Bônus

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"O incompleto pode ser preenchido por uma boa dose de amor"


- Matheus, preciso da sua ajuda, vem no meu apartamento! - Convoco meu irmão para colocar meu plano em ação.

-Não posso Steff, estou ocupado - Sua voz de sono o denuncia o seu compromisso.

-Não perguntei de você pode ou não. Meu apartamento em quinze minutos! - Desligo antes de ouvir sua reclamação.

Meu plano? É bem simples, apenas quero unir duas almas feridas. Minha amiga sofreu muito no passado e nunca vi ela olhar para outro homem como ela olha para Luan. Sei que ele é um cafajeste mas eu vou botar ele na linha, ou não me chamo Stefanne! Só preciso de alguma brecha para deixar os dois junto e meu irmãozinho vai me ajudar nessa.

-Sua cobra criada, eu cheguei, cadê você? - A irritação em sua voz é evidente.

-No meu quarto- Olho a hora no celular e constato que ele está cinco minutos atrasado- Eu disse quinze, não vinte minutos- O repreendo assim que ele adentra no quarto.

-Você disse quinze, não eu. Desembucha, vai - Senta na beirada da cama e aguarda.

-Bom, vou ser direta. Quero unir o Luan com a Melissa

-Como?- Ele me olha como se eu tivesse duas cabeças e isso me incomoda.

-Para de me olhar assim!- Suspiro- Você ouviu bem, quero juntar o Luan com a Melissa!

-Impossível maninha, meu amigo é tão galinha que se você solta ele em um galinheiro você o perde de vista- Diz rindo.

-Eu sei, eu sei, mas você viu o jeito que os dois se olham? É um misto de ódio e amor- Explico- Nossa missão é fácil, basta eliminarmos o ódio e deixarmos o amor!

-Isso não é tão simples, Steff.

-Claro que é maninho, já arquitetei tudo. Ontem Melissa veio com uma conversa de ir morar sozinha e eu ofereci aquela nossa casa e disse à ela que um amigo estaria morando lá!

-Mas não tem ninguém morando lá...Espera, você não está pensado em fazer os dois morar juntos está?

-Claro que estou, sua parte e fazer o Luan ir lá. Agora, fazer eles ficar é minha parte!- Meu sorriso sai maior do que imaginei.

-Você não presta menina mas eu te ajudo!

-Nunca prestei, Mamat.

-Não, esse apelido não- Vejo o sangue subir e seu rosto ficar vermelho.

-É bom recordar a infância as vezes, Matt- Digo rindo.

-Verdade, alias porque essa cisma com rosa? Você sempre preferiu preto e outras cores menos chamativa- Pergunta olhando ao redor.

-Não quero falar sobre isso. Vou comer alguma coisa, você quer algo? - Me levanto e saio rapidamente pra cozinha. 

A rosa que eu te deiOnde histórias criam vida. Descubra agora