Branca de Carne e os Sete Sadicos.

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Ela foi com suas amigas para uma mata perto de sua casa como todos fins de semana, sentaram-se a beira de um riacho que corria com uma água transparente que caia de uma pequena cachoeira, abriram um vinho num litro plástico,  acenderam um cigarro de maconha, e botaram-se a conversar.
Mas aquele fim de semana era diferente, ela não fumava e não bebia, pois faziam quatro fins de semana que ela percebia uma movimentação estranha, pareciam ser observadas por algo ou alguém.
Prontamente ela se levanta, da tchau para suas amigas e sai sem nenhuma explicação, ela caminha em sentido contrário ao do riacho e oposto à saída da mata, percebeu que o que a observava tomava forma humana e passou a segui-la, porém agora ela questionava a quantia desses seguidores.
Ela acelera seu passo até chegar em um pequeno chalé que havia ali perto, ela entra correndo e fecha a porta, porém não tenta tranca-la,  logo em seguida abre-se a porta e os sete homens que a seguiam ficam espantado com o que vêem, eles observam todo o interior do chalé,  não tem muitas divisões, apenas uma porta aberta de um banheiro, uma sala trancada por um cadeado enferrujado, dois colchões postados num canto e no centro de fronte para a porta havia uma mesa, e ao lado dessa mesa as roupas dela que os esperava vestida apenas com um malicioso sorriso que os convidavam a te-la.
Eles ficam paralisados com a cena que vêem, não acreditam que aqueles 82 de busto, 64 de cintura, e os 80 de quadril bem distribuídos em 1,54 de morena com a pele branca, tão branca e límpida que parecia exalar inocência daquele veludo de carne e desejo. Ela, ainda com o sorriso chama-os para tirarem suas roupas e se aproximarem, como se fossem hipnotizados por aquela voz que os penetravam os tímpanos eles a obedeceram, foram de uma rapidez pra ver que chegava primeiro e escolhia onde se postaria pra se deliciar daquela carne macia e doce que ela tinha.
Ela não os impedia de nada, deixava que fizessem o que queriam com ela, sem nenhum pudor, sem nenhuma restrição.
Assim os oito passaram a tarde e parte da noite aos sons dos gemidos e palavras sujas que saiam.
Todos se puseram a deitar nos dois colchões,  botaram atravessado para que todos coubessem e recuperasse as energias.
Quando o primeiro dos 7 acordou e viu ela com apenas a camiseta de um deles acordou os outros, ela saia da sala que agora estava aberta e com o cadeado enferrujado no chão, com a chave, ao lado da porta, ela vinha com dois copos que botou em cima da mesa do lado de outros cinco copos e uma jarra dum vinho.
-Acho que essa safada gostou da gente. Disse um deles que a observava semi nua ajeitando o último dos sete copos e os convidando pra beberem.
Eles bebem tudo vorazmente observando as tatuagens em suas pernas e nos dedos de uma de suas mãos, eles observam aquela banda arredondada e macia, ficam olhando aquela sua pele sensível despida de pelos e de timidez, e logo voltam a dormir.
Pela manhã acordam pregados e amarrados nas madeiras das paredes, haviam seis deles como se houvessem sido crucificados, o chão cheio de palhas e folhas secas, a respiração não os permitia fugir de um leve cheiro de gasolina, e ela sentada em cima da mesa olhando pra eles, só que agora ela estava com suas roupas e vestida com um sorriso maligno que a deixa empoderada sobre eles.
-Acharam que seriam superiores a mim, acharam que que fariam o que quisessem e sairiam pra contar pros seus amigos, vocês homens tão inferiores, sempre pensando com o pau, agora queimem com seus pecados.
Ela acende um palito de fósforo atira no chão e sai, ouvindo os melodiosos gritos de agonia que entram em seus ouvidos como se fosse composta por Sebastian bach, e ela se ajoelha na frente do último dele que está no lado de fora sem suas perna e braços que estão amputados do lado do seu corpo e com sua boca costurada.
-Tu foste o primeiro a vir por cima de mim, e confesso que foi o que mais gostei, por isso morrerás por último,  de fome, e sem sangue.
E com seu sorriso ela se dirige até o riacho onde adentra pra lavar o sangue de seu corpo e observa, sua irmã de cabelos ruivos abaixo de um negro de ombros largos, as duas se olham e sorriem uma para a outra, e ela pensa: "mais uma vai beber desse vinho e comer dessa carne"

Casa Imaginaria Dos Macabros Mal Assombrados.Onde histórias criam vida. Descubra agora