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- Vê se te despachas Rita! - Eu mandei um berro para que a minha irmã ouvisse visto que eu estava na sala e aquela otaria ainda estava no quarto a arranjar- se para o jantar.

Hoje teríamos o jantar de Natal dos amigos mais próximos, visto que o dia 24 é dedicado á família então o nosso grupo de amigos decidiu que todos os anos no dia 23 de dezembro fizéssemos o nosso jantar e o que eu acho mais bonito e que este grupo vem a crescer de ano para ano.
Creio que daqui a uns anos teremos de alugar uma quinta só para o nosso jantar de Natal.
Só faltava cá ele!

Voltei a olhar para o meu relógio de pulso e bufei ao ver que tínhamos apenas 10 minutos para chegar ao restaurante e a Rita ainda não tinha saído do seu quarto.

- Epah eu vou afogar aquela gaja. - pensei para mim tão alto que até o meu pai que estava sentado no sofá ouviu e riu das minhas palavras.

- Vocês são do piorio. - o meu pai acenou negativamente com a cabeça.

- Já estou pronta. - a Rita finalmente apareceu na sala e eu olhei para ela de cima a baixo.

-Tanto tempo naquele quarto a arranjar- te para ficares a mesma abecula de sempre. - eu revirei os olhos.

- Está calada pacóvia tu és a mais feia da família. - ela disse com um ar sinico e eu deixei escapar um pequeno riso pois era tanta estupidez entra nós as duas que até da vontade de rir.

- Vamos mas é que já estamos mais do que atrasadas. - eu disse aproximando-se do meu pai e depositei um beijo já sua bochecha. - Até logo pai... Ou até amanhã.

- Portem-se bem meninas. - o meu pai disse.

- Não te preocupas paizinho. - eu e a minha irmã dissemos em uníssono.

Peguei nas minhas chaves de casa e na chave do carro e sai de casa sendo seguida pela minha irmã.

...

Finalmente chegamos ao lugar combinado e já conseguia ver a Mara, o Ruben, o Diogo, Ana, Diana, Jessica, Gonçalo  (Guga), Paolo e o João.

Estacionei o meu carro e tirei os pequenos sacos, com os presentes para todos,do porta bagagens.
A minha irmã fez o mesmo e finalmente fomos nós aproximando da entrada do restaurante onde já se encontrava o nosso grupo de amigos.

Cumprimentamos todos os que estavam presentes e finalmente prepapravamos-nos para entrar no estabelecimento.

- Bea espera um pouco. - virei-me para trás e vi Diogo e fiquei para trás juntamente com ele.

Ele entregou- me um dos sacos que carregava e eu apenas fiquei a olhar para ele com um ar confuso.

- Recebi isto do Renato e ele disse que era para ti. - ele explicou e eu peguei no pequeno saco.

- Obrigada. - eu disse e ele sorriu para mim.

- Fica á vontade pequena. - ele beijou a minha testa e caminhou para o interior do restaurante.

Pousei os outros sacos que tinha nas mãos e depositei toda a minha atenção no saco vermelho e brilhante que Diogo me tinha entregado.

Abri o pequeno saco e vi lá dentro uma caixa retangular de veludo azul.
Peguei na caixa e abri a mesma vendo um colar de prata com um "B" pendurado e coberto de brilhantes.
Era simplesmente perfeito e não puder evitar ficar emocionada com o presente pois dava apara ver que mesmo ele não sabendo que sou eu ele sabe perfeitamente os meus gostos.

Phases' || Renato Sanches Onde histórias criam vida. Descubra agora