Capítulo 2: Reencontro

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Essa voz...como?

QUE PORRA É ESSA?! COMO ESSE FILHO DA PUTA VEIO PARAR AQUI, OH CÉUS, ELE TÁ AQUI. O ARROMBADO TÁ AQUI. ELE REALMENTE ESTÁ AQUI, COMO ELE TÊM CORAGEM DEPOIS DE TUDO O QUE ELE FEZ!

 - O que? Co-co-mo você veio parar aqui? Você não estava em Paris?  Você deveria estar no seu intercâmbio. O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI, LUCK? OH MEU DEUS, VOCÊ REALMENTE ESTÁ AQUI! -  Despejei tudo de uma vez, logo deixando o potinho de comprimidos cair diante aos pés, pois a velocidade que me virei e enrosquei em seu pescoço foi assustadoramente rápido.

Seus braços circularam minha cintura, me dando impulso o suficiente para enroscar minhas pernas em seu quadril. Oh céus, ele é muito gostoso.

- Eu voltei pequena, não aguentei ficar longe de você - Sem que eu percebesse, o Hansey grudou nossos lábios, um beijo quente e caloroso começou a se formar. Que saudades desse canibal, que adora me lamber.

Me desgrudei do mesmo com a maior violência possível, ele tá fodido. Comecei a estapeá-lo enquanto o ser dos infernos á minha frente tentava se defender, com a maior cara de interrogação que eu já vi. Também, em menos de 2 minutos nós nos beijamos e eu já estou o estapeando.

- PARA COM ISSO SUA LOUCA ENCAPETADA. QUAL É O SEU PROBLEMA?! EU DEIXO O INTERCÂMBIO POR SUA CAUSA, VENHO ATÉ AQUI DE MADRUGADA E É ASSIM QUE VOCÊ ME RECEBE?! - Indagou-o perplexo, agora tentando desviar dos meu chutes, é, Muay Thay faz efeito.

- LOUCA ENCAPETADA É A SUA MÃE, SEU PUTO DO CARALHO. E É DESSE JEITO QUE EU TE RECEBO SIM! VOCÊ VAI EMBORA, NÃO ME AVISA NADA, E QUANDO VOLTA, VOLTA ACHANDO QUE EU TENHO BOLA DE CRISTAL PARA ADIVINHAR QUE VOCÊ VIRIA. EU QUERO TE MATAR MUITO .QUANDO ESTIVER ANDANDO NA RUA, EU REALMENTE ESPERO QUE O SEU CHINELO ARREBENTE! - Eu sou muito má.

Quando fui acertar um soco nele, o mesmo agarrou meu braço e virou-me , me puxando e fazendo com que minhas costas batesse um pouco acima de sua barriga, pois, 1,89 para 1,57 à muita diferença.

- Não se faça de durona Lily. -  O viado aqui atrás sussurrava perto do meu lóbulo, mordiscando-o, enquanto passeava com suas mãos gélidas por minha cintura, me causando calafrios_ Nós dois estamos com saudades um do outro. Sabe, o tempo que estive em Paris eu não fodi com ninguém, apenas porque só o seu corpo me deixa excitado ao ponto de doer. Vamos matar as saudades pequena, por favor.

- Eu vou é matar você. - Desprendi-me dos seus braço, caminhei para longe de Luck. Ele era perigoso.  E eu sabia disso, pois na hora da foda ele conseguia me levar ao inferno, pois com nossos corpos quentes e suas palavras pecaminosas, nem o céu nos queria.

Luck não gostando da distância entre nossos corpo, caminhou em minha direção. Já eu? Caminhava para trás. QUE PORRA DE PAREDE. TANTA COISA PRA CONSTRUIR EM UMA CASA, E ELES VÃO E CONSTROEM PAREDES. MAS QUE INFERNO. Fiquei encurralada na maldita parede, não podia fugir. Desde pequena ( não que eu tenha crescido muito) aprendi a ficar e enfrentar de frente. Então não ia ser agora que abaixaria a cabeça. Hansey apoiou suas mãos em volta do meu corpo, me incapacitando de tentar algo.

- Lily, só se passaram cinco meses - O filho da puta ainda tem a audácia de dizer "só"?! - Eu preciso do seu corpo sobre o meu, eu preciso de você cavalgando sobre o meu pau. Ah pequena, se você soubesse o quão duro estou nesse momento só de pensar nesse sua boquinha me engolindo inteiro, ah, delicioso.

- Só uma pergunta, você ta gemendo sem ao menos eu ter feito nada? Estranho. Muito estranho.

Luck riu nasalado, colando sua testa á minha. Seus lábios estavam tão perto que pude sentir sua respiração se chocando contra a minha, que apenas por olhar sua boca desenhada e ter esses malditos olhos me encarando, meu corpo já entra em êxtase.

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