Capítulo 1

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E cá estou eu, sendo guiado para meu novo local de trabalho, pelo meu pai... É, agora sou eu quem cuida da empresa.

Finalmente meu pai não tem mais poder sobre mim, ele não tem mais o direito de ocupar todos os segundos de todos os meus dias, porem, acho que cuidar da empresa vai exigir isso de mim.

Eu só faço isso porque... Bem, nunca soube o que fazer exatamente com a minha vida, mas, esse é com certeza um cargo promissor... Espero arranjar uma maneira de ser feliz. - Bem... Já estou feliz por não ser modelo. -

- Senhor Agreste, seu pai espera por você em sua sala. Fica no último andar. - Nathalie me atualizou.

- Ah, obrigado, já vou indo. - Digo enquanto deixava Nathalie e adentrava na empresa. Todos aqui são sempre sérios assim?

Eu parei em um local para olhar as ligações em meu celular. Volto a andar sem tirar os Olhos do celular, porém de repente, distraido, acabo me esbarrando com uma mulher.

- Ah perd... - Quando ia pedir desculpas a mesma me interrompeu.

- M-Me desculpa! Perdão eu sou uma tonta, desastrada e... E-Eu estou atrasada e... - Ela abaixou a cabeça e começou a pedir desculpas. Wow, a interrompi, por que ela se trata assim? Aliás, foi eu quem se esbarrou com ela.

- Ei ei, calma. - Rio fraco. - A culpa foi minha. - Falo.

-... - A mesma fica em silêncio.

- Você... Não estava atrasada para algo? - Pergunto.

- A-Ah, sim... Eu vou indo. - Ela respondeu com a voz um pouco baixa. -O que ela tem?- Logo a mesma entra em um elevador e eu vejo as portas se fechando.

Suspiro. - Mas que bela moça, não?-

Argh, esqueci que meu pai está me esperando para assinar o papel e bla bla bla.

Só espero não ficar igual a meu pai, parece que ele passou medo em todo mundo que trabalha nesta empresa.

Bem, esperei o elevador que leva direto a sala do meu pai - Que será minha logo logo - Adentrei no mesmo e apertei o botão do último andar como Nathalie me informou.

Assim que cheguei no mesmo, quando as portas se abriram eu já estava dentro da minha futura enorme sala, porém, meu pai estava brigando com a senhorita que me esbarrei faz alguns minutos.

- Sua idiota! Eu disse para chegar quarenta minutos mais cedo! E o que você faz?! Se atrasa! - Gritou meu pai. O que ele ta fazendo?

- P-Perdão... E-Eu não... Isso não vai mais acontecer. - Disse a mesma com a voz baixa e sua cabeça baixa.

- E não vai mesmo! Esta demit... - Antes dele completar essa frase eu o interrompo.

- Bom dia, pai. Já estou presente, podemos começar a assinar?. - Pergunto, torcendo para que ele deixe o assunto com a moça de lado.

Ele fica alguns segundos em silêncio olhando para mim, mas decide finalmente dizer algo.

- Sim, vamos. - Ele diz se afastando indo em direção a mesa que ficava em frente a grande parede de "vidro" - Ou janela exageradamente grande se preferir. - Dava para ver boa parte de Páris.

A moça de cabelos azulados começou a andar com a intenção de sair da sala. Mas eu entrei na frente da mesma.

- Qual é o seu cargo? - Pergunto.

-... Eu era... Secretaria... Do Senhor Agreste. - Respondeu novamente, "Era?", bem...

- Saiba que eu serei o novo dono da empresa, e... Não precisa ter medo de mim, não sou como meu pai. - Sussurro a última frase e faço gestos com a cabeça para apontar para meu pai, e rio um pouco. - Então saiba que não perdeu o emprego. - Sorrio.

 Hey, Adrien! - AU, Adrinette. Onde histórias criam vida. Descubra agora