Capítulo 2

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Hoje na escola chegou uma aluna nova, eu acho meio estranho alguém chegar na metade do segundo bimestre... eu não fui falar com ela ainda, parece ser bem mais estranha que eu. Enfim bate o sinal para ir embora, é possível ouvir alguns "aleluia" na sala, como sempre eu enrolo um pouco para ser o último a sair, mas a garota nova não sai.

"Esse é o sinal de ir embora", digo tentando fazer com que ela saia.

"Oh, claro... Você sempre sai por último, entendi... ", ela responde com arrogância e sai da sala.

"Inimiga do ano... ", cochicho para mim mesmo.

Quando saio da sala vejo Gabriel me esperando do lado de fora, ele queria me dizer algo, mas estava procurando palavras para dizer.

"Desembucha"

Ele respira fundo e fala tão rápido que quase não entendo.

"Vou me mudar"

"Como é que é? ", eu temia isso.

"Vou morar em outro lugar"

Que belo, cena de filme...

"Então... Vou ficar aqui sozinho"

"Infelizmente", ele coça a cabeça enquanto fala.

"Tá, ok, tudo bem", na verdade não, nada bom.

"Vou morar na Argentina agora... "

"A-Argentina... Não é tão longe... "

"Você vai sobreviver aqui", ele tenta passar confiança colocando a mão no meu ombro.

"Vai vir me visitar nas férias? "

"Obviamente"

Nos despedimos com nosso aperto de mão e então cada um pega seu caminho, é bom que ele venha me visitar mesmo. Quando chego no ponto de ônibus vejo a garota nova, tento ignorar a existência dela, ainda bem que ela não entrou no mesmo ônibus que eu. Cheguei em casa e me deparo com o carro do meu pai, entro e ele me cumprimenta.

"Hoje é dia de chegar mais cedo? "

"Não, só passei para buscar uma coisa, mas já estou indo", ele beija a minha cabeça e vai até a porta.

"Pai, compra um daqueles biscoitos pra mim? "

Ele sorri e responde.

"Compro sim, fique com Deus, Dario. "

Ele sai e eu entro no meu quarto, jogo minha mochila para um canto e me jogo na cama, acabo dormindo.

Mais tarde eu acordo e lembro do livro que está na minha mochila, decido ver o que preciso... Nada muito difícil.

"Giz e velas para o pentagrama, uma faca para conseguir meu sangue e o livro... "

Vou atrás das primeiras coisas, desenho o pentagrama no chão do meu quarto e coloco as velas em volta.

Apago as luzes, pego a faca, me ajoelho próximo ao pentagrama e deixo o livro do meu lado, e então faço um corte na palma da minha mão, deixando o sangue cair em cima do pentagrama, logo, recito a frase que em latim que está no livro, quando termi...

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Apago as luzes, pego a faca, me ajoelho próximo ao pentagrama e deixo o livro do meu lado, e então faço um corte na palma da minha mão, deixando o sangue cair em cima do pentagrama, logo, recito a frase que em latim que está no livro, quando termino a frase um buraco se abre no chão onde desenhei e dali sai... O que parece ser a miniatura do Capeta...

"Mas... O que!? "

Antes do buraco se fechar, um avião de papel sai dele e pousa na minha frente, pego e leio o que está escrito.

"Não deve ser tão ruim

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"Não deve ser tão ruim... Ou bom... ", olho para o demônio e ele me da um crachá, é a identificação dele.

"Então seu nome é Chaul"

"Sim, senhor", ele responde batendo continência.

"Tudo bem, me chame de Dario, sem formalidades, somos amigos agora, certo? "

"Certo! "

"Agora... Vamos ver o que você sabe fazer... "

Nesse momento ele da um mortal, mas acaba caindo de cara no chão, eu comecei a rir.

"Vamos nos divertir muito, Chaul."

Um Pequeno DemônioOnde histórias criam vida. Descubra agora