Capitulo 7

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-Menor cuida dela tá?-pedro diz na porta da cafeteria enquanto me abraçava

-Sim senhor, dessa aqui não me desgrudo-ele diz e da um peteleco na minha cabeça assim que o Pedro me solta

-Eu sei me cuidar sozinha-digo passando a mão aonde ele havia dado o peteleco e o fuzilando com o olhar

-Eu sei que sabe, mas só pra garantir-Pedro diz dando de ombros

-O baile sexta vai rolar né?- menor diz pro meu irmão

Acredita? Os dois já tão melhores
amigos, até convite pra baile já rolou

-Não vamos perder por nada-ele diz se despedindo

-Bom, vamos buscar as suas coisas então-menor diz e seu telefone toca-marca dez lua-ele se afasta um pouco, não muito apenas pra ter mais privacidade, e atende o celular

Sua expressão mudou completamente de relaxado pra preocupação. Minutos depois ele volta tentando disfarçar a preocupação

-Papo reto vou te levar pra casa-ele diz indo pro carro

-Qual foi menor? Manda os papos-digo entrando no carro

-Estão com um problema na segurança, eu preciso ir resolver, te deixo em casa tudo bem?-ele disse rápido

Estávamos perto da minha casa, em menos de quinze minutos ele já havia me deixado na porta de casa e dado um beijo em minha testa ao se despedir.

Por um milagre meus pais estavam em casa, mas os dois ignoraram minha presença e eu fiz o mesmo

-Bom dia Dona Lúcia, tudo bem?- digo dando um beijo em sua testa

-Lua menina, já estava preocupada com você. Já comeu?- ela diz preocupada

-Já sim, estou bem prometo-digo olhando em seus olhos

-A gente comeu juntos Dona Lúcia-Pedro aparece e pisca pra mim

-Vocês dois só aprontam viu, só me dão trabalho-ela diz saindo e eu solto uma risada fraca

-O Vitor tá lá em cima? - pergunto e ele assente- Vou lá falar com ele

-Boa sorte, ele tá com raiva por causa de tudo

Assinto e vou ao andar de cima, parando em frente à porta de Vitor e bato na mesma

-Vi?- digo pondo a cabeça pra dentro

-Oi Lua- ele diz se sentando e força um sorriso

-Como você tá?-digo entrando e me sentando ao seu lado

-Uma merda, eu não quero dirigir caralho de empresa nenhuma e muito menos ser advogado-ele faz uma careta

-Eu sei que não-digo me ajeitando na cama e o deitando no meu colo

-Mas nossos pais não aceitam isso, dizem que não vão ter filho vagabundo. Porra Lua todo mundo sabe que meu sonho é ser fotógrafo cara

-Você tem que pensar mais em você e menos neles. Mais no que você quer e menos no que eles querem

-Ah Lua é fácil falar, mas não é tão simples

-Mas nada, quem vai ter que cursar a faculdade?

-Eu vou mas-eu o corto

-Quem vai ter que passar o resto da vida frustado porque não seguiu seu sonho?

-Lua não é bem-eu o corto mais uma vez

-Mas nada Vitor, tá na hora de você parar de viver a sua vida pros nossos pais e começar a vivê-la pra você-digo e ele me encara

-Você tá certa, porra Lua quando foi que você que passou a dar os conselhos aqui? Isso não pode estar certo devia ser ao contrário-ele diz me fazendo rir

O dono do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora