So what?

Cap. 5 - O sorriso de Anna

Chris esperava que Anna saísse do banho para falar com ela. Esta fez os possiveis para se disfarçar da mesma forma que o dia anterior: - Olá Chrissss!

- Olá Anna! E dá-lhe um beijo na cara, ficando com algumas manchas pretas do lápis das sardas falsas nos seus lábios. Ana teve vontade de rir mas ela também tinha ficado um pouco esborrratada e Chris, solicito,  ía passar a mão pela sua cara mas ela reteve-lhe o pulso: - Detestosss que me toquemmm....nas carasss!

- Desculpa, mas tens um risco e pensei em limpar....Anna revirou os olhos toda chateada, hoje a pintura tinha ficado demasiado tosca.- Bom...o que eu te queria dizer é que te quero ajudar!

- Ajudarrrrr? Em... em quê?

- Com esse teu problema...se tu sem aparelho falas bem, quer dizer que se te colocarem um aparelho mais moderno, será melhor, não?

Anna desviou o olhar a pensar no que haveria de dizer: - Nãosss é precisossss! 

- Anna, não fiques chateda comigo...mas também podemos ir ver o que se passa com a tua pele e talvez usares lentes de contacto?

Shirley ouviu a conversa e tentou auxiliar a filha: - Não Chris...todas essas coisas são muito caras e nós não podemos aceitar a tua genorosidade.

- Ei Shirley...agora que vou conviver com a minha maninha quero que ela fique bonita ...está na hora de ter namorados!

- Não lhe metas caraminholas na cabeça, Chris! 

- Calma, estou a brincar. Já marquei numa clinica privada esses exames e no SPA da minha mãe....vais parecer uma boneca.

Shirley estava a ficar chateda com o rumo da conversa: - Não Chris...ela não precisa de ser uma boneca para conquistar um rapaz...

- Eu também não disse isso...mas pelo menos vai-se sentir melhor com ela própria. Deu a Shirley dinheiro e as marcações das consultas. : - Eu levo-vos lá..tenho o carro...ok? Xau, até logo. E foi para o carro.

As duas abanaram com a cabeça e olharam uma para a outra: - Desta vez não nos safamos. Viste os lábios dele todos pretos?

- Sim....Respondeu Anna às gargalhadas.

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Os advogados dos Ronald's deixaram passar todas cerimónias funebres dos Ronald's e pediram para no dia seguinte, fazerem a leitura do testamento. Shirley acompanhou Chris ao palacete, mas contrariado. Dentro, encontravam-se alguns familiares distantes mas que tinham sido convocados para estarem presentes: O advogado, Dr. James Mason cumprimentou Chris e pediu para se reunirem no salão....iria proceder à leitura e assim começou: ".....por livre vontade é nosso desejo que 75% da nossa herança seja dada ao nosso filho quando ele tiver dezoito anos. Queremos que o seu tutor seja uma pessoa de confiança e quase da familia, a senhora D. Shirley Adams e que ficará a receber até à data, uma pensão mensal de 3000 dolares, de forma a acompanhar o Chris Ronald jùnior, nos estudos universitários e no seu acompanhamento moral e de cuidados elementares. À restante familia, será dado 5% do nosso património a distribuir por casa elemento vivo, de forma equitativa, seja adulto ou criança. Vinte por cento será entregue a Instituições de Caridade escolhidos pelo nosso filho. Todos os bens imóveis e respectiva manutenção ficarão a cargo dos nossos advogados até o nosso filho atingir os 21 anos de idade e orientá-lo na gestão dos nossos negócios, se ele assim entender continuá-los. Caso contrário, tudo deverá ser vendido e o valor será lhe entregue e caberá a ele gerir da melhor maneira esse património."

O Dr. Mason acrescentou: - Além do que acabei de ler, este testamento tem mais uma cláusula que passo a citar: - "A D. Shirley Adams e sua filha, Anna Adams, ficarão proprietárias dos anexos da casa e o nosso filho, Chris Ronald Junior, terá que assumir os compromisso dos pais de garantir o seu sustento até à sua morte."