1 | i n t u i t i o n

379 24 10
                                    

Todos afirmam que a vida é bem diferente do que esperamos que ela seja , mas já parou pra pensar que basicamente tudo gira ao seu próprio redor ? Não. Eu não estou sendo egocêntrica ou algo do tipo, porém reflita um pouco, por acaso o rumo da sua vida se dá com escolhas de outras pessoas? Tudo bem, às vezes sim, mas na maioria das vezes criamos de certa forma o nosso próprio caminho, nossa própria estrada seja ela de espinhos ou de flores.

Também não sou idiota ao ponto de achar que o futuro é uma coisa certa, sei muito bem que é totalmente ao contrário disso. Meio contraditório né? Mas infelizmente ou felizmente essa é nossa história,nosso caminho, nossas opções.

- Mãe - dou um grito assim que saio dos meus devaneios com o som da campainha - abre a porta pra Sarah e pede pra ela vim aqui no quarto - falo já indo para o banheiro me trocar.

- Taurina inútil, cheguei - fala um tanto quanto alto fazendo eu me assustar e dar um pulo dentro do banheiro.

- O que é que tu já veio me aperrear? Que eu saiba a social começa de seis horas. - falo saindo do banheiro e apontando para o relógio afim dela compreender que são ainda quatro e trinta e um da tarde.

- E daí ? Que eu saiba eu sou mais que bem vinda nessa casa.

- Me poupa - falo me jogando na cama.

- Eu tenho um babado pra te contar, mas já que você me expulsou não irei contar mais - ela indaga.

- Ah não Sah, isso já é tortura você sabe que eu sou curiosa - faço cara de cachorro sem dono.

-Só se você me implorar pra ficar - chantageia

- Eu, Cecilia Souza, imploro pela presença da Srt. Bragança em meu humilde quarto - falo ironicamente.

- Agora que já implorou vou te dizer - ela pausa e ri descontroladamente - Era nada não.

- Sua Braga idiota - me irrito.

- Ain sua Ouza ridícula.

Chega rapidamente seis horas e a gente desce para a área de lazer do meu prédio para esperar os meninos, que pelo o acaso do destino não são tão próximos de Sarah, mas isso não é um problema, não para mim pelo menos.
Umas meia hora depois do combinado os meninos chegaram e a gente enrolou um pouco até ir no Insanos, uma hamburgueria perto da minha casa.

- Vocês lembram do baile retro do colégio ? - João pergunta. Que droga! Ele sabe que esse assunto é considerado proibido para mim. - Como esquecer né ? - rio sem graça.

- Esquecendo ué , acho que tu não esquece por ter sido o dia em que eu mais te vi chorar na vida - Sarah provoca.

- Tu chorou por que sua maluca ? - Alec pergunta confuso

- Talvez pelo o fato de ter escutado de um dos meus melhores amigos durante uma briga que queria que eu morresse. - Olho pra baixo sem graça novamente.

- Eu não falei isso - Alec debate

- Falou sim viu , tava com vocês na hora - Sah me defende.

- Eu não falei caramba.

- Você falou sim. Lembre-se de uma coisa, quem fala esquece, mas quem escuta não. - Falo e sinto ele me puxar pela cintura para perto de si

- Me desculpa Sol, você sabe que eu era um criança e que eu nunca faria isso novamente, eu era um tolo. Desculpa - fala me abraçando e eu vejo Sah e João se entreolharem.

  - Cecy vem cá - Alec diz me chamando para perto da piscina enquanto Sarah e João pagam o desafio de ficarem trancados sozinhos por 10 minutos.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 20, 2018 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

A escolha Onde histórias criam vida. Descubra agora