Não demorou muito para os restantes alunos chegarem a sala e começar o barulho e a matansa das saudades, de seguida o professor de português, que logo deu trabalho de investigação para o final de semestre, graças a Deus não demorou muito a terminar a aula e fomos ao intrevalo e decidi ir conversar com minha amiga, Clara, a única que confio.
- Olá amiga como vai? - dei-lhe um beijo na bochecha.
- Bem, e você? A quanto tempo! - deu-me um abraço bem gostoso.
- Ai, cuidado partir me em dois. - puzemo-nos a rir e de seguida perguntou como foram minhas férias, a contei, ela também as dela. Senti algo me pegar, não dei tanta importância, mas Clara continuou a rir me e eu a perguntei o que se passava.
- Você não viu Duda te pegar a nádega? -Continuou a rir.
- Esse é outro, hoje ele escreveu que vai fazer minha vida um inferno, ninguém merece, vamos. - Arregalei os olhos.
- Te cuida bicha, esse vai te...- entrou uma SMS no celular de clara.
- Pára de zoeira cara,porque está a me mandar SMS enquanto estás aqui. - questionou Clara visilmente irritada.
- KKK, ayé?! O que diz? KKK
- Me encontra no ginásio, vem buscar seu celular. Duda. - Filho da mãe.
- Era só o que me faltava, ninguém merece esse castigo, vou lá.
Saí em direção ao ginásio, pois lá quase ninguém ia, estava fechado desde que uma aluna foi violada.
Cheguei lá, a porta estava destrancada, vi umas pétalas de rosas vermelhas espalhadas no chão do ginásio com setas indicando o trajecto que eu tinha que seguir, achei estranho, mas fazer o quê? Eu queria meu celular e ver onde isso ia terminar.
- Meu deus, que coisa linda e romântica. Ele me ama! - imaginei.
Por um dado momento tentei me conter, não me impolgar, porque de todas histórias que já ouvi a respeito dele não tiveram um final feliz. Contive minha emoção, continuei andando.
Mal virei para o corredor do banheiro dos rapazes, fui encostado na parede com uma força extraordinária, uma mão enorme cheia de veias e pelos loiros no meu pescoço, entrei em pânico, estava a ser inforcado e sem chances de me defender, esperniei, batia o peitoral dele de nada serviu.
- Não adianta escapar de mim, eu falei que esse semestre você seria meu e vou cumprir com minha promessa. - Falou Duda todo ofegante.
Derrepente senti seus lábios tocarem nos meus, sua língua pedindo permissão para invadir minha boca toda. Não dei espaço que ele queria, de seguida senti um soco em meu estômago que imediatamente minha boca abriu e ele me beijo a força.
- Ai, ai, ai. - Reclamava de dor na barriga com as duas mãos segurando ela.
- Você não me escapa, será meu esse semestre, somente meu.
- Você tá loco? Até ontem não davas a mínima para mim o que quer? Devolve me o celular por favor.
Estiquei minha mão em sua direcção para que me devolvesse: Sem sucesso, puxou me novamente até seu peitoral e me roubou um beijo novamente, mas dessa vez dei um chute no pinto erecto dele que logo soltou meu celular para massagear seu pinto.
- Ai, ai, ai, olha só o que você fez com seu docinho bichinha de merda! - Reclamava ele todo vermelho. Fui até ele, segurei seu queixo em minha direcção olhei para os olhos dele e disse.
- Você já cumpriu com sua palavra, agora deixe me em paz, lindo.
Me agaxei e dei-lhe um celinho e saí dali directamente para casa. Graças a Deus Herson não estava, fui tomar banho e descansar, visto que meu dia foi puxado. Coloquei-me a pensar no beijo que ele me deu, era impossível crer que aquele playboy gostoso estava parado na minha.
- Duda, Duda, Duda. - rebolava como um louco na cama.
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Somente Meu
Ficção AdolescenteCom quem Lua irá ficar? Com um irmão obsessivo ou com um homem que demonstra o amor de forma violenta? Lua era um jovem sonhador, ingênuo que não conhecia o lado mau do ser humana. Sua ingenuidade chamou a atenção de Duda, um homem rude e mulhereng...