Nosso Conto de Fadas

Irmã má

Boa tarde, pessoas. Espero conseguir postar pelo menos dois capítulos por semana, quero muito finalizar a história ainda em 2017. Bom é isso.  Beijos, até mais♥.

Lizzie

Sinceramente o fim de semana está muito melhor que se a gente tivesse na casa dos meus pais. Foi um dia preguiçoso, comemos besteiras, passamos o dia todo jogados no sofá assistindo filmes. Melhor sabádo possível. Elle e José sempre com seus comentários engraçados, não conseguem assistir meia hora de filme sem piadinhas. Estou tentada a acreditar que esses dois são alma gêmeas ou, gêmeos separados na maternidade. Estou escorada em Rodrigo estamos ocupando o sofá, enquanto Elle e José estão deitados no tapete.

- Está na minha hora.

Rodrigo confere as horas no celular, são sete horas.

-Fique mais esta noite.

Viro me e beijo seu queixo.

- Como tenho as roupas do fim de semana. Eu fico.

Beija meus lábios. O toque da campainha assusta a todos nós. José solta um berro, o filme da vez é um de terror.

- Deve ser a pizza. Eu atendo.

Pedimos pizza, porque para encerrar o dia com lacre total nada melhor que pizza. Quando abro a porta Melinda me encara, por essa eu não esperava. Opa, eu preferiria ver o entregador de pizza.

- Oi Melinda.

Ela olha me de cima a baixo, pela sua expressão acho que ela não aprova meus trajes, no caso uma camisa de Rodrigo.

-Boa noite, Elizabeth. Tudo bem com você?

- Com um pouco de ressaca, mas bem. Entre.

Afasto me para que entre. Entra, com uma cara de quem comeu e não gostou acena para o pessoal na sala, eles a encaram com um olhar nada solícito.

- Quer sentar?

Volta a olhar para mim.

- Não. É uma visita rápida, só vim lamentar pelo ocorrido de ontem, sei que se você fosse menos como é as coisas não teriam sido como foi, mas devo dizer que sinto muito. Inclusive sinto muito por suas tendências nada convencionais. É minha irmã acima de qualquer coisa e eu a amo.

Será muita falta de educação revirar os olhos? Deve ser e no momento minha querida irmã merece toda minha falta de educação.

- Obrigada por vir até meu apartamento mostrar sua condolências pela situação que eu passei.

Espero que ela saiba o quanto eu estou sendo irônica.

- Eu queria que tudo fosse diferente, Elizabeth. Mamãe sofre com seu comportamento, eu sofro. Você sacrifica o bem estar da nossa família pelos seus caprichos...

Ergo a mão pedindo que pare. Chegou a hora de colocá-la em seu devido lugar, pediu por isso.

- Melinda chega. Eu acho a sua vida uma merda, seus ideias uma droga. Acho sua vida pacata, chata. Acho você uma mesquinha, hipócrita, mas eu não tenho nada a ver com as suas escolhas, não tenho direito de ditar o que deve ou não fazer. Não tenho o direito de ditar minhas regras em você. Você não tem o direito de vir até aqui e falar asneiras.

- Isso ai diva.

Olho para José, sorrio para ele.

- Esse é o meu momento de brilhar não o interrompa, por favor.

Volto o olhar para Melinda, sua expressão não é das melhores.

-Esse tipo de pessoas que você anda, depravados, nojentos. Um viado sem chances na vida.