei terminando de encher a minha xícara e levando o chocolate quente até os lábios e sentindo aquele gosto doce e familiar.

Soltei mais um suspiro, aquilo era realmente bom, era como se fosse a primeira vez que eu estava experimentando, só que com aquele sabor familiar.

– No fim de tarde talvez?

– Sim bem melhor. – Meus planos de dormi a tarde foi por água a baixo.

Terminamos de tomar café e fomos para sala ver um desenho.

                                           ****

– Evi você já esta pronta?

– Sim. – gritou abrindo a porta do quarto, ela usava um vestido verde água e umas sapatilhas transparentes que a deixava super fofa.

–  Pra onde você vai toda arrumada assim? perguntei curiosa.

– No parque.

– Espera ai nos não iriamos tomar sorvete?

– Sim, porém vamos no parquinho da praça e depois vamos tomar sorvete. – Saiu toda saltitante passando por mim.

Peguei dinheiro do potinho que a Evi falou que eu guardava para alguma emergência. Fechei a porta e atravessamos o jardim e seguimos caminho para o praça/parquinho.

A Evi ficou brincando no parquinho da praça durante muito tempo e eu fiquei sentada no banco olhando o movimento.

– Ai Izi  cansei quero tomar sorvete agora, vamos?

– Sim, Peguei na mão dela e fomos para sorveteria que ficava na frente da praça. Escolhemos cada uma casquinha eu preferi de morango já a Evi chocolate com ovomaltine.

– Hum, Evi a mamãe trabalha com o que?

– Ela defende pessoas que são presas, ela trabalha em um prédio bem alto todo espelhado, é bem legal lá.

– E o papai ele era do exército?

–Sim, ele era um negócio lá que começa com 'T', eu não sei dizer o nome mas depois você pergunta a ela; a mamãe falou que ele morreu a 4 anos em uma missão ou algo assim eu não sei bem... Ela ficou olhando pra sua casquinha que agora já não parecia tão saborosa como antes.

– Desculpa Evi eu não queria falar sobre isso. – Falei passando a mão no seu bracinho que estava sobre a mesa.

– Tudo bem eu era muito pequenininha quando ele virou estrelinha, eu não lembro muito bem dele, acho que somos iguais em algo.

Isso não era muito bem verdade, eu e ela somos muito parecidas ela é uma versão de me mais nova era como se me visse no passado.

lambeu sua bola de sorvete pela ultima vez antes de jogar a casquinha fora. – Eu odeio essa casquinha de biscoito. O rostinho triste de antes deu lugar ao um sorriso mínimo e foi nesse momento que eu percebi que era hora de irmos embora.

– Que tal antes de irmos comprar cookies?

– SIM SIM!!

Ela gritou em animação.

– Desculpa. – Caímos na gargalhada.

                                        ♥

Hi? Meus pequenos corações negros, Mil desculpas pela demora.

Atualização novinha para vocês, desculpem os erros não revisei o capítulo ainda.

Obrigada por da uma chance a forgotten.

ForgottenOnde histórias criam vida. Descubra agora