Depois da trágica morte dos pais, Laura passa a viver em um internato jovial. Lá ela faz amizades, vive coisas que nunca viveu e conhece Peter, seu mais novo colega de quarto. Chato, arrogante, porém com uma beleza indescritível.
E com uma coisa qu...
Antes de começarem a ler, esse capítulo contém violência, como vocês podem ver no Gif acima. Se sentirem algo ruim quanto a isso, peço que não lêem. Mas se quiserem ir adiante, vamos lá.
Boa leitura ;)
Autora. *********** Laura.
Meu sorriso se abriu quando eu vi que não estava errada sobre pensar que Cami e David tinham alguma coisa.
Peter abriu a porta do quarto deles e eles estavam se beijando apaixonadamente.
A primeira reação de Peter foi: cerrar os olhos. Ele não acreditava naquilo.
Cutuquei o braço dele e ele me olhou.
" Vamos sair daqui " gesticulei sem sair som.
Ele fez que sim e saímos do quarto sem falar nada.
- Sabia. - murmurou.
- Não é lindo? - perguntei.
Ele me olhou e cerrou os olhos.
- É... é lindo, mas... é uma surpresa para mim. Ver meu melhor amigo com minha prima. - ele falou.
- É uma surpresa e tanto. - comentei
Estávamos voltando pro quarto e avisei pra ele que ia tentar achar um livro na biblioteca. Ele parece não ter me escutado, mas assentiu olhando pra baixo perdido em pensamentos.
- Espera! - ele chamou. Me virei e o olhei. - Toma cuidado.
- Sim, senhor. - brinquei e fiz continência. Ele riu.
Deus, ele podia parar de sorrir assim.
Sorri de volta e me virei tentando expulsar a imagem de seu sorriso da minha cabeça.
A biblioteca ainda estava aberta. A escola a noite era sombria e escura. Nenhum sinal de alunos e funcionários. Só havia eu ali, indo na biblioteca de noite.
Escutei passos fortes atrás de mim. Me virei, mas não havia ninguém.
Alguém me puxou por trás e me empurrou para o chão. Bati a cabeça e fiquei meio zonza, porém abri os olhos logo depois.
Jason Mraz.
Pavor tomou conta de mim.
Já ia gritar socorro, mas ele fechou minha boca com sua mão gigante e forte.
Tentei me debater, ele me levantou do chão e seu rosto estava muito próximo do meu. Sua expressão só tinha ódio e raiva.
Ele me levou para um lugar mais afastado. Vi que era para a floresta perto do lago. Ele me jogou no chão com rapidez.
- Você vai ver o que eu sou capaz de fazer, sua garota infernal. - ele gritou.
Comecei a chorar, morrendo de medo do que ele podia fazer comigo. Eu não devia ter ido para a biblioteca.
Ele se aproximou de mim e bateu na minha cara. Depois socou minha bochecha. Eu sentia uma dor insuportável e eu fiquei apavorada do que estava por vir.
Decidi lutar.
Ele queria lutar? Tudo bem.
Chutei a parte íntima dele com toda minha força.
- Aaaaiiii!! - ele gritou de dor.
Me levantei e comecei a correr. Sentia ele se aproximando de mim cada vez mais rápido.
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Ele conseguiu me alcançar e me imobilizou contra ele. Fiquei sem ar e jurei que ia desmaiar, mas ele me bateu de novo me fazendo acordar.
- Por favor... para - pedi com a voz fraca e ofegante, cheia de dor.
- Sua merdinha, eu vou te machucar muito. Se prepare-se. - ele falou com uma voz demoníaca.
Lágrimas desciam e soluços ocorria em mim. Eu estava com medo. Queria sair dali. Ele ia me machucar, ou pior! Me matar.
Gritei.
Ele me jogou no chão, subiu em cima de mim e começou a tirar minha roupa a força.
