"Te dei uma rosa como prova do meu amor. Você a despedaçou, jogou suas pétalas ao ar levando consigo meu coração "
Laun é um menino que não chama muito a atenção por onde passa, tem 15 anos, usa óculos e aparelho, tem espinha por todo rosto, seus...
"Ele tinha um coração de pedra, mas as pedras, com o tempo também se quebram, sem qualquer chance de concerto"
Já se fazem alguns dias desda dá última vez que vi aquela maldita morena e selei a promessa de que a teria para mim nem que fosse por uma noite. Não sei seu nome e muito menos como encontrá-lá mas se ela estava no aniversario é porque é alguma conhecida da Stefanne, vou sondá-lá e descobrir tudo sobre aquela mulher e tudo o que eu quero, eu consigo.
-Natália, tenho um compromisso, não voltarei mais no escritório hoje. Você está dispensada- Digo passando pela minha secretária.
-Hey, espere- Escuto sua voz irritante me chamar e reviro os olhos.
-Diga, o que você quer? Estou com pressa- A irritação na minha voz é eminente.
-Bom, você nunca mais me procurou. Estou sentindo a sua falta- Caminha até mim e me abraça pelas costas enquanto esfrega seus seios em mim- Podemos nós divertir um pouco, o que acha?
-O que eu acho? - Viro-me para encarar seu olhar, aliso seu rosto e dou lhe um sorriso- Acho que não vai rolar gracinha- Beijo sua bochecha e me retiro do estabelecimento.
Ao sair já encontro Matheus me esperando com o seu carro. Ele me ligou a algumas horas atrás e disse que tinha um assunto muito urgente para conversamos.
-O que é tão importante assim que não pode esperar até amanhã?- Questiono ao entrar no carro.
-Aqui não, vamos até minha casa- Fala simplesmente.
Nenhuma palavra é dita pelo caminho, apenas o silêncio e as vozes dos meus pensamentos ressonam pelo ambiente. Isso é torturante. Esperar por uma "conversa urgente" é torturante. Chegar no momento dessa conversa e sua amigo tentar adia-lá é mais torturante ainda. Para minha sorte,ou não, sua casa não era muito longe.
-Pode falar agora?- Pergunto sentando-me no seu sofá.
Sua casa tem a definição de casarão da porra. Tudo é organizado no seu devido lugar, seu tapete persa combina perfeitamente com a sala detalhada em tons de branco e marrom. Seu sofá cabe umas dez pessoa e sua televisão ocupa uma parede inteira. Vejo Matheus afrouxar sua gravata e pegar dois copos de whisky.
-Toma, você vai precisar- Me entrega um copo com a bebida e logo em seguida se senta ao meu lado- Preciso que você mantenha a calma, não surte por enquanto. Me promete?
-Você está me deixando nervoso- A impaciência domina cada célula do meu corpo me deixando cada vez mais agitado- Desembucha logo Matheus.
-Bom-Suspira- Eu vendi seu apartamento.
-Você o que?- Grito me levantando.
-Disse para você manter a calma e me escultar até o final caralho,senta sua bunda branca nesse sofá e espere eu terminar - Devolve no mesmo tom.
Assinto e o espero prosseguir.
-Como disse, eu vendi seu apartamento. Você quase não mora nele e já que estava no meu nome eu o vendi - Dá de ombros como se isso fosse super normal- Você vai morar na minha casa e da minha irmã. Uma amiga dela vai se mudar para lá e como Steff não quer deixá-lá sozinha por problemas pessoais você vai ficar de olho nela.
-Sério isso? Me diz que é algum tipo de pegadinha, eu não vou ser babá- Bato o pé e cruzo os braços deixando minha carranca ainda mais evidente.
-Esse drama nem é pra tanto, vamos você só vai ter uma companhia feminina em uma casa. O que tem demais nisso? Além do mais você me deve várias, lembra de como eu o ajudava em suas merdas quando você se envolvia com mulheres casada e os maridos descobriam?
-Ah, qual é, vai joga na cara agora?
-Longe de minha fazer isso, irmãozinho- Vejo seu sorriso de lado e vejo que vou cair em suas chantagem.
Estou tão ferrado
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Depois de aceitar essa merda ele me diz que minha coisa já estavam na tal casa e que minha novo companheira já estava á caminho. Eu cai na toca do lobo muito antes deu saber.
A casa fica muito perto da sua e como já esperado é uma casa gigantesca, muito maior que a sua. Desço do carro junto com meu amigo trairá e caminho para minha morte.
-Pronto para conhecer sua nova amiga ?- Pergunta debochado.
-Vai toma no cu- Acelero meus passos e o deixo para trás.
Adentro pela porta principal que descubro que ela é a entrada da sala. Vejo a irmã do meu amigo falso e logo do seu lado uma linda morena virada de costa observando o local.
Acho que me dei bem, isso não vai ser tão ruim assim. Penso antes da morena de corpo escultural se virar.
