Depois de sair do avião passei para os tapetes onde vinham as malas e esperei que a minha aparece-se. Bufei depois de olhar 15 vezes seguidas para o meu telemóvel vendo que ja havia passado meia hora e a minha mala ainda não tinha aparecido.
Passados mais 5 minutos finalmente vejo a minha mala ao longe e corri até ela quase deitando a baixo todas as pessoas que também se encontravam ali á espera das duas bagagens.
Peguei na minha mala e finalmente caminhei em direção á saída do aeroporto. Estava meia perdida ali dentro, nao conhecia nada daquilo a minha sorte era desenrascar-me no inglês se nao, estava tramada.
Quando cheguei ao exterior do aeroporto procurei por um táxi o que foi bastante complicado porque os que la estavam ja estavam ocupados e eu nao via mais sítios onde pudesse ter algum e nem sabia como chamar algum.
Quando finalmente alguém me ajudou eu entrei no táxi e dei o pequeno papel, onde tinha escrito a morada, ao taxista e este logo seguiu viagem.
Á medida que o carro ia andando eu ia observando a cidade e podesse dizer que até era bonito isto por aqui. É um pouco frio mas isso aguenta-se mais ou menos.
...
O taxista finalemnte parou o carro em frente de uma casa branca que nao era muito grande mas era sim muito moderna.
Paguei ao taxista e o mesmo ajudou-me a tirar a minha mala do porta bagagens do seu taxi.
–– Thank you. –– agradeci ao senhor e este apenas me mostrou um sorriso simpatico e entrou no seu carro de novo.
Virei-me para a tal casa branca e com a mala pelo chao caminhei até á porta da mesma.
Olhei para a campainha e vi o seu nome la marcado e sorri.
Nem queria acreditar que tinha sido capaz de vir até aqui.
Ganhei coragem e finalmente toquei á campainha e esperei algum tempo até a porta ser aberta.
–– Olá Tito. –– Eu disse animada e ele olhava para mim com os seus olhos arregalados.
Ele nao mexia nem um cabelo apenas me olhava espantado.
–– Epah que simpatia, nem me convidas para entrar nem nada. –– Eu disse em tom de brincadeira. –– Achas que é melhor eu ir embora?
Repentinamente senti o meu copo ser apertado, quase que esmagado e eu sorri mesmo estando quase sem ar.
–– O que é que tu estas aqui a fazer? –– Ele perguntou quase num sussurro e sem me largar.
–– Eu nem sei como vim aqui parar sinceramente, eu ia a casa de um amigo e vim ter aqui nao sei como. –– Eu brinquei mais uma vez. –– É o destino.
Ele finalmente me largou e olhou nos meus olhos.
–– És tao estúpida. –– ele sorriu fraco e eu bati-lhe no ombro.
–– Estúpido és tu. –– eu disse. –– vamos ficar aqui fora? Nao esta propriamente calor.
–– Claro que nao, entra. –– ele cedeu-me passagem e eu entrei na sua casa olhando depois para cada detalhe do seu interior, nem decorado em tons de branco e castanho. –– Podes sentar-te aí.
Eu sentei-me no seu sofá bege e ele sentou-se do meu lado.
–– O que é que tu estas aqui a fazer? –– Ele perguntou mais uma vez e eu revirei os olhos e bufei.
–– Continuas o mesmo burro Renato, Fogo. –– eu disse e ele olhou-me com um olhar ameaçador. –– Eu vim aqui para passar a passagem de ano contigo. É obvio nao é?
–– Estás a falar a serio? –– ele arregalou os olhos e mostrou-me um pequeno sorriso.
–– Nao Renato eu aqui para ir ai ao shopping. –– eu disse ironicamente e revirei mais uma vez os olhos.
Senti os seus braços fortes e e calorosos rodearem o meu corpo de novo e sorri fechando os olhos sentindo do cheiro do seu perfume e o calor do seu corpo.