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KAROL:

Eu estava andando pela calçada da praia de Cancun me sentia livre e bem ali eu tinha um sorriso no rosto enquanto eu via o sol nascer e o vento cada vez mais forte bagunçando meu cabelo.
Suspirei e parei olhando o mar eu diria que aquele era o final feliz meu que faltava algo,eu podia sentir a presença dele...
Podia sentir ele aqui,olhei pelos lados e vi que não tinha ninguém meus olhos se encheram de lágrimas e eu me senti sozinha.
Até que escutei uma voz masculina e linda...eu sabia bem quem era.

Voz:Karol...

Me virei para trás e vi agora Ruggero e olhei em volta e vi estávamos em uma festa em que todo o pessoal estava dançando e se divertindo mais eu sentia algo ruim ali...
Olhei para Ruggero de volta e vi que ele foi se afastando cada vez mais e mais e eu tentava empedi-lo mas parecia que eu estava cega por causa da fumaça que havia aparecido do nada.

KAROL:Ruggero!!!!!!!!!!!!-gritei e então a última coisa que vi foi Ruggero olhar a última vez para mim e sumir de vista...

Acordei assustada e com lágrimas escorrendo por minha bochecha eu tinha a respiração alta meu peito subia e descia.Eu limpei as lágrimas e fui até meu banheiro e tomei um banho quente e demorado para me acalmar o que não funcionou muito.
Me arrumei porque eu iria para o estúdio gravar novamente.

Sai da minha grande e linda casa e suspirei e antes que eu chama-se o táxi para me levar o carro de Valentina apareceu ali na minha frente e buzinou e sorri e entrei no carro e vi Valentina no volante e fechei a porta e coloquei o cinto.

VALU:Oi Karolzitinha!Tudo bem?

KAROL:Ainda não te perdoei pela festa-falei e vi Valu fazer cara de triste mas ela sabia que mesmo assim éramos amigas.
Valu começou a dirigir a o silêncio reinou entre nós e então Valentina olhou para mim.

VALU:Você está bem?

KAROL:Sim...porque a pergunta?

VALU:Eu sei que você e o Rugge...

KAROL:Ah,acha que fiz certo?

VALU:Eu acho que sim-ela disse de uma forma meio estranha por isso abaixei a cabeça triste e Valentina segurou minha mão e apertou e me fez olhar para ela e vi um sorriso fraco em seus lábios.

VALU:Você fez o certo amiga...

KAROL:Eu sonhei com ele-admiti e ela continuou dirigindo mas vi que ela se surpreendeu com o que eu disse.

VALU:O que sonhou?

KAROL:Eu estava em Cancun na praia vendo o sol nascer e era tão lindo...eu me sentia em paz e feliz ali parecia até que era uns dos finais felizes das histórias sabe?

VALU:Sim.

KAROL:Até que eu senti ele ali,senti ele ao meu lado e tentei procura-lo mais não o achei e então comecei a chorar até que escutei a voz dele me chamando eu virei para trás e vi ele...e no momento que eu virei para trás eu vi uma festa com todos vocês dançando e se divertindo mas eu tinha sentido que algo de ruim iria acontecer,até que uma fumaça me fez eu não ver mais o Rugge e eu gritava o nome dele mais eu não conseguia ver nada e antes do sonho acabar a última coisa que consegui ver foi Rugge olhando uma última vez pra mim e sumindo-falei e ela parecia que estava pensando.

VALU:Você está com medo de perder ele não é?

KAROL:Eu já perdi Valu,eu já perdi-falei olhando para fora de braços cruzados e então chegamos no estúdio e entramos.
Vi todo o pessoal e sorri tinha sentido falta de todos ali mas principalmente de uma pessoa que não pode estar ontem na festa.

SEBASTIAN:Karol!!!!!!!!!!

KAROL:Sebastian!!!!!!!!!

Nos abraçamos rindo e felizes tinha sentido falta do meu amigo me soltei dele com um sorriso no rosto e ele sorria também.

SEBASTIAN:Tinha sentido tanta falta de você pequena!

KAROL:E eu de você chatinho!-falei e rimos até que vi Agustín aparecer de braços cruzados parecendo bravo.

KAROL:O que houve Agustín?

AGUS:O Ruggero...

KAROL:O que tem ele?

AGUS:Ele se trancou no camarim dele e ele não quer sair.

Mike já ia ir lá falar com ele mais eu o empedi.

KAROL:Eu tenho que ir falar com ele-eu disse e sai andando até o camarim dele.
Bati na porta delicadamente e ele não respondeu e dessa vez eu bati mais forte.

RUGGE:Sai daqui Agustín!!

Eu suspirei e logo me senti culpada por ter brigado com ele ontem,eu sabia que não podia me render mas pensar nele mal de desse jeito me corta o coração.

KAROL:Rugge...sou eu.

Ele não respondeu nada eu percebi que meu coração estava acelerado.

KAROL:Posso entrar por favor?

Ele não respondeu novamente e eu me senti tão triste que achei que iria desmoronar ali mesmo,logo senti que as lágrimas iriam aparecer por isso respirei bem fundo e engoli o choro.
Eu já estava desistindo de falar com ele até que a porta se abriu e eu olhei para ele em seus olhos e vi ele parecia triste e magoado não resisti e então o abracei com força enquanto lágrimas ameaçavam descer senti que ele se agarrou a mim como se o mundo fosse acabar e ele precisa ficar ali comigo colado a mim e eu deixei e fechei olhos sentindo o cheiro dele...
Então a primeira lágrima desceu pela minha bochecha.

RuggarolOnde histórias criam vida. Descubra agora