Oorun

Capítulo 8- Quem.

Frio, cheiro de madeira podre, um tapete feito de pelo de Criguell com um cheiro desagradável. Axel estava em uma sala, jogado em cima de um tapete de animal. O lugar em questão era a casa do pântano. Quando ele acordou, ainda um pouco atordoado, escutou passos vindos de um cômodo próximo ao que estava. Ele estava apavorado, imediatamente ele correu para trás de um grande pote feito de um trançado de capim seco.

Ele escuta o barulho do piso de madeira rangendo atrás dele. Quando Axel olha para trás ele vê...- VÓ LIRA! Todas as pessoas pensavam que a senhora tinha morrido! Mas não, a senhora está viva! Como a senhora veio parar atrás de mim tão rapidamente? Quer saber? Isso não importa! Estou muito feliz por achar uma pessoa em que posso confiar neste lugar tão abominável. Lira abre um pequeno sorriso. A bisavó de Axel gesticula para ele se direcionar até a cozinha, em cima da mesa feita por madeira de Geed tinha uma cesta de alimentos parecida com a cesta que Ozupah tinha lhe oferecido posteriormente, tão bonitas e convidativas que doíam os olhos.

Lira se senta na cadeira feita do mesmo material da mesa e pega uma fruta da cesta denominada de tufaax, ela lança a fruta para cima e pega com a mão direita repetidas vezes. Lira gesticula para Axel se sentar na mesa com ela, ele concede o seu pedido. Quando Axel se senta na mesa, Lira para de jogar o tufaax. Ela estende a mão, e oferece a fruta para Axel. -A senhora quer que eu coma? Lira acena positivamente a cabeça. Axel pega a fruta e sente a mão da bisavó estranhamente gelada.

Começa a aproximar a fruta em direção a boca, quando ele olha para a avó vê que ela está rindo estranhamente. De repente, Axel lembra de uma das regras em que estava escrita no livro que sua própria bisavó tinha escrevido. -Vó, por quê a senhora não falou uma palavra desde que eu cheguei aqui? Ela olha para ele com incerteza e com agressividade. -Um dia eu quase comi uma fruta parecida com essa, mas graças a um animal nativo, eu fui salvo. EU NÃO VOU COMER ISSO.

Imediatamente, Lira se levanta da cadeira com um olhar fixo para Axel, neste momento a avó abre sua boca vagarosamente, as extremidades da boca começam a se romper, até o momento em que o maxilar dela se desloca, a cabeça de Lira começou a se direcionar para trás, até o momento que o pescoço não aguentou o peso de sua cabeça, e rompeu, a cabeça da avó caiu no chão, fazendo um imenso barulho.

O seu corpo permaneceu em pé, até que algo, começou a sair de sua traqueia, era um verme. Ele começou a abrir sua única cavidade visível, ela se dividiu em cinco partes, onde cada uma tinha uma média de duzentos dentes, somando no total, mil dentes. O animal( que, agora, não era mais sua bisavó) assumiu a posição de quatro pontos(pernas e braços encostados no chão) abriu sua cavidade bucal, e avançou em Axel.