•• 5 ••

16 2 29
                                    


#No campo de jogos#

:Elisa e Paris: Então encontraram alguma coisa nova?

:Inês: Depende

:Paris: Como assim?

:Inês: É foi o que ouvis-te, posso falar contigo a sós? - as duas dirigiram-se para o ginásio - Eu vi uma coisa que ninguém viu, estava atenta à hora certa. A Ana apanhou um papel do chão e logo depois começou a sentir-se mal, se calhar leu-o ou assim, ou simplesmente tenha sido outra coisa e eu estou a fazer filmes.

A Paris desconfiada ao máximo de Ana e decidida a falar com ela. Paris dirigiu-se à Ana e esperou para ser o seu comportamento, não conseguiu decifrar nada então chamou-a à parte. Elas afastaram-se daquela zona.

:Ana: Não quero falar disso, obrigado.

:Paris: Mas o que é que se passou na sala? Pareces inquieta. - mentiu pois já sabia o que havia acontecido.

Ana sabendo o jogo que ela levava, pois viu-a a falar com a Inês e sabia que esta tinha falado com ela antes delas chegarem, entrou e fez-se de vítima.

:Ana: Eu devo de estar assim porque encontrei um papel no chão da sala e ainda nem o abrir, só senti que não devia de contar a ninguém o que aconteceu porque o próprio poderia estar lá.

:Paris: Realmente é verdade. tens aí o papel? Queres abrir agora?

:Ana: Claro, em ti posso confiar. - diz enquanto abre o papel cuidadosamente.

– Não é uma pista :P –
– Enganei-vos –

:Ana: Que desnecessário, mas acredito que seja uma pista depois desta. - Ana sabia que o papel tinha sido trocado, pois sabia que Paris lhe ia perguntar, prevenindo-se com um falso.

:Paris: Que brincadeira sem fundamento.

Acabaram de discutir o porquê do papel poder dizer aquilo e chegaram à conclusão de que devia ser alguém a brincar com elas para se desviarem do que realmente era. Elas andaram até aos bancos e sentaram-se a ver os rapazes a jogar futebol. Muitos deles realmente não sabiam o que estavam a fazer, apenas iam passando aos colegas, outros que andavam no futebol tinham a capacidade se deslocarem melhor e mais rápido. O Eduardo era exemplo disso, ele andava no futebol desde os seus 7 anos. Ele corria e chutava a bola de uma maneira que mais nenhum deles o fazia. A Inês não tirava os olhos dele e sempre que ele lhe dirigia a palavra ela só sabia brincar agressivamente, não conseguia ser amável com ele, apesar de se ver claramente de que ela o adora. Mal ela viu que o Miguel estava a dirigir-se aos bancos e que pouco atrás dele vinha o Eduardo, ela ficou vermelha e cheia de nove horas.

:Miguel: Então já descobriram quem foi que fez aquilo às gêmeas?

:Edu: Que estão a falar?!

:Ia e Ana: -dirigem-se para o Miguel- Ainda não temos nada em concreto, temos suspeitos, mas não o podemos revelar.

:Miguel: Mas nem um pouco, uma letra, NADA???

:Paris: Sim! Nada!

:Ia: Reunião, Ana, Paris!!

-Elas afastaram-se e foram falar, mas algo ou alguém estava a ouvir, mas quem seria???-


:???: Tenho que falar com a Ana, e rápido!!

Ana estava a vaguear pelos seus pensamentos, em vez de prestar atenção à conversa tão necessária pelo grupo. Enquanto falavam ouvia uma voz de fundo, ela sentia que chamava esta voz era imaginária e decidiu ignora-la. Apesar de ter decidido que devia ignora-la continuou a ouvir e cada vez insistente, até que olhou em volta e procurou alguém que pudesse estar a chamar por ela.

:???: Pssst, Ana?!

Ana olhou para trás, mas não viu ninguém, olhou e olhou para todo lado, mas ninguém apareceu.

:???: Em cima e atrás, Ana?!

:Ana: Vão indo que eu já vou ter com vocês... Preciso de refletir está nossa conversa e ver se surge mais algum suspeito.

Elas de certo perceberam que ela precisava de tempo para analisar a conversa, deixando-a sozinha.

Ana foi de encontro à pessoa que chamava por ela e logo está lhe disse:

- Eu tenho quase a certeza de que sei quem fez aquilo as gêmeas, estava a pensar em me juntar a ti, e contra a pessoa que tenho em mente. Tenho essa desconfiança à algum tempo e queria falar contigo, mas estavas sempre com alguém que tive de arriscar e te chamar.

:Ana: Pois apanhas-te me de surpresa, depois falamos com a minha ajudante.

:???: Ok, depois marcamos algo.

:Ana: Tenho de ir senão ainda te veem.


Sem SentidoOnde histórias criam vida. Descubra agora