Touch

tres

Jamie
Fazia duas semanas que eu tinha começado o trabalho, e eu estava encantando com tudo. Cada dia que passava eu tinha mais certeza que era aquilo que eu queria, que eu tinha seguido a carreira certa.
O Sr Johnson era um cara incrível é super paciente, humilhe é muito dedicado no trabalho, ele tinha muita paciência em me explicar tudo que sabe e comemorava a cada conquista nova que eu tinha, sua mulher era incrível também e muito bonita agora eu sei aonde saiu a beleza daquela filha dele, eu nunca mais a vi, porém toda vez que entro na sala de seu pai e encaro uma foto dela com os pais em sua mesa eu penso que se existisse amor à primeira vista com certeza eu estaria super apaixonado por ela.
- Você conferiu a papelada daquele processo pra mim? - Sr Johnson pergunta.
- Eu conferi sim mas dando uma lida por cima acho meio difícil eles conseguirem alguma coisa ali viu? É um processo complicado.
- Eu concordo, ele tá me oferecendo muito dinheiro por fora pra ajudar ele, é tentador mas eu ainda não sei fazer milagres. - Ele fala e eu dou uma risada.
- Vou entregar alguns papéis lá no RH, e depois irem almoçar tudo bem? - Pergunto e ele concorda, pego os papais e entro no elevador parando no terceiro andar onde ficava o RH, dei os papéis que eles iriam dar baixa e fui almoçar num restaurante que tinha dentro do prédio mesmo, muito gostoso e eu comia de graça já que a empresa pagava, acho que até ganhei uns quilinhos, queria fazer academia mas o tempo não permitia.
Terminei de comer e voltei para o escritório, assim que a porta se abre eu me deparo com a filha do Sr Johnson praticamente em cima da secretária Amelia.
- Ei o que está acontecendo aqui? - Sr Johnson sai da sala, ela sai de cima da mesa da mulher e me encara ficando corada logo em seguida, ela iria realmente bater nela? Mas por que?
- Essa sua secretária filha da puta fica inventando coisas ao meu respeito e se faz de santa pro senhor, e o senhor acredita mas ela é uma cobra pai, você tem que fazer alguma coisa com essa naja.
- Eu falei pra ela Sr Johnson que se viesse ela usando drogas novamente contaria para o senhor mas não pra prejudicá-la e sim para ajudá-la eu acho que o senhor tem que ficar sabendo.
- Usando Drogas? Além de maconha Dakota?
- Pai, pelo amor de Deus. Ela me viu com uns colegas que estavam usando outras coisas mas eu não usei nada disso, nunca vou fazer isso pois sei que é um caminho sem volta, até maconha eu parei e me afastei dessas amizades, mas essa vadia insiste em me atormentar.
- Amélia obrigada por falar mas em assuntos da minha família pode ficar tranquila que quem cuida sou eu e minha mulher, e Dakota. Coloca suas asinhas pra dentro, se comporta como uma mulher que você é, é mulher com classe não sobe em cima da mesa em um escritório cheio de gente trabalhando pra bater na secretaria do pai, está ouvindo? - Sr Johnson fala e ela concorda de cabeça baixa.
- Desculpa Jamie, por isso.
- Sem programas Sr Johnson. - Falo e ele entra pra sala, olho pra menina e vejo que ela tremia, ela estava muito nervosa.
- Ei, vem cá. - A distancio de Amélia, e coloco ela sentada em um banco no corredor, pego um pouco de água e dou pra ela que bebê aos poucos, e aos poucos para de tremer mas ainda chorava.
- Obrigada. - Ela fala ainda olhando pra baixo.
- Não precisa agradecer.
- Eu sou Dakota. - Ela fala me encarando pela a primeira vez e estende a mão em minha direção, eu a aperto sentindo um arrepio em meu corpo.
- Eu sou Jamie.
- Eu sei, meu pai não para de falar de você ele te adora.
- É bom saber. - Sorrio pra menina que sorri de volta um pouco tímida.
- Desculpa por aquilo, aquela mulher me tira do sério.
- É isso que ela quer, que você perca o controle e recebe bronca do seu pai por isso, a melhor coisa que você tem a fazer é ignorar, não tem nada pior do que uma pessoa sendo ignorada.
- Obrigada pelo conselho.
- Ah, não foi um... mas posso te dar um de verdade agora?
- Pode.
- Realmente se afaste dessas amizades, queira pessoas que te colocam pra cima perto de ti, e não pessoas que vão te afundar. Pode ter certeza que amigos de verdade não te oferecia drogas.
- Eu sei disso. - Ela fala sorrindo.
- Eu preciso voltar seu pai vai me matar. - Dou um sorriso levantando do banco.
- Gostei de você Jamie, agora entendo porque meu pai também gosta, você é um ótimo rapaz.
- Obrigado. - Agradeço um pouco tímido, ela levanta e me segue até a sala do pai, entro na minha sala mas antes dou um tchauzinho pra ela que da outro, encaro Amélia que tinha uma cara mais feia que o normal.
- Os papéis que você levou pro RH já voltaram. - Amélia entra em minha sala e eu concordo continuando a digitar o caso que estou observando com o Sr Johnson.
- Obrigada Amélia.
- A Patricinha veio pegar o cartão de credito do pai vai pra Los Angeles.
- Que bom pra ela né? Até eu queria ir pra Los Angeles se tivesse a condição de vida dela.
- Ela é super fútil.
- Eu acho que você sente um pouco de inveja dela sabia?
- O que? Cala a boca seu idiota.
- Não é sério, você faz a vida dela um inferno chama ela de patricinha mas é inveja, pois ela tem dinheiro, é bonita, faz uma faculdade boa, é simpática e amada.
- Você não sabe o que está falando Jamie.
- Ah eu sei. - Falo por fim, e vejo ela saindo irritada da sala.
Leio novamente o caso, e vem mil ideias na minha mente, era um caso difícil mas eu estava determinado em fazer de tudo pra esse homem ganhar.

Mais um capítulo da fic gente.
Eu preciso saber se vocês estão lendo e gostando, se não como vou continuar escrevendo?
Então por favor se você lê comente pra eu ter ideia de quantas pessoas estão lendo ok? Muito obrigada meus amores