39. Do you wanna date me?

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[Los Angeles - Califórnia]
Shawn Point of view

– Já estamos chegando? – perguntou a garota pela quarta vez em 5 minutos.

– Quase, para de me fazer perguntas. – respondi revirando os olhos, mesmo sabendo que ela não veria pois estava vendada.

– Achei a venda bem desnecessária. – ela batucava os dedos, nervosa.

– Assim você só vai descobrir o que é quando chegarmos exatamente no lugar. – ri e coloquei o meu cd para distraí-la.

– Poxa, você não tem o cd do Justin Bieber? – perguntou.

– Se você falar isso mais uma vez eu te jogo desse carro. – tentei falar firme mas no final acabei rindo e ela se juntou a mim.

Eu amo a risada dela, poderia ouvi-la o dia inteiro.

– Chegamos. – eu disse desligando o carro. – Não! – gritei antes que ela tirasse a venda.

– Eu não aguento mais ficar com isso na minha cara. – fui até o outro lado e a tirei do carro pegando ela no colo. – Ai! – ela exclamou de dor e eu comecei a rir.

Quando fui tirá-la do carro acabei fazendo ela bater a cabeça.

– Desculpa, eu to nervoso. – disse ainda rindo.

Fui caminhando com dificuldade até chegar no local exato, então a coloquei no barco e subi também.

Isso mesmo, barco.

Estamos na praia mais isolada que eu achei.

Tinham algumas velas para iluminar quando anoitecer, meu violão, e comida.

– Por que eu tenho a sensação de que estou flutuando? – ela perguntou fazendo uma careta engraçada, então eu tirei a venda de seus olhos.

Eu estava nervoso, com medo da reação dela, medo de dar tudo errado, ou até de alguém cair do barco e se afogar.

Quando eu tirei a venda ela ficou de boca aberta e sem palavras por alguns segundos. Isso é ruim?

Estamos na praia, será que ela tem fobia de mar e eu não sei? Puta merda.

– Não gostou? – perguntei.

– É claro que gostei, é incrível shawn. – ela sorriu pra mim. – Você arrumou sozinho?

– Digamos que eu tive uma ajudinha. – sorri amarelo. – Agora a gente pode comer? Esse nervosismo tá me dando fome. – ela assentiu rindo.

•••

– E tiveram varias vezes que eu dei de cara no chão em público. – ríamos contando histórias da nossa infância, estava sendo uma noite divertida. – Uma vez eu estava segurando o meu primo na piscina, ele era pequeno ainda, mas acidentalmente o larguei.

– Shawn Mendes, você é um monstro. – rimos. – Quando eu tinha uns sete anos, acidentalmente matei o meu peixinho.

– Como? – perguntei.

the airplane girl ;; shawn mendes Onde histórias criam vida. Descubra agora