Foda no carro - um tanto clichê

94 3 0
                                    

Foda no carro - um tanto clichê

Era pra ser apenas um encontro em qualquer restaurante da cidade, uma conversa para nos conhecermos melhor. Estavámos saindo há um tempo e nunca tinha rolado nada mais que uns beijos. Ele me disse que seria só mais um encontro casual. Mandou por mensagem:
- Passo aí pra te pegar às 20h. Beijos.
Mordi os lábios imaginando o outro sentido na palavra "pegar". Eu não sei se ele estava contendo o desejo de transar comigo, esperando um tempo talvez, ou não sentia tesão em mim. Ele não avançava o sinal e eu doida querendo que ele avançasse.
Coloquei o meu melhor vestido; de linho, azul claro, e outra vez me veio pensamentos obscenos: mais fácil de tirar.
Corri contra o tempo e quando deu o horário, ouvi uma buzina, olhei pela janela e era ele. Fez um gesto de "vem" com as mãos e eu desci. Ele saiu do carro para abrir a porta do banco do carona e aproveitou pra me dar um abraço. Nesse abraço, eu pude sentir o calor do seu corpo. Eu precisava parar de pensar em coisas perversas, era só mais um encontro como os outros. Ele perguntou para onde eu queria ir e eu perdida nos meus pensamentos demorei um tempo pra responder, senti um toque no meu braço e uma voz me dizendo "EII". A vontade de dizer "desculpa, querido, estava imaginando você me comendo" era grande, mas só dei um riso e fiz um pedido de desculpa formal. Ele repetiu a pergunta e eu disse para qualquer lugar que ele quisesse me levar.
O cara queria me deixar louca mesmo, colocou Marvin Gaye pra tocar. Imaginem a música? Let's get it on, um clássico. Eu amava Soul. A música condizia com o momento, era uma perfeita associação com a nossa situação.
Já estava com a calcinha ensopada. Não era só um encontro? O que está acontecendo? Mandei ele parar o carro no caminho - era uma estrada deserta e com pouca iluminação. Ele até tentou constentar:
- Parar o car...?
E eu com a voz mais autoritária disse de novo, e ele parou. Comecei a me masturbar na frente dele. Pude perceber em seus olhos que estava um pouco assustado com a minha atitude, mas com os meus olhos pude perceber que seu pau estava ereto. Nisso que vi, dei um risinho e antes que eu abrisse a boca para falar alguma coisa, ele regulou seu banco para trás e tirou a roupa. Me sentei no seu colo e passei meus dedos molhados nos seus lábios. Ele começou a apalpar meus seios e morder meu pescoço com uma voracidade. Acho que na mente dele se passava "era isso que você queria, né, tarada?"
Alguns carros passavam e eu só via de relance, estava ocupada demais pra me preocupar com o que acontecia fora daquele carro.
Dei algumas reboladas sentindo seu membro "roçar" na minha boceta. Todo duro. Eu gemia bem baixinho no ouvido dele e ele apertava minha bunda com força enquanto me pedia para sentar. E eu atendi seu pedido, sentei com vontade enquanto estimulava meu clitóris. Gemi feito uma louca. Parei de cavalgar, fui pro banco do carona novamente, arranjei um jeito da minha boca ficar entre suas pernas e chupava ele, devorava... A mão dele na minha cabeça pressionando mais e mais me deixava com mais tesão ainda.
- Vou gozar. - ele disse
Dei uma última chupada e ele gozou na minha boca. Cachorro!
Me sentei, ele veio com dois dedos e me penetrou. Cada movimento intenso que ele fazia eu me contorcia. Não demorou muito e gozei também. Músculos exautos. Respiração ofegante. Cara de safada. Assim eu fiquei após aquela foda.
Nem me dei conta que ainda tocava Marvin Gaye - ele colocou pra repetir.
Foi uma transa no carro - um tanto clichê, mas poderia ter sido em qualquer lugar. Eu queria aquele homem entregue a mim faz tempo... E consegui. Por fim, ele olhou pro meu rosto e disse:
- Precisamos de mais encontros como esse.
Vestimos nossas roupas da maneira que deu e fomos embora.

Demasia De PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora