Capítulo 2

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"Cá estou eu, mais uma vez sentado neste banco, neste parque, debaixo das grandes arvores sob este por-do-sol de primávera. É tão bom poder ver os primeiros rebentos florescendo que me esqueço do mundo e de todo resto, até mesmo de Laxus".

- Finalmente você decidiu aparecer não é mesmo Freed?
- Ouço Erza comentar por tráz de mim.

- Estava espairecendo, só isso! - Falei me dirigindo ao bar. - Lisana, prepare para mim um suco orgânico por favor.

- Porquê não faz o pedido para mim Freedizinho?!

- Porque tenho medo, tenho medo que você coloque veneno em minha bebida.

- Não sabia que o corajoso Freed também sente medo!

- Cá esta sua bebida Freed! E não ligue para o que minha irmã esta dizendo!

- Ainda bem que você não é igual a sua irmã. Você é muito preciosa Lisana, não mude nunca. - Falei e sai dali.

Fui andando pelas ruas de Magnolia, enquanto batia sobre meu rosto aquela brisa noturna e gostosa. A lua iluminando a noite, sem medo e radiante. Olho para ela e suspiro, a muito que Magnolia tem estado mergulhada em uma paz que até o quadro de missões da guilda está sendo deprimente de se olhar.

Chegando a casa começo por tirar a bata, depois retiro a camisa seguida pela calça, prendo meu cabelo em um cock mal feito e entro no compartimento onde fica minha cama, estava prestes a me desfazer de minha roupa interior quando vejo uma grande figura de cabelos loiros, alto, de bicepis bem definidos pois estava sem as roupas de cima e aquela sicatriz em formato de um raio atravessando o lado direito de seu rosto.

- Laxus?! - Gritei assustado enquanto tentava cobrir minha nudez. - C como foi que entrou?

- Já esqueceu Freed? O que for seu, também é meu.

- O que quer?

- Achei estranho o seu desaparecimento repentino. Onde esteve?

- Por ai! - Falei já coberto por um robi e me sentando em uma poltrona no canto do quarto de pernas cruzadas. - Pelo visto decidiste fazer um lanxinho em minha casa, minha cozinha!

- Também usei seu banheiro, mas não tem porque se preocupar! Já estou de saída. - Laxus pegou em sua camisa e saiu por aquela porta comendo sua sandes de presunto e queijo.

Laxus se foi e pude enfim tomar o meu banho. Mas enquanto a água escorria sobre meu corpo, me pus a pensar no que acabou de acontecer, o quanto desejei naquele momento ser beijado por aquela boca com a qual tantos sonhos e fantásias eu tenho tido, ser apertado em seus braços. Mas eu sei que tudo isto não passa de fantasias criadas pela minha mente. Tenho ciência que ele nunca me olharia da mesma forma que eu olho para ele.

Laxus é o meu pilar mas também a minha perdição. Preciso esquece-lo ou poderei terminar ainda mais machucado nesta históri.

Bom seria bom se fosse facil fazer, como é dizer.

Além Do Que Se VéOnde histórias criam vida. Descubra agora