117

1.7K 70 12
                                    

1 mês depois...

RUGGE:Você fica tão sexy assim...-ouvi a voz dele atrás de mim e eu olhei e vi ele encostado na parede sorrindo e eu revirei os olhos.

KAROL:Eu tô uma bola,como posso estar sexy?-falei e ele se aproximou passando a mão pela minha cintura lentamente e olhando meus peitos que agora estão maiores por causa da gravidez.

RUGGE:Você usando esse pijama curto e essas sua cintura perfeita...me da um tesão danado sabia?-ele disse olhando tudo em mim e eu mordi os lábios.Karol você não pode.Se controla.

KAROL:Ruggero você sabe que não podemos então...Por favor colabora comigo-sussurei e ele encostou nossos corpos e logo eu fiquei ofegante senti seu membro roçar na minha parte íntima e eu gemi baixo.

RUGGE:Não dá,é difícil...Você...-ele falou levantando meu pijama e eu prendi a respiração com o coração acelerado.Logo ele foi me beijando do jeito mais louco possível.Se é que era possível do jeito que estamos loucos para rasgar uma a roupa do outro nesse momento.
Ele beijava meu pescoço e minha boca toda hora e as vezes decia até os meus seios e isso já me deixou excitada.
Pode parar aí Karol!
Me afastei ele tentando acalmar minha respiração.

KAROL:Não...nada disso-falei e ele revirou os olhos suspirando e eu sorri de lado e dei mais um selinho nele que logo virou um beijo de verdade.Ele me pegou no colo e me deitou na cama ficando por cima de mim.Eu sabia que não podia fazer isso mas...eu preciso senti-lo.
Tirei sua camisa e arranhei de leve eu peitoral e ele gemeu baixinho de olhos e voltou a beijar rapidamente.
Aquele fogo estava em mim de novo,Jesus...que calor.
Ele foi passeando suas mãos pelo meu corpo e apertando em lugares certos que me deixaram muito mais excitada.
Finalmente quando ele estava prestes a tirar meu pijama senti uma pontada na barriga e não foi o chute de Nancy foi uma pontada forte que fez eu fechar os olhos com força.

KAROL:Aí!-falei colocando a mão na barriga e Rugge parou na hora de me beijar me olhando.

RUGGE:O que houve?Eu te machuquei?-ele perguntou preocupado e então senti algo quente escorrer por minha perna.Arregalei os olhos e olhei para baixo e vi água...O que?
E logo mais uma pontada.Ai!!!

KAROL:Minha bolsa estourou!-falei desesperada e ele olhou para as minhas pernas assustado e logo se levantou pegando sua camisa.

KAROL:Aí!!Isso dói!!-reclamei mordendo os lábios para não gritar.
Rugge foi pegando a chave do carro desesperado.Tentei me acalmar mais era impossível eu ia ter minha filha agora?Sério Nancy?Nessa hora tão importante?
Mais um pontada quer dizer...um soco porque agora era mais um soco do que uma mínima pontada.

KAROL:Ruggero!!!-falei gemendo de dor e ele desesperado me pegou no colo e me levou até o carro me sentando no banco enquanto eu tentava me concentrar em outra coisa...Mas sem sucesso.
Ruggero deixou cair minha bolsa e quando levantou bateu a cabeça na porta do carro,se não fosse outra ocasião eu teria rido disso mas agora...

KAROL:VAMOS RUGGERO!!!!!-Gritei com dor e ele fechou a porta e entrou e começou a dirigir rápido.
Peguei meu celular com dificuldade e ainda com dor coloquei a mão na barriga respirando fundo.
Liguei para minha amiga.

Ligação on:

Valu:Oi Karolzita!

Karol: nascendo!!!!!-gritei e vi Ruggero acelerar muito mais o carro meu coração estava a mil e eu sentia o suor descer pela minha testa lentamente.

Valu:O que?!!!

Karol:Vai para o hospital agora!E avisa a...!!!A Carolina!-falei ofegante.

Ligação off...

KAROL:MAIS RÁPIDO RUGGERO!!-gritei me contorcendo de dor.Eu não sabia que ter uma filha doía tanto assim.
Fiquei o caminho inteiro até o hospital foi uma dor insuportável e finalmente quando chegamos ele me pegou no colo entrando no hospital.Ruggero foi direto até a atendente do lugar.

RUGGE:Minha mulher!Esta tendo o bebê!-ele falou ofegante e ela o olhou e pude ver seu olhar de que queria comer ele.Estreitei os olhos com raiva e logo que ela me olhou fiz um olhar de "Se você olhar de novo para o meu marido assim você morre" e ela se encolheu na cadeira parecendo com medo.Era para ter medo mesmo,porque eu sou louca e até grávida posso dar uma grande surra nela.
E então ela chamou as enfermeiras que logo me colocaram na cadeira de rodas e me levaram as presas para o quarto de parto.
Aí a dor está piorando!!!

KAROL:AÍ!!-Gritei e elas me colocaram na cama dura e branca do quarto.

ENFERMEIRA:O que você sente?

KAROL:Dor!-falei como se fosse óbvio e gemi de novo por outra pontada forte.

ENFERMEIRA:Ok,preciso que você se acalme e respire fundo,vai dar tudo certo...-ela disse segurando minha mão ela eu olhei para tentando respirar só que mais uma vez senti aquela pontada.

KAROL:Não dá.Dói demais!!-falei e enfermeira abriu minhas pernas.Obvio que senti um pouco de vergonha mas nesse momento eu estou pouco me fudendo.Isso dói!
Logo vi a médica entrar aqui e me olhar e então sorrir.

MÉDICA:Esta pronta senhorita Karol?

KAROL:Não tem outro jeito então...Acho que sim - falei e ela riu balançando a cabeça.

MÉDICA:Bem quero que se encoste na cama sentada com as pernas abertas - ela pediu e eu respirei fundo e fiz o que ela mandou.Senti uma mão quente por cima da minha olhei e vi Ruggero com um olhar de vai dar tudo certo.Tentei sorrir mas saiu mais como uma careta.

MÉDICA:Ok...Esta pronta?-ela perguntou me olhando eu apertei a mão de Ruggero com o coração acelerado.

KAROL:Sim-falei e mais uma pontada me contorci ali e ela segurou minhas pernas.

MÉDICA:Faça força!Vamos!Força!-ela disse firme e eu a obedeci fazendo a maior força possível.Ai caramba isso dói demais.

MÉDICA:Vamos Karol!

RUGGE:Você consegue amor!Vai!-ele falou fazendo carinho em minha mão e eu gritei fazendo força.
Eu consigo vamos!A sensação que eu eeustava sentindo era de ser rasgada.Literalmente...
Parei um pouco dando uma lufada de ar com força e fechei os olhos e apertei o ferro da cama e então fiz a maior força que eu tinha no mundo quase não respirando de tanta força.

MÉDICA:Vamos!Você está quase lá!-ela falou e eu respirei mais uma vez fundo,eu sentia minhas pernas fracas e minhas mãos tremiam um pouco e sentia a toutura em mim.
Mas sem desistir eu fiz mais uma vez força e ficando quase se ar. Quase.
E então escutei um choro lindo e melodioso e eu relaxei na cama me esperramando.
Pudia agora respirar calmamente.Minha visão estafa turva mas conseguia ver Ruggero sorrindo com uma pequena pessoinha nos braços.Ele veio até mim e eu vi ela...minha filha tão linda.Queria pega-la no colo mas me sentia tão...fraca como se fosse demoronar.
Sorri fraco.

KAROL:Tão...linda...-sussurrei tão fraco que acho que ninguém conseguiu escutar.
Minha filha parou de chorar assim que estava coberta por uma manta azul parecendo bem confortável.
E vi os lindos olhinhos verdes dela...uau.Seu cabelo igual a de Ruggero encaracolado e marrom.
Seu corpinho tão grande...ela ver ser alta assim como Rugge.
Seu boca pequena como a minha e rosada como a do Ruggero.Seu rosto era uma mistura perfeita minha e de Rugge.
Suspirei e senti algo errado.
O que estava acontecendo comigo?
Meu coração estava ficando cada vez mais devagar e me senti sufocada.
Senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha quente e reconfortante mas...minha mão estava ficando gelada e sentia que já não podia mais mexer minhas pernas.Tentei piscar algumas vezes para ver se podia conseguir ver melhor minha filha e meu marido.
Minha boca ficou seca como se precisasse tomar água e eu ouvi o meu coração...parando.
Era como trotadas de cavalos no chão iam rápido só que aos poucos paravam e iam ficando cada vez menos trotadas.
Minha garganta ardia em chamas mas eu podia ouvir o desespero das enfermeiras andando para lá e para cá junto com a Médica que devia estar tentando falar comigo e eu tentei responde - lá mas era como se eu mesma não tivesse mais controle do meu próprio corpo.
Era como se estivesse morrendo, e eu sabia que estava.Uma sensação de vazio se tomou conta de mim.
Tum,tum,tum,tum,tum,tum...
Podia contar os meus batimentos.
Tum...tum...tum...tum...tum...
Tum...tum...tum...tum...
Tum...tum...tum...
Tum...tum...
Tum...
E nada mais.

RuggarolOnde histórias criam vida. Descubra agora