Missing doll.

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Turquia, 8:00 AM.

Passaram-se longas semanas, e Jimin ainda se encontra naquele cativeiro. Ele ouvia algumas conversas sobre ele sair daquele lugar, mas nada que ele já não ouvisse a anos naquela espelunca fria e fedida.

—Quanto essa vadia custou?— o que parece ser um empresário pergunta para meu "chefe". Como se fosse minha escolha o ter como chefe.

—67.000 cara! Você tem noção? Esse comércio está difícil hoje em dia.— assim que Jimin ouviu essas palavras, se chocou, porque agora, talvez de fato ele não esteja sendo iludido e realmente vai sair dali.

A única coisa que o apavorava era quem o compraria. Poderia ser de uma pessoa querendo um empregado doméstico até um louco que só iria fazer merda. Se bem que Jimin estava se acostumando com o abuso sofrido. Ele nem chorava mais. Não tinha mais forças.

De repente, a cela em que Jimin ficava fora aberta, e então ele é puxado violentamente. Seu braço doia com o apertão que o homem dava intencionalmente para machuca-lo.

—Irá se arrumar, vadia. Arrumou um novo dono.— ao ouvir isso o corpo inteiro do pequeno garoto se arrepiou enquanto era arrastado para o quarto onde arrumavam os garotos e garotas que iam embora. Depois de anos ele sairia de lá, e ele rezava para que seu dono não fosse um louco.

Ele tinha fé que ele não seria um louco.

[...]

Seul, 9:00 A.M

Uma longa e ansiosa semana fora passada.

E céus, Jungkook não aguentava mais esperar. Ele odiava esperas. O lembrava de quando tinha que esperar por horas uma de suas vítimas saírem de um local público para segui-las até onde ele cometia o crime. Era entediante.

Suas unhas cravando em sua derme, e seus dentes rangendo-se um nos os outros eram as únicas coisas que ainda o deixavam são. Ou ao menos, menos doido. Jungkook desde criança já tinha traços de psicopatia, por isso sua mãe tinha tanto medo dele.

Tinha.
Porque agora ela é uma linda boneca.

Será que algum dia, Jeon fora são?

Só de pensar em tocar no macio e consistente silicone que envolvia sua mais nova boneca, seu corpo por si próprio transformava suas células sanguíneas em faíscas, transformando Jungkook em uma inebriante fogueira. E o fogo, assim como si próprio precisava consumir alguma coisa. Nem que isso significasse o último suspiro de sua vítima. O melhor suspiro, para ser mais exato.

Seu despertador tocara, fazendo com que num pulo, ele levantasse da cama.
Num ato de ódio, ele pega o despertador, e logo simplesmente atirou o grande despertador pela janela, não se importando se isso iria custar em uma multa por ter causado um traumatismo craniano em alguém, ou algo do tipo.
E assim, com esse pensamento psicopata, mas que pra Jungkook já era completamente normal, o último despertou do intenso e erótico sonho que estava tendo com a sua boneca.

Ele se imaginava cortando a pele lentamente para retirar os órgãos internos, e tudo isso o deixava excitado demais. Porra, era tão satisfatório.

Mesmo com seus pensamentos eróticos ainda em mente, seguira ainda meio estressado e sem expressão até o banheiro, e fizera suas necessidades.
Tomara seu banho, passara perfume, e vestira roupas mais cultas e que marcassem seus músculos melhor.
Afinal, queria estar o mais elegante possível para sua boneca.

Dead skin. - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora