Boa noite!!
Segue capítulo 01 e daqui a pouco já posto o cap. 02. bjs
Ao anoitecer, seguimos de Uber até o hotel para jantarmos juntas. As duas estão tranquilas e parecem curiosas pelo meu pedido. Conversamos sobre a semana, coisas da empresa e outras besteiras de mulher. Comemos e demos risada.
Kira já sabia sobre minha gravidez, minha avó havia lhe contado e perguntaram sobre a bebê.
— Como você está querida?
— Estou bem, vó! Sinto muito sono e estou mais comilona, mas fora isso, está tudo dentro do normal — Comento sorrindo e fazendo um afago em minha barriga.
— Eu sempre abusava na comida quando estava grávida — Vovó relembra com o olhar saudoso.
— Não vou cair nessa! Depois é um custo para perder — Digo com firmeza.
— Não exagere, mas também não deixe de comer algo que tenha vontade. Afinal, gravidez é momento para ser curtido, não levado como tortura.
Kira tem razão, o problema não é comer pouco e sim comer até se saciar.
— Gente, o assunto que tenho com vocês é um pouco mais sério. E por favor, sintam-se à vontade para dizer não, se acharem que irei atrapalhar — As duas se olham e depois voltam a atenção para mim.
Conto tudo que aconteceu ontem, tia Kira ficou brava, revoltada. Percebo que é o tipo de gente justa. Mas quando sente que foi injustiçada, se transforma e não deixa por menos.
— Você não precisa dele, Nina. Nada irá te faltar, é uma promessa — Kira anuncia com veemência.
— Obrigada, tia! Me sinto muito melhor sabendo que tenho apoio e suporte da minha família. Mas quero pedir outro favor, mas volto a dizer que não quero atrapalhar — Deixo essa mensagem bem implícita.
— Nada que venha de vocês irá atrapalhar — Minha vó se adianta.
Então penso por alguns segundos e comento meu desejo de ir embora, ficar durante a gravidez em Tóquio. A ideia é comemorada com entusiasmo e alegria. As duas apoiam e se põe à disposição.
— Clara, você irá ficar? – Vovó questiona com o semblante calmo e sereno.
Minha irmã me olha triste e responde com sinceridade.
— Vó, ainda estou terminando o colégio e fora que namoro, não quero abandonar a minha vida.
— Eu entendo suas escolhas. Sua irmã vai embora, porque precisa desse tempo. Mas, Clara, você ainda é menor e se precisar tomar alguma ação em seu nome?
— Já pensei nisso, vó — Tomo a frente da conversa. — Vou emancipar a Clara e assim ela pode praticar qualquer ato de uma pessoa com 18 anos. Inclusive, recebemos de herança os aluguéis de um prédio que meu avô paterno nos deixou. Vou deixar Clara como responsável por isso — Falo, pensando que depois terei que conversar melhor com minha irmã. Dar mais detalhes para que não tenha problemas.
— Bem, então estamos acertadas? — Pergunto para ambas. — Não há nenhum problema mesmo? Eu entendo se não puderem me receber — Falo séria, realmente irei compreender se não puder ir agora.
— Deixe de bobagem, Nina! Aquela casa é sua também — Vovó me chama a atenção. — Estamos mais que felizes em recebê-la. Mas deixe-me fazer um mimo à minha neta — Ela se remexe ansiosa e fala:
— Gostaria de fazer um tour por alguns países da Europa e levá-la comigo antes de irmos para Tóquio. O que acha da ideia?
Abro um sorriso de lado a lado.
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