LXXXIV

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- Harry?

- Uh?

- Quer ter quantos filhos?

- Não sei amor. Três?

- Três filhos?

- Sempre achei três o número perfeito.

- Bom... Pode ser apenas um e então seremos três.

- Queria pelo menos um casalzinho - falou fazendo um bico.

- Que diferença faz ser menina ou menino? Podemos ter um e ensiná-lo tudo.

- Ele ou ela vai ficar sufocado ou sufocada com tanto amor. Eu vou amar essa criança com todo o meu coração, ela não vai aguentar.

- Isso é ou muito fofo, ou muito louco.

- Fofo é a palavra.

- Eu acho que louco é o que se encaixa melhor - falou e deu uma risada.

- Você me enche de vergonha, Tomlinson.

- Eu sei, você me ama.

- So um pouquinho.

- Eu sabia - sorriu e apertou a mão do menor - eu quero uma vida completa com você.

- Vamos ter. Que tal uma casinha com uma cerquinha branca. O que acha?

- Teríamos de mudar pro subúrbio.

- Não! Fazemos a cerquinha aqui mesmo.

- Pra que uma cerquinha branca?

- Porque dizem que as pessoas felizes colocaram isso na casa.

- As pessoas felizes não ficam se preocupando com cor de cerca - falou Harry. Louis gargalhou.

- Tem um fundamento no seu argumento.

- Eu sei! - Harry olhou pra Louis - somos felizes sem cerca alguma.

- Bem falado - sorriu e se inclinou pra selar seus lábios - enfim, vamos comer algo? Eu to com fome.

- É larica - falou desconfiado. Louis arregalou os olhos.

- Como você-

- Louis eu tenho amigos que fazem bolonha, brawnie e fumam sempre, ou acha que a erva que pegam é só pra bolo? Eu conheço o cheiro muito bem.

- Mas a gente já tinha fumado há uns 15 minutos.

- Senti na roupa do Tristan amor - sorriu de lado - não te julgo tá bem?

- Ta bom Haz, agora vamos comer, por favor. Eu não aguento mais, preciso comer.

Love | lwt+hesOnde histórias criam vida. Descubra agora