Capítulo 2

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-Ta bom, eu já entendi. Ficar longe do Matheus, check-  digo revirando os olhos cansada daquela conversa

-To te falando na sinceridade, ele não é flor que se cheire- carol diz enquanto limpamos as mesas, cansadas após um dia de trabalho

-O Caíque que ta chegando? Nem acredito que terminamos de limpar isso aqui-digo cansada e tentando mudar de assunto

-Quem vem é o Dimenor, ele já ta la fora-ela diz olhando a tela do celular

-Não lembro dele-digo pegando minha mochila

-Mulher pensa num boyzinho daqueles, deu até um calor aqui-ela diz se abanando e eu dou risada da sua idiotice- mas vamos logo, não to afim de ouvir ele enchendo o saco por termos demorado

Assento e vamos as duas em direção a saída, um Land Rover preto nos aguardava, entramos em silencio

-E ae Di, como você ta?- carol diz assim que entramos

-Tranquilidade maninha, e você suponho que seja a Luana certo?- o menino disse se virando para tras e nos encarando

Senhor amado, essa menina só conhece deus grego. Puta merda, Carol como você ainda não teve um ataque do coração? To entendo exatamente o calor que ela tava falando

-Satisfação, a própria-digo sorrindo

Seguimos em direção a minha casa. Nós não paramos de conversar nem por um momento.Dimenor era novo, devia ter por volta da nossa idade e era impossível ficar cinco minutos com ele sem se acabar de rir.

Eu sentia falta dessa leveza que ele e a Carol esbanjavam. Meus pais eram o oposto daquilo, sempre sérios e pesados. O tipo de pessoa que só de entrar no lugar o clima pesa. Sempre odiei isso.

-Quando a Carol disse que você era rica eu pensei que era exagero- ele diz estacionando em frente a casa

-Eu não sou rica, meus pais são. Eu vivo com o salário do restaurante-digo respirando com calma tomando coragem pra sair do carro

-Pois se meus pais fossem ricos assim eu não mexia um dedo tio-Menor diz e a Carol concorda

-Pois num é? Falo isso pra ela o tempo todo-ela responde tirando cinto

-Espera aqui tá? Eu vou com a Carol lá dentro, se um dos seguranças vierem te incomodar, diga que está comigo e pra qualquer um que tiver problemas contigo vir resolver pessoalmente comigo, tranquilo?-digo assim que sai do carro

-Check-ele assente

-Vamos?-digo e ela assente

Não que fosse a primeira vez que ela ia em minha casa, mas eu não queria esbarrar com os meus pais de forma alguma. Eu sabia que se encontrássemos com eles eu não poderia ir dormir na casa dela.

-Luana, finalmente você chegou-dona Lúcia diz quando nos estávamos prestes a subir a escada-Carol! Quanto tempo? Como você está?-ela diz assim que nota a presença da Carol

-Eu vou ótima Dona Lúcia, e senhora? Já estou sentindo falta da sua comida-Carol diz enquanto Dona Lúcia a abraçava

Ela falando bonitinho assim até parece gente né?

-Não seja por isso o lanche está quase pronto, insisto que as duas fiquem e que convidem o amigo de vocês também

-Dona Lucia a gente tá tão atrasada-sou cortada

-Nós adoraríamos, vamos lá em cima deixar as coisas e assim que voltarmos chamamos o nosso amigo, tudo bem?-a Carol diz me cortando

Será que essa menina cheirou alguma coisa? Qual o problema dela. Meus pais podem chegar a qualquer momento e se eles encontrem o Dimenor aqui, não vai ser legal pra ninguém

O dono do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora