Inverno

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Eu quero entender. O porque não consigo me lembrar. O que eu fiz?

Estou a 6 dias, nesse hospital. A única coisa que eu queria fazer era sair da li. Mas ainda continuo sentindo muitas dores, onde levei o tiro. Acho que não poderei usar biquínis por um bom tempo.

Comecei a pensar no Christopher. No que ele disse sobre nós dois. Ele me parecia tão sincero e triste. Ainda estou magoada com ele. Por ter beijado a Manuela. Eu fico mexida com ele, porque foi uma pessoa que estava me apaixonando. Mais pelo seu olhar, nós tínhamos algo há mais. Ele vem todos os dias para me fazer companhia. Eu gosto de quando ele vem, me faz rir, me distrai. Ele me contou dos nossos dias juntos. Que me levou na Broadway, para ver Aladdin, dormimos no Plaza. Parecia que estávamos muito próximos, eu sinto amor quando ele me olha, eu não sairia com ele se não estivesse interessada. Sei lá, eu sinto um sentimento for por ele que não entendo. Se eu lembrasse entenderia. Mais tem uma coisa me que intrigou que ele disse...

"Você não precisa se lembrar de tudo! Acho que essa perda da sua memória. Foi para te salvar..."

O que ele quis dizer com isso?

Ouço batidas na porta. Era o Dr. Hammer.

- Vim ver minha paciente favorita! - diz
- Entediada... minha única companhia é essa linda televisão. Não tenho nem forças para mexer no meu telefone. - respondo
- Vai levar um tempo para melhorar! - diz - Você ainda vai me ver muito, menina! Quer coisa melhor? - brinca
- Gosto da sua companhia! Mais ficar numa cama de hospital não é a mesma coisa... - responde - Eu queria ver algo diferente do mesmo, sei que parece loucura. Acho que ver com está o tempo seria uma boa. - completo
- Você sabe que não pode se esforça! Mas eu te entendo, não é fácil ter que parar tudo assim tão tragicamente...- diz - Mais acho que posso fazer algo!
- Tipo o quê? Qualquer coisa seria melhor do que ficar o tempo todo aqui! - disparo
- É algo totalmente contra as regras mais como eu sou seu médico, te recomendo isso! - rebate - Espera aqui! Eu vou pegar uma cadeira...

Ele sai e logo em seguida entra com a cadeira.

- Isso vai doer! - diz

Ele me pega no colo. Sinto uma dor alucinante. E me coloca na cadeira de rodas.

- Aiiii!!! - grito
- Me desculpe - diz

Ele pega no armário um gorro, um cachecol e uma manta de lã e me cobre.

- Se você sentir muita dor me fala... - dispara - Eu volto imediatamente!
- Tá - respondo tentando me distrair da dor

A porta se abre e seguimos até o destino desconhecido. Ele para e pega um casaco para ele. Entramos no elevador.

- Se você não fosse meu médico, diria que está me sequestrando... - disparo
- Pode se dizer que sim. Isso que estou fazendo é contra as ordens do hospital. Se meu chefe souber Posso até ser demitido! - rebate
- Sério? Porque está fazendo isso, então? - rebato
- Odeio ver meus pacientes infelizes... - indaga

Ficamos em silêncio. Até chegarmos no lugar que ele está me levando...

Chegamos no térreo.

- Desculpe pelo frio, mais essa paisagem vai compensar - dispara

Ele abre a porta. E lá estava. A vista mais perfeita que tinha visto de Nova York. Ela estava nevando. A neve tomava conta do lugar.

- Obrigado... - digo
- Não por isso! - rebate

Me levanto da cadeira. Ele logo em seguida corre para me ajudar.

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