chapeuzinho de sangue.

22 2 0
                                    


Ela os observava do outro lado do riacho que caia onde ia com suas amigas, ela nem se privava de seus consumos quando via eles olhando para ela.
Sempre usava roupas que o provocassem e eles como homens que são sempre caiam em tentação com ela.
Era quarta fim de tarde quando ela sai, atravessa a pequena ponte de madeira com uma mochila apenas com uma toalha e mais alguns objetos, ela estende a toalha ao pé de uma árvore atrás da casa dele, um loiro de olhos verdes que chega do trabalho por volta das 17 horas e ouve alguns gemidos abafados vindo de traz de sua casa.
Ela o olha com cara de desejo, vê ele com um copo de whisky a olhando pela janela, ele entende aquele sorriso malicioso dela e vai até onde ela está, ela o puxa para cima dela beijando-o enquanto ele levemente abaixa sua calça e deita por cima daqueles 1,56 metros de uma ruiva com a pele branca e pequenos detalhes azuis de suas veias e algumas tatuagens em seu corpo aveludado.
Ela lhe fala o quanto desejava, ele fica louco ouvindo aquilo e sem perceber nenhuma movimentação sente um machado lhe penetrando a clavícula e num último suspiro cai sobre o corpo dela que fica todo sujo de seu sangue, ela o empurra para o lado tirando-o de cima dela com uma certa dificuldade devido a diferença de peso entre eles.
Ela volta a se tocar enquanto o vizinho do homem morto se senta com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça apoiada na mão fala:
- Sempre desconfiei desse cara, via as fotos de crianças em sua parede pela janela, via adolescentes entrando em sua casa e o acompanhando até o porão,  porém nunca vi nenhuma saindo, vi também ele ensanguentado voltando da casa ao lado, a casa da sua avó, com quem ele tinha desavença, isso tudo parece filme de terror...
E ela o interrompe falando:
- Ainda não estou satisfeita, então cala essa boca e me come logo.
Ele fica com raiva dela o interromper assim e logo vai desabotoando do sua camisa xadrez,  era um negro musculoso, ele era advogado, estava sempre de roupa social, até quando por hobbie corta lenha nos fundos de sua casa no inverno.
Ela sente os gemidos dele mais ofegante com um ritmo mais acelerado, ela enlaça as mãos na árvore atrás de sua cabeça, ele fica mais ofegante e se inclina totalmente no corpo dela, ela o abraça e ele sente uma dor forte em suas costas, e sente de novo outra dor, e mais outra, e outra, até que ele ouve aquela voz calma dela em seu ouvido:
- Obrigada por me fazer gozar.
E ela o empurra pro lado, com 7 facadas nas costa, se levanta e dirige-se em silêncio para o riacho onde sua irmã apenas olhava a cena e passando a mão em seus cabelos ruivos como fogo fala:
- Temos que perder a mania de se apaixonar.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Nov 30, 2017 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Casa Imaginaria Dos Macabros Mal Assombrados.Onde histórias criam vida. Descubra agora