A chegada

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- Oi Rosy, e então, tem alguma novidade do que aconteceu com Rimera? Ele fala a abraçando.

- Infelizmente não, mas ficaram de me deixar a par das notícias. Rosy fala não se aguentando, assim colocando suas lágrimas para fora.

- Se você precisar de qualquer coisa, estarei aqui. Seus braços a envolvem completamente.

- Obrigada! Minha mãe já está voltando da viagem, acho que vai ser bom ela está aqui.

- E como vão fazer com o corpo?

- Vai ser cremado, ela preferia assim. Ela era tão cheia de vida, não acredito que isso a aconteceu. Agora preciso entrar, depois conversamos.

- Entendo, se precisar de algo é só me chamar.

Nesse momento um carro de porte grande e de cor preta parou em frente a casa de rosy. Parecia ter acabado de sair da loja, de tão limpo que estava. Saindo de dentro uma senhora que não parecia ser tão velha, seus cabelos loiros ficavam a altura do seu pescoço, onde a orelha carregava grandes e de aparência pesada, dois brincos com pedras verdes. Seu corpo estava coberto com um belo vestido creme, que ia apenas até o joelho e seus olhos estavam cobertos por um óculos que por sinal parecia ser bem caro.

- E quem será aquela ali?

- Há, é minha mãe Estela, ela acabou de chegar da viagem que te falei.

Estela vai em direção a Rosy e Martion, com aquele salto alto que parecia flutuar por aquela rua toda suja.

- Filha, estava com tanta saudade. Estela fala tirando os óculos, assim mostrando os seus encantadores olhos castanhos. E dando a sua filha um abração caloroso.

- Pensei que a senhora demoraria mais, estou feliz que esteja aqui. Esse é Martion, um novo amigo que fiz aqui.

- Prazer em conhece-la, Martion Fala estendendo a mão até Estela.

- O prazer é meu. Ela responde dando juntamente uma vistoria cima a baixo.

- Já vou entrar, depois conversamos.

- Até mais, me conte sobre seu sobrinho.

- Sim. Ele fala entrando em sua casa, que como ele mesmo falava, era um refúgio de um mundo repleto de pessoas ignorantes aos seus pensamentos.

Rosy e Estela entraram em casa, a casa que já não parecia a mesma sem a presença extrovertida e sarcástica de Rimera.

- Filha, não gostei daquele rapaz, ele não me soou um bom ar.

- Mãe, a senhora acha isso de todos os rapazes. Ela fala soltando uma pequena risada, que logo se perdeu no ar quando suas memórias relembraram sua amiga.

- Mas tome cuidado com ele. Estou tão cansada, essa viagem acabou com meus pés.

- Me conte tudo, arrumou alguém lá?

- Você sabe que não sou de me amarrar em ninguém. Querida, só temos um amor nesta vida e o meu já se foi a um tempo.

Rosy se sentiu culpada por falar isso, afinal foi testemunha do amor dos seus pais, e não queria apagar a memória dele por alguém.

- O que estávamos esperando? Vamos fazer uma comida dos velhos tempos, não quero te ver triste, tem que se animar um pouco. Estela fala levantando do sofá e puxando Rosy em direção a cozinha.

- Um rapaz está me ajudando na investigação, estou com esperanças que vamos conseguir algo.

- É bonito? Porque não quero minha filha com qualquer um.

- Mãe, acabei de conhece-lo, e é só caso dele me ajudar. Não vou negar que ele é muito bonito.

- Você está de olho naquele tal de Martion, vi como seus olhos brilhavam quando ele se aproximou.

- Não venha com suas paranóias, não temos nada a ver, mas não nego que meu coração acelera quando estou perto dele. Rosy fala soltando um sorriso ao lembrar de Martion, mas logo tenta disfarçar, mas às suas bochechas coradas a denunciavam.

Eles ficaram a tarde todo jogando a papo em dia, e o assunto que sua mãe mais gostava era os garotões que tivera visto na sua viagem.

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- Que droga! Ele fala dando um soco na parede. Aquela mulher pode acabar estragando com meus planos, e logo agora, tenho que ficar com esse menino.

- Alô! Quem fala?

- Oi , é o Martion, poderia falar com a Rosy?

- Só um minuto...

- Rosy é aquele rapaz de hoje cedo.

- Obrigada!

- Você sabe que não gosto dele. Ela fala passando o telefone pra Rosy.

- Oi, está precisando de algo?

- Na verdade sim, você pode me encontrar amanhã a tarde na praça?

- Amanhã não vai dar, vou ter que sair com o policial Robson, para conversar sobre o caso da Rimera. Mas pode ser depois de amanhã.

- Hm, pode ser sim, até então.

-até

- Não acredito nisso, mas um no meu caminho. Calma Martion, ela vai ser sua, apenas sua. Ele fala para si próprio, colocando o telefone de volta ao gancho

O mal da almaOnde histórias criam vida. Descubra agora