Capítulo 3

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"Eu percorro um caminho solitário, o único que eu já conheci.
Não sei aonde vai dar, mas para mim é um lar e eu ando sozinho

Eu ando nessa rua vazia, na avenida dos sonhos despedaçados
Onde a cidade dorme, e eu sou o único e ando sozinho"

Green Day - Boulevard Of Broken Dreams

Acordo com a claridade da janela incomodando meus olhos, então pego meu celular e olho as horas, 10 hrs de um sábado de sol, esfrego meus olhos e me levanto abrindo o guarda roupa, pego uma camiseta estampada leve, um shorts jeans e uma rasteirinha, penteio meus cabelos, escovo meus dentes, passo um lápis nos olhos, um batom clarinho e desço para a cozinha.

Meus pais não estavam, encontrei um bilhete deles em cima da mesa dizendo que tinham ido visitar minha tia e só voltariam no dia seguinte, amasso o bilhete e o arremesso contra o lixo.

Como um pão com manteiga e tomo uma xícara de café, pois um dia nunca começa antes de um bom café, olho pela janela e vejo o sol brilhando, então resolvo pegar minhas coisas e ir caminhar um pouco na praia.

Coloco um óculos escuro, tiro minha rasteirinha e piso na areia que estava fria sobre a pele dos meus pés, o mar estava calmo, em meus fones tocava uma música do Green Day.

Depois de muito andar, resolvo sentar na areia, a praia estava um pouco deserta, o que me agradava.

Olho em volta e vejo o menino que esbarrou em mim na faculdade, estava com uns amigos e algumas mulheres, claro, mais um famosinho, que ótimo, quando volto a mim ele está me encarando e começa a andar em minha direção, mais que depressa me levanto e viro as costas.

- Ei, que pressa é essa mocinha? - Escuto ele chegar correndo atrás de mim, quando olho, Patrick abre um sorriso. Ele estava com os cabelos molhados, sem camiseta e com uma bermuda preta.

- Eu preciso ir pra casa. - Digo quando uma das meninas que estava com ele nos alcança.

- Ei, Rick, volta pra cá. - Ela olha para Patrick já o comendo com os olhos e da uma piscadinha, enquanto ele a encara eu aproveito o momento e aperto o passo para manter distancia deles, ele ainda tenta me chamar, mas a menina o impede de vir até mim.

Efeitos ColateraisOnde histórias criam vida. Descubra agora