Capitulo 1

290 11 29
                                    

-Luana, menina come alguma coisa antes de sair-dona Lúcia tentava me convencer

-Dona Lucia eu preciso ir, to atrasada! Se não perco o ônibus-digo catando a mochila

-Eu peço pro Ricardo te levar-faço uma carreta-Vamos menina uma vez não faz mal. Sem comer você não sai. Não sei porque estudar tão longe, e em escola pública sendo que seus pais pagavam a melhor pra você. E ainda ir de ônibus todos os dias sendo que tem um motorista a seu dispor! Eu realmente não te entendo-aquela mulher de cinquenta anos dizia indignada, a mulher que me criou. Como eu a amava

-Não adianta dona Lúcia, essa aí é cabeça dura-Pedro da um beijo na bochecha da mesma e senta na mesa ao meu lado, antes ele para pra enfiar a mão no meu cabelo e bagunça-lo-Pode deixar que eu levo ela de moto-ele me encara- e eu não aceito um não como resposta-diz antes de eu me pronunciar

Eu apenas concordo e como o meu café quieta. Pensando em qual seria a desculpa pra chegar de moto com um menino que ninguém ali nunca viu.

Pego o meu telefone e mando mensagem pra Carol dizendo que não era pra me esperar na parada dessa vez, e a mesma me enche de perguntas às quais eu ignoro, mais tarde eu respondo pessoalmente

-Ja tá pronta?- Pedro me pergunta enquanto se levanta

-So vou escovar os dentes-digo enquanto vou correndo em direção às escadas

Escovo os meus dentes e passo perfume, antes de sair paro no espelho e dou uma conferida em minha roupa. Pego um casaco e marro na cintura, vai que né, e jogo minha mochila nos ombros

 Pego um casaco e marro na cintura, vai que né, e jogo minha mochila nos ombros

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-Vamos?-paro ao lado da bancada da cozinha

-Vamos-Pedro sorri e passa o braço pela minha cintura

Vamos até a garagem e ele escolhe uma moto. Subimos e fomos em direção a minha escola.

Quarenta minutos depois ele estaciona em frente a minha escola, quando eu disse que era longe eu não estava brincado, eu desço e tiro o capacete e entrego a jaqueta de couro que ele havia me obrigado a colocar

-Boa aula, quer que eu te busque?-ele diz prendendo o capacete

-Não precisa, vou pro trabalho direto com a Carol-digo ajeitando a mochila

-Beleza então mana, até mais tarde-ele diz me abraçando

-Valeu pela carona pê-digo saindo do abraço, ele me da um beijo na testa e sobe na moto de novo

Me viro e todos os olhares estavam direcionados para mim, eu hein esse povo não tem nada o que fazer não? Vejo o meu grupo de amigos e vou direto pra lá

-Anos se passaram e eu ainda não superarei a beleza do teu irmão-Carol diz com a mão no peito-Você só tá perdoada por não ter respondido minhas mensagens pela essa visão que fez ter levantado da minha cama valer a pena

O dono do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora