slytherpuff? × ji+kook

ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ ᴏɴᴇ.

Oi! Como falei nos avisos, eu estaria modificando alguns capítulos. Vou postá-lo novamente e quando eu modificar os outros eu aviso no início de cada um.
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A única coisa que Jeon Jungkook odiava mais que seu professor de História da Magia, é a própria aula de História de Magia.

Tudo bem, ódio é uma palavra muito forte, mas Jeon é do tipo de pessoa que não liga muito para a História em si. O que aconteceu, aconteceu. Jeon Jungkook saber que isso aconteceu não irá mudar nada no acontecimento, certo?

Ou talvez poderia mudar, pois estamos falando de magia, mas esse devaneio não precisa virar contra ele no meio da sala de aula.

Além de História da Magia ser uma chatisse, ainda é junto com os alunos da Sonserina.

Não lhe entenda mal, Jungkook não tem nada contra a Sonserina. Ele até gostaria de ser da Sonserina, mas o Chapéu Seletor o quis na Lufa Lufa e ele não poderia reclamar, porque é uma ótima casa e seus colegas são legais — sem contar que o dormitório é perto da cozinha.

Jungkook tem algo contra um sonserino. Ou talvez esse sonserino tenha algo contra Jungkook. Ainda está para nascer alguém mais insuportável que Park Jimin. A relação dos dois lembrava-lhe da relação que Draco Malfoy havia com Harry Potter, com provocações menos preconceituosas, porém igualmente irritantes.

Digo, todo bruxo já leu Harry Potter, um livro que foi publicado até para os trouxas e virou um grande sucesso. Pelo menos nos dias atuais a rivalidade entre os dois parece ter cessado - exemplo que o lufano desejava seguir com Park no futuro, para acabar não enlouquecendo.

O sonserino não largava de seu pé, sempre conseguindo o tirar do sério desde o seu primeiro ano em Hogwarts; desde provocações envolvendo garotas, seus amigos, sua família e até provocações sobre o próprio Jimin.

A provocação sobre as garotas Jungkook conseguia ignorar com certa facilidade, pois não era um assunto que o lufano se interessava muito. Já aos seus amigos e família, bem, era um tópico complicado para Jeon: a afeição com a sua família praticamente foi destruída após o jovem se descobrir bruxo e suas amizades na escola nunca foram muito duradouras.

Todavia, o sonserino, com seu ego nas alturas, ainda tinha a cara de pau de se insinuar para Jungkook na frente de alguns sonserinos, que lhe seguiam quase religiosamente. Bem, ele não podia negar que Park era realmente bonito, mas o riso de sua plateia e a óbvia posição de chacota que o outro lhe colocava nessa situação eram humilhantes.

Ele já viu Park escondido com um garoto que não é mais de Hogwarts na estação de trem antes de retornar para a escola, mesmo que em Hogwarts ele sempre está com alguma garota. Então sabia que o garoto não fazia chacota dele por ele ser um garoto, e sim por ele ser quem ele é, um lufano sem graça.

Essa implicância que o sonserino tinha consigo lhe deixava fora de si. Ainda mais quando o loiro flertava com Jeon, pois, por dentro, ele desejava que não fosse apenas uma brincadeira de mal gosto. Qual é, não podiam julgar o lufano: Park era o único garoto que beijava garotos que ele conhecia em Hogwarts e, bem, não era uma opção de se jogar fora.

Mas só se ele não fosse tão babaca.

Jungkook sai um pouco dos devaneios e direciona o olhar para o sonserino sentado do outro lado da sala, também entediado. Ele está com a cabeça apoiada em sua mão, seus cabelos loiros bagunçados pro lado e claramente está entediado. Quando ele faz menção de virar a cabeça, Jeon volta o olhar para o professor Binns.

Ele está falando sobre a derrota de Albus Dumbledore sobre Grindewald, tópico que, pela primeira vez, chamou a atenção de alguns alunos.

— Diggory, pare de mexer em sua varinha, por favor. Não quero que ninguém saia daqui vomitando lesmas por um descuido — o professor diz para um lufano desastrado que Jungkook sempre esquece o nome, mas que provavelmente deve ser da mesma família do famoso Cedric Diggory, um rapaz citado nos livros de Harry Potter. Era mais um que não mereceu o destino que teve.