Capítulo 18

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Tay comentou com Jurandir:

— Não vai adiantar de nada soltarmos ele na floresta para seguir.

— Eu também acho isso. Aqui é o território dele e facilmente iria nos despistar.

— Acha que o cara mau ali vai arrancar algo dele?

— Algo com certeza será arrancado. Não sei se será útil...

Scott viu que isso estava demorando muito, pegou um isqueiro e entrou na apertada cabine. O fuzileiro fez uma demonstração do estrago que uma pequena chama pode causar por queimar um pedaço de jornal, descrevendo que o que acontecia com o papel também poderia acontecer com o corpo humano, sendo retorcido e consumido até não sobrar nada.

O índio começou a suar e estava muito assustado, tentando soltar-se das cordas desesperadamente.

Scott acendeu a chama novamente e a aproximou da orelha do índio, que ficou apavorado.

— Diga-nos onde fica ou então já sabe o que vai acontecer!

O indígena resistia, dizendo insultos em tupi.

Cláudio disse:

— Veja só o que está nos obrigando a fazer. É só falar!

Scott ameaçou:

— Você é durão, tenho que admitir. Acho que terei que escolher alguma parte bem sensível. O que acha de uma orelha? Qual você prefere: esquerda ou direita? – falava enquanto puxava as orelhas dele.

— Pare! Eu digo, eu digo, mas afaste isso de mim!

Todos ali ficaram estáticos por alguns segundos.

— Então vocês falam mesmo!

Cláudio se gabou:

— Eu estava certo! – sorridente.

Matias agradeceu:

— Muito obrigado! Já me sinto bem agora!

— Fico feliz em saber.

— Como é o seu nome?

— Mena e o seu?

— Matias.

— Gostei do seu nome.

— Obrigado. Você sabe onde estão meus amigos?

— Os que estavam no pássaro de metal?

— Isso!

— Sei sim. Quer que te leve lá?

— Eu ficaria muito agradecido!

Eles saíram discretamente da casa e depois passaram pelo túnel secreto. Ao colocar a cabeça para fora, Matias viu um grupo de caçadores indígenas retornando com alguns animais mortos e voltou rapidamente, puxando Mena também.

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