Ruggarol

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KAROL:

Eu e Rugge tínhamos acabado de chegar no México hoje é quarta feira decidi que vou ficar até domingo aqui,a Rebecca precisa de alguém e eu vou ficar ao lado dela.
Minha mãe falou que chega sexta feira de manhã já que ela não queria ficar muito aqui por causa da casa e também do trabalho dela.
Entramos no táxi e eu me encostei no banco suspirando Rugge olhava tudo pela janela em silêncio.
Peguei sua mão e ele me olhou e veio até mim me abraçando e eu respirei fundo.
Assim que eu cheguei na casa de Rebecca toquei a campainha e a Fábio abriu a porta.

GABI:KAROL!!!-ela gritou eu sorri pegando ela no colo e beijando seu rostinho.

KAROL:Oi Gabi,cadê sua mãe?-perguntei e ela apontou pra cozinha e deixei ela no chão e Rugge ficou na sala conversando com a Gabi.
Vi a porta da cozinha ante aberta e eu espiei e vi Rebecca sentada na cadeira olhando a janela e tomando água devagar bati na porta e ela olhou e me viu e eu sorri fraco.

KAROL:Oi...-falei e ela se levantou e veio até mim me abraçando com força ouvi ela chorando e passei a mão por suas costas,ela amava mesmo o meu pai.

REBECCA:Querida...-ela disse chorando e eu peguei a mão dela e nos sentamos na cadeira lado a lado.

KAROL:Calma,vai dar tudo certo ok?-falei me aguentando para não chorar com ela eu não podia chorar agora a Rebecca precisa se acalmar.
Ela balançou a cabeça olhando o chão parecendo paralisada lágrimas desciam por sua bochecha.

REBECCA:Ele morreu Karol...ele morreu-ela disse soluçando e eu abracei ela de volta com força.

KAROL:Eu não quero perguntar mas eu preciso saber...Como? -falei e ela limpou as lágrimas.

REBECCA:Tínhamos acabado de voltar da lua de mel e ele falou que estava cansado e foi dormir e eu fui fazer o jantar e quando fui chama-lo ele não acordou ele...ele estava frio e branco e ele não respirava...-ela falou e meu coração quase despencou.

KAROL:Ele está bem agora Rebecca,acredite em mim ele está em um lugar aonde tudo é perfeito e mágico aonde só tem a paz.

REBECCA:Eu sei filha-ela disse e eu voltei a segurar as mãos dela e ela me olhou.

REBECCA:Eu sei que agora não sou nada sua mas eu gostava tanto de te chamar de filha -ela falou e eu sorri fraco

KAROL:Você ainda continua sendo a minha segunda mãe a minha segunda opção a segunda pessoa que eu mais amo-falei e ela chorou de novo.

KAROL:Você vai ser pra sempre a minha segunda mãe,e eu vou estar aqui com você quando precisar de mim-eu disse e ela respirou fundo se acalmando.

REBECCA:Como você está?Fiquei sabendo que você parou no hospital.

KAROL:Fui atropelada por um carro.

REBECCA:Oh meu Deus!

KAROL:Por um momento eu morri-falei e ela arregalou os olhos.

REBECCA:O que?!

KAROL:É foi por 1 minuto que meu coração parou de bater.

REBECCA:Mas os médicos conseguiram fazer você voltar

KAROL:Não eles não conseguiram eu mesma voltei mas...eu preciso te dizer uma coisa.

REBECCA:Que coisa?

KAROL:Eu vi o meu paraíso.

REBECCA:O seu paraíso?

KAROL:Era tão lindo Rebecca...dava uma sensação de paz e felicidade,então acredite em mim ele está bem.

REBECCA:Sim ele está bem.

Nos abraçamos de novo com força,e ficamos a tarde inteira conversando e tentando esquecer de tudo o que aconteceu.