Porções de Ilusões ✧

Namjoon

Tive problemas com o do Jimin, tentem atualizar o capítulo para aparecer.

❤

-X-

[ Ele se declarar do "nada" para você ] 

O dia amanheceu exatamente como você e Namjoon gostavam, o céu totalmente cinza com uma chuva que batia contra as janelas de casa e fazia aquele barulho tão bom e harmonioso. 

Durante a manhã, vocês mantiveram a sua rotina normal, e assim foi até depois do almoço, quando Namjoon teve uma ideia, que agradava muito os dois. 

No quarto de vocês que possuía quase todo revestimento em madeira, tinha uma janela imensa, com um grande espaço antes do vidro, o que possibilitava que vocês colocassem algumas almofadas ali e se sentassem. 

Namjoon ficou no lado esquerdo da janela e você do lado direito. Cada um segurava sua própria caneca com café quente, enquanto uma manta na cor preta cobria as pernas de vocês dois. 

Desde que começaram a namorar, você e Namjoon tinham conversar muito boas e produtivas, conversar sobre o futuro, sobre as opiniões que tinham sobre diversos assuntos, nunca brigando por descordarem de um ponto, mas sim debater mais para chegar em um acordo. 

Não eram como os casais fúteis, que ficam apenas interessados em mostrar que tem um relacionamento e esquecem de evoluir com o mesmo. Sempre acharam ridículo expor a relação de vocês, isso era coisa de pessoas imaturas. 

— Sabia que quando você passa as mãos no cabelo e fica olhando para um ponto fixo você fica muito atraente?— você começaria. 

Adorava observar Namjoon, ele tinha um jeito totalmente único e adorável. Era um pouco desastrado e meio desengonçado algumas vezes, já em outras assumia o jeito sexy e desejável, conseguia ir da água para o vinho em um estralar de dedos. 

— Você vive reparando em mim, não é?—  ele desviaria o olhar da grama molhada e olharia para você. 

— Dizem que o que é belo tem que ser observado, e com toda a atenção— você daria um sorriso, aquele sorriso que arrancava suspiros e sensações de Namjoon. 

— Deve ser por isso que eu observo tanto você— com aquele jeitinho que apenas ele tinha, ele daria uma piscadinha, fazendo seu coração acelerar mesmo que não fosse a primeira vez. 

Quando você se apaixona por uma pessoa, a sensação é única. Tem um frio na barriga, o nervosismo de falar algo errado, e alguma vezes, tentar fazer com que a pessoa repare em você. 

Obviamente que vocês deixaram algumas dessas coisas passar, como o nervosismo, já outras como sentir o coração acelerar e a vontade de ver a pessoa continuavam, fazendo com que vocês não deixassem a essência daquele amor se acabar. 

A chuva tinha se intensificado um pouco, fazendo o barulho da chuva ficar mais alto e o frio que entrava pela brecha da janela ficar maior. 

Namjoon se levantaria primeiro, pegando sua mão em seguida e indo até a cama junto com você. Os dois se deitaram um de frente para o outro, o Kim tinha uma de suas mãos em seu rosto, o acariciando como uma boneca de porcelana. 

— Já falei que amo você com o cabelo curto?— ele sussurraria, com aquela voz que você tanto amava. 

— Já falou, mas eu amo ouvir isso vindo de você.       

— Tem mais coisas que você gosta de ouvir vindo de mim? 

— Muitas coisas— você o responderia com uma risada baixa. 

— Tudo bem, vamos tentar isso— ele tiraria o cabelo do seu rosto.— Gosto quando estou vendo você dormir e seus lábios formam um biquinho. Uma das coisas que mais gosto de ver é você se trocando na minha frente, porque ai consigo ver a puta sorte que tenho em ter você na minha vida e poder chamar você de minha. A sensação de ter alguém como você ao meu lado é algo que ninguém nunca vai sentir igual, as conversas que temos com certeza não são todos os casais que tem e não vou deixar que outro tenha essas conversas com você, pois vou manter você ao meu lado para sempre. 

Namjoon pararia apenas para dar um beijo sutil em sua testa, depois voltaria a olhar para os seus olhos. 

— Não vou deixar de jeito algum, vou te manter ao meu lado até que os seus e os meus cabelos comecem a perder a cor e se tornem completamente brancos, até vermos os nossos bisnetos e contarmos para eles parte do que vivemos, até dissermos o nosso último "eu te amo", daqui a muitos e muitos anos.