«Six»

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••• Flashback On •••

Me certifiquei que a porta estava trancada mais uma vez e suspirei passando a mão entre o rosto. Eu conseguia ouvir o som das pessoas lá fora, gritando e clamando por ajuda, mas o que eu podia fazer? estava tão perdida e sozinha quanto elas.

Me aproximei da televisão que estava baixinha e consegui ouvir as últimas palavras transmitidas pela televisão: Que deus abençoe esse mundo perdido. Vi que a transmissão havia acabado e caminhei até a janela vendo algumas pessoas tentando fugir sem sucesso daquelas coisas horríveis e nojentas.

Perfure o cérebro, é assim que se acaba com um deles. Lembrei das últimas palavras do senhor Dean do 156. Era um velho que realmente acreditava que o mundo podia acabar a qualquer momento. Ele estava certo.

Me levantei do chão, percebendo que o dia ja estava amanhecendo e corri até o quarto pegando a bolsa que preparei a mais ou menos a uma semana esperando algum sinal de que havia algo que abrigassem as pessoas ou coragem pra sair do meu apartamento de três cômodos.

Peguei uma faca ficando com a mesma em punhos e fui até a porta a abrindo vendo o corredor vazio e respirei fundo indo até as escadas de emergência descendo até o minúsculo estacionamento. Não eu não tinha um carro mas minha vizinha de porta, Sra Lil tinha um que foi deixado por seu marido. Ela não sabia dirigir então me "deu" o veículo dizendo que ele seria útil se fosse utilizado por alguém que soubesse como fazer aquilo andar.

Caminhei até o carro um tanto quanto antigo deixando minhas coisas no banco do passageiro e entrei dando partida. O dia estava amanhecendo e quando sai do estacionamento o mais rápido que podia.

Andei por algumas ruas tentando achar uma saída conseguindo pegar uma via que ia para o lado rural de Atlanta. Enquanto eu dirigia a uns 50 quilômetros por hora, o máximo que aquele carro de 1980 podia andar.

Várias coisas passavam pela minha cabeça como por exemplo o dia que eu sai de casa. Desde que eu me entendo por gente, meus pais brigavam. Papai era um corretor imobiliário e mamãe advogada. Eles nunca se deram bem e uma das perguntas que sempre rodeavam minha cabeça quando era pequena: se eles não se gostam, por que casaram?

Eu não tive irmãos pois meus pais passavam 60% do dia trabalhando e os outros 40%, bebendo e brigando. Por mais que minha infância tenha sido rodeada de brigas, eles realmente me amavam. Papai principalmente. Eu queria saber se eles estão bem ou pelo menos vivos.

Sou tirada de meus devaneios por uma fumaça que saia do motor do carro. reviro os olhos saindo do veículo abrindo o capô do mesmo vendo a fumaça cinza cheirando a queimado sair dali.

- droga! - murmuro e tento ver o que havia acontecido com aquela lata velha.

Tento de varias formas fazer o carro andar mas não obtive sucesso. pego minhas coisas do veículo. O Jeito seria continuar andando. Peguei minha mochila colocando ela nas costas e vasculho o carro tentando achar algo. Pego um maço de cigarros e contínuo meu caminho andando.

Passei o resto da tarde seguindo para o norte e pra minha surpresa e felicidade, não havia achado nenhuma criatura.

Optei ficar na floresta. me parecia um lugar melhor do que ficar no meio da rua. Eu não iria dormir. Pra falar a verdade, eu não dormia a dias.

Ascendo uma fogueira e pego com copo de noodles e um pouco de água quente. Após terminar minha refeição. Enquanto eu comia ou pelo menos tentava, sentia o vento frio me consumir.

(...)

Abri meus olhos um pouco assustada e percebo que havia adormecido encostada em uma árvore. Coloquei minhas maos no chão para me levantar quando ouço barulho de folha sendo esmagada. Ficou atenta ouvindo outro barulho e pego minha arma.

Ouço os ruídos de um andante perdido se aproximar e coloco o revólver em mira de sua cabeça. Quando eu ia atirar, ele tropeçou e me fez errar a mira. Senti uma dor terrível na região da cintura e coloquei minha mão ali vendo o sangue escorrer entre meus dedos.

O morto veio em minha direção e eu acertei um tiro em seu pescoço fazendo ele e minha arma caírem no chão. A dor se alastrou por meu corpo e eu me sentei entre as folhas tirando minha camisa. tentei estancar o sangue com ela enquanto lágrimas de dor caiam de meus olhos.

O sangue havia parado e eu com dificuldade peguei minha bolsa colocando um curativo ali. Arranjei forças e me levantei pegando minha arma. Barulhos parecidos com com os que aquele nojento morto no chão havia feito e peguei rapidamente minhas coisas. Droga! Ouviram os tiros! Arrumei minhas coisas e sai correndo vendo alguns deles me seguindo.

••• Flashback Off •••

(Annyeong! Sei que o capítulo está ruim e pequeno mas, tenho dois motivos: primeiro. Eu estava sem criatividade nenhuma pra escrever. Até tentei fazer maratona de TWD mas isso não me ajudou. Segundo, eu queria fazer um capítulo voltado pra Lidia. AAAH e outra coisa, EU ACHEI O INSTAGRAM DA GAROTA QUE FAZ A LIDIA. Só isso mesmo enton, um feliz ano novo pra vocês <3)

 Lost Between The Dead » Steven Yeun ∞Onde histórias criam vida. Descubra agora