+ 1 Na Fila

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Já estava pronto logo Cedinho para ir a escola, estava a espera de Herson para ir deixar me na escola. Assim que ele apareceu na sala ficou estático, provavelmente  estava espantado com o meu novo look, havia feito madeixas loiras e cortei o cabelo até um pouco abaixo dos ombros, acertei as sombras que já estavam totalmente grossas, lisei a barba toda, o uniforme ajustei mais as calças alonguei a polo, fiz uma maquiagem básica de homem, resumindo estava diferente.

- Terra chamando Herson kkkk. - estalava os dedos em seu rosto.

- Hãm?? O quê? - perguntou todo atrapalhado sem tirar os olhos de cima de mim.

- Vamos a escola, estas ai parado há 3 minutos.

- AHM OK, desculpa é que você...você esta lindo.

- Kkkk obrigado, vamos que acordei Cedinho hoje para fazer surpresa a Clara. - puxei lhe pelo braco em direcção ao carro.

- Tens que me apresentar a Clara, quero conhecer a melhor amiga do meu irmão.

- Trago ela no final de semana.

Saímos directo para a escola, durante todo trajecto Herson quase acidentou por duas vezes, segundo ele, eu é que estava a tirar sua atenção.

Pov Duda

Como sempre acordei teso, fui esticar uma matinal estava a pensar nele, sentia um tesão fudido quando pensava naquelas nádecas enormes, aqueles lábios, não demorava esporar. Estava decido que ele seria somente meu.

Atrasei um pouco para a 1 aula, quando entrei algo chamou minha atenção e certamente mataria meu coração: o lugar de Lua estava vazio, será que novamente ele não veio a escola? Sentei me no meu lugar, o professor de teatro falou que deve se começar a trabalhar nos temas que deu.

- Prof, eu ainda não tenho tema e a pessoa que tinha de fazer o trabalho comigo não vem desde a última aula.

- Não se preocupe, ele já já volta. AHM ai esta ele. - apontou para porta.

Foi quando minha atenção ficou voltada a ele, estava demasiado bonito, o visual novo dele realçava a beleza que antes não tinha visto.

- Fecha a boca sr Vasconcello. E saiam porque cada um hoje terá seu lugar particular para trabalhar.

Eu e lua fomos para o ginásio, os outros foram para outros lugares. Chegamos lá, ele quase não me dava bola para nada, não nos falamos nem nada, ele só lia os roteiros da peça.

- Você tem certeza que conseguira fazer isso? Já adianto que não será nada fácil. - esticou me a primeira folha.

- Porquê? Você me acha muito fraco para não dar vida a esse personagem.

- Eu não felei de você como gente, mas sim como homem, playboysinho, que é hetero. Porque terás que me amar intensamente, lutar por mim, defender me, o que envolve beijo , pegada e muito mais.

- É serio? Também cá entre nós, isso não è a primeira vez a acontecer e sei que curtimos muito. - me aproximei.

- Se estás a cantar-me vai perdendo seu tempo, você não curte homem. - sorriu sarcascaticamente.

- Mas eu aprendi com você, eu não sei o que acontece comigo, eu só penso em você, ontem eu quase pirei por não teres vindo, isso tudo porque eu te amo. - Assumi na maior cara de pau.

- Amh...( ele deu uma olhada no papel tentando procurar aquilo que eu falei). - Isso não está escrito aqui, estou a ver que és bom de encenação. - Ironizou ele.

- Para de piadas, eu estou a falar serio, e não è ficção não, eu te amo, ainda mais agora que estás lindo, eu sei que sentes o mesmo por mim. - Rasguei os papeis que estavam nas mãos dele, pois já estava a deixar me puto com aquelas piadas e falta se atenção no que eu falava.

- Você rasgou o roteiro mas ainda assim digo que não estava lá. - Me afrontou com o olhar. Derrepente voou para soma de mim, me encostando na parede e apertando me os braços.

- Me solta seu loco, o que está fazendo, eu não te amo Duda, você não merece meu amor, nem nada, e também vai tirando a cavalinho da chuva, eu já tenho namorado. - me soltei.

- O que? Você tem o que? - perguntou descontrolado aos berros.

- Você ouviu perfeitamente, e o pior você o conhece bem, Dercio, seu vizinho de carteira e casa. E por favor esquece essa história de amor. Eu só sou dele. - o provoquei um pouquinho mais.

- Pára de falar, para de falar, eu disse para parar de falar, eu vou matar esse desgraçado, ele não vai me tirar você. - andava de um lado para outro como um psicopata.

- Você tá loco, eu não sou nada seu.

- Mete uma coisa nessa sua cabecinha, se você não for meu não será de ninguém. - voltou a me segurar pelos braços.

- Esta a me machucar, e também, ai, eu não quero você.

- Você è somente meu, ouviu, somente meu, meu meu meu. - me beijou e soltou me saído nas pressas do ginásio.

Me soltou e saiu, numca tinha visto Duda muito alterado como hoje, meu deus onde eu fui amarar meu burro. Tentei segui-lo para acalma lo mas nada adiantou.

Certamente foi atrair do Dércio. Mandei SMS para Clara para tirar Dercio do pátio e levalo para directoria. Tarde de mais, quando cheguei lá, eles já estavam a se arrebentar feio, até a diretora chegar e leva los para directoria. Chamaram nossos encarregados.

Pov Herson

Estava tranquilo no trabalho com ana Paula, minha namorada de faixada, ela era minha melhor amiga, nos conheciamos desde a creshe. Eu sabia que ela gostava de mim, mas entendia tudo o que eu sentia pelo meu irmão, ela sempre torceu por mim. Meu celular tocou era da escola do meu irmão.

- Já estou indo.

Sai nas pessas, não estava a respeitar o trânsito, cheguei rápido na escola mal que entrei o vi chorar nos braços de outro homem, aquilo me matou por dentro, ele só me notou quando eu disse boa tarde, veio me abraçar.

- O que foi, alguém te machucou. - perguntei desesperado.

- Não, não exatamente, eu já não quero estudar aqui. - Implorei para meu irmão.

- Você vai estudar aqui sim, você não vai sair daqui. Berrou Duda sem se importar com a presença do meu irmão, pai dele e de Dercio.

- Eu não aguento te mais, você é agressivo, mau e não vou fazer mais trabalho com você. Me tira daqui.

- Eu irei aonde você for, então desiste. - apontou o dedo para mim.

- Parem, afinal quem você pensa que è para falar assim com ele, ele não é sua propriedade, ele faz o que ele quiser. - Pai de Dercio falou em minha defesa.

- Nossa, você também ta na dele nem? Vocês não podem e não vão ficar juntos nunca nunca nunca. - Foi apontando o dedo para Herson que até então estava abraçado a mim.

- Sai daqui seu loco, directora por favor eu posso levar meu irmão para casa. - A directora autorizou.

Ela deu ordem e fomo. Chegamos  em casa, mal que fechamos a porta ele parou a minha frente e me perguntou o que eu não estava a espera.

- Você me ama como irmão ou como homem?

Somente MeuOnde histórias criam vida. Descubra agora