Capítulo 2

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Feliz Aniversário Natalina! Parabéns, seja muito feliz! Sorte, amor e dias especiais. 

AVISO IMPORTANTE!!! NÃO SHIPPEM!!!! ALERTA NÃO SHIPPEM!!!!

   Matteo

─ Mochila nas costas, Matteo. – Luigi resmunga quando ligo os motores. – Não helicóptero para tudo que é canto.

─ Quando foi que virou essa velha reclamona, Luigi?

─ Quando coloquei a mochila nas costas achando que ia caminhar pelo mundo e descobri que ia sobrevoar.

─ Se podemos chegar mais rápido, por que não aproveitar? – Eu não entendo isso.

─ Não quero chegar a lugar nenhum, lembra? Só quero... o caminho. O que vai acontecer, entende?

─ Sim. Em meia hora estamos em Creta. – Ignoro os resmungos, ele faz careta.

─ Não vamos ficar o tempo todo na tal mansão Stefanos, vamos sair e ver gente. Ouviu? Piscina e cerveja tem na sua casa, não precisávamos sair de Florença.

─ Sim senhora, vovó. – Ele me empurra. – Vou derrubar o helicóptero. Se comporta.

─ Chegamos, deixamos as mochilas e sairmos. Entendeu? A casa está vazia, não precisamos ficar lá. Só... só voltar para dormir, no caso de alguém ter a infeliz ideia de dormir. No caso você.

─ Sim senhora.

─ Para de me chamar de senhora. Ah! Esquece restaurante, come qualquer coisa pela rua. A viagem não é sobre culinária.

─Saudades meu melhor amigo. – Respondo e ele suspira.

─ Sou o diretor de entretenimento, você é no máximo o nutricionista do projeto vamos conhecer o máximo de lugares que conseguirmos em trinta dias alucinantes. Já se foram vinte dias.

─ Foi intenso, sabe disso, quase fomos presos em Paris, nos perdemos por dois dias inteiros em Nice. Ficou bêbado em Monaco e só foi ficar sobreo em Chipre.

─Levei duas, duas gatas lindas para o quarto e dormi. – Ele nunca vai se perdoar por isso. – Culpa sua que quis provar aquela bebida estranha e forte em Atenas, minha cabeça ainda está explodindo.

─ Na Grécia como os gregos. Eu gostei, bem forte, mas muito saboroso. Levei uma garota só para o quarto e garanto que não dormi, aliás não dormi ainda. – Me concentro nos instrumentos enquanto sobrevoo o mar Egeu em direção a ilha de Creta. Os amigos dos meus pais ofereceram a casa por uns dias. Nem sei por que aceitamos, um hotel seria bem melhor, mas o Luigi adorou a ideia, por conta da lancha e dos jet-ski.

─ Duas noites em Creta, depois vamos pegar o helicóptero, voltar para Atenas e vamos de trem para Istambul, o resto da viagem do meu jeito.

─ Sim, Luigi, como combinamos, vamos de Istambul até Florença por terra. Parando sem destino.

─ Não vamos ficar nem dez minutos na tal mansão. Deixar as mochilas...

─ Ta repetitivo, senhora.

─ Se continuar engraçado assim vou acabar passando mal. Sabe que por dentro estou tendo um ataque de riso do tipo que falta ar. Por que somos melhores amigos mesmo?

─ Por que sou o único que aguento esse seu jeito irritante de quem não consegue ficar parado dois minutos.

─ Cinto de segurança me prende. Papai Conan me entende. – Luigi realmente tem esse lado que lembra meu tio Kevin. Ele odeia avião, carro e tudo que o faz se sentir preso, gosta de ar e espaço. Luigi é assim. – Nunca seria capaz de ficar horas voando por aí como você. Salvei sua vida do tedio sendo seu melhor amigo. Você é bem paradão.

Série Família De Marttino - Doce do Amor (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora