Adeus...

3.1K 258 107
                                    


Pvo's Sakura

Acordei e aos poucos abria os olhos, pisquei várias vezes para a minha visão entrar em foco, olhei a frente e reparei que estava num quarto do hospital, abaixei o olhar para minha mão e vi uma agulha fincada liberando o soro, ouvi o barulho da porta, e observei atentamente a pessoa entrar.

— Esta melhor?

— depende do que você acha melhor Sasuke, se for minha pressão acho que sim e meu emocional não. - ele pegou uma cadeira e sentou ao meu lado.

— Sakura, o médico vai mandar uma enfermeira vim te liberar, eu e sua madrinha já resolvemos tudo em relação ao velório, enterro e os demais processos do hospital. Por impulso o abracei e o mesmo me retribuiu, escondi meu rosto em seu ombro e chorei muito, o mesmo alisava o meu cabelo em sinal de conforto.

Pvo's Sasuke

Ficamos assim por um tempo até ela me soltar, eu sequei as suas lágrimas e ficamos em silêncio por no mínimo uns 10 min até a Tsunade bater na porta.

- Está melhor? - falava a loira enquanto entrava no local.

— Sim, Obrigada - a vi responder, mas sem um pingo de emoção.

— Sakura temos que ir embora, ainda temos que passar na sua casa para se arrumar para o velório, o médico me avisou que sua mãe entrou em coma profundo ou seja não tem previsão de quando ela poderá voltar. - A vi assenti e logo a enfermeira passou por Tsunade indo até a mesma olhou o soro e retirou a agulha da mão de Sakura, e entregou um papel com a liberação da mesma, à ajudei descer da cama e iria levar ambas até em casa.

— Sasuke leva Sakura, tenho algumas pendências a resolver ainda.

— certo.

— Vai no meu carro, o GPS está registrado o endereço da Sakura, então leva ela - Tsunade jogou as chaves e saiu.

Peguei o braço da Sakura e coloquei por cima do meu ombro e a agarrei a sua cintura, ajudando a mesma a sair do hospital, nos dirigimos até o estacionamento e a mesma apontou para o carro de sua madrinha, abri - o e coloquei ela sentada e corri para o lado do motorista. Assim que liguei o carro, apertei o botão do GPS e marcou o local da trajetória, segui para o local.

Todo o percurso Sakura estava calada olhando pela janela e sem nenhum sinal de que gostaria de falar algo, não demorei para chegar na casa dela. Estacionei o carro na entrada, desci e ajudei ela a descer, guiei até a entrada da casa a deixei encostada ali e voltei ao carro pegando as mochilas no porta malas e uma mala que a polícia entregou com os pertences dos Harunos que localizaram na perícia. Escutei o celular tocar e vibrar no bolso, depois iria retornar, estava de olho em Sakura que havia aberto à porta e já se encontrava dentro da casa, entrei e fiquei surpreso com o tamanho da mesma, era um pouco maior que a minha, na entrada via a sala com dois sofáres e uma TV de 50 polegadas, uma escada na lateral que já dava para os andares superiores, olhando para o lado esquerdo podia- se ver uma sala de jantar e um correndo imenso no canto direito provável cozinha ou outro cômodo.

— Pode entrar Sasuke. - ouvi a mesma falar e entrei, ela subia para o andar superior e fui ao seu alcance.

No andar superior eu pude ver quatro portas poderia ser três quartos e um banheiro, ela entrou no último quarto e eu a segui, entrei e deixei as bolsas no canto próximo a cama, olhei para Sakura e a mesma desabou na cama chorando, andei até a cama e me ajoelhei na outra ponta e passei a mão o cabelo dela.

Autora

Uma hora se passou desde que saíram do hospital, Sasuke foi para o quarto de hóspedes se arrumar e aproveitou o momento em que Sakura não estava próximo e retornou ao número que tinha ligado e descobriu por Juugo que Sayumi estava para viajar e se comunicava diretamente com um cara chamado Hidan, terminou de se arrumar e desceu, Sakura vestiu um vestido longo preto e começou a descer as escadas.

Sasuke ficou intrigado com a informação e nem avistou Sakura descer.

— Estou pronta. - Sasuke a olhava e levantou do sofá indo para próximo a rosada que estava com uma leve maquiagem disfarçando o mal estar, saíram para fora da casa, enquanto Sakura fechava a porta, sasuke observou ao longe um carro prata parado do outro lado da rua, mais ou menos um quarteirão.

— Vamos Sasuke? - ele assentiu guiando a mesma até o carro.

— Não tem coragem de me encarar - murmurou para si enquanto Sakura entrava no veículo.

— O que houve? Você está estranho.

— Nada. - Deu partida no carro e no prazo de 20 min chegaram até o local onde seria o velório e enterro.

— chegamos.

Sakura desceu do veículo sem esperar o condutor que foi estacionar o carro, na mesma hora que estava descendo do veículo, o ruivo do carro prata chegou próximo.

— Não sabia que Sakura mudou de noivo?

— muito em breve vai mudar.

— Olha moleque eu não tô brincando, afasta dela antes que se arrependa - falava Sasori apontando o dedo para Sasuke.

— Não tenho medo de você e não adianta mandar capangas vigiar minha casa que não irão conseguir nada. - Sasuke falou observando o semblante do ruivo se tornar mais fechado e sério.

— Não adianta me acusar, eu sou inocente, não sei o que fala - o ruivo saiu da frente do moreno indo em direção a Sakura e Tsunade que logo fechou a cara.

— Sasori.

— Meus sentimentos minha linda, fiquei sabendo por conhecidos.

—Sasori, por mim não fique aqui hoje.

— Porque não, eu sou seu noivo e meu lugar e do seu lado.

— me respeite somente hoje!

— Não ouviu não? - Sasuke disse fazendo o ruivo o o olhar com mais fúria

— Só por hoje Sakura, amanhã te pego para te levar ao advogado.- todos virão o ruivo sumir dali e sasuke foi abraçar Sakura.

— Vai ficar tudo bem, irei ficar aqui até tudo se resolver.

— Obrigada, você é um bom amigo. - Sasuke mesmo sorrindo, sentiu uma leve fisgada no peito ao ouvir a palavra amigo.

Assim que perceberam que o padre chegou todos os amigos e familiares já estavam próximo ao corpo sentados nas cadeiras próximas, o mesmo fez uma pequena referência ao que Kizashi significava a sociedade e fez um discurso bíblico.

— Passo a palavra a filha do falecido Sr. Haruno, Sakura por favor. - a mesma se levantou assumindo o local que anteriormente estava o padre.

— Quero agradecer a todos a presença, sei que esta sendo difícil, principalmente a mim. Kizashi meu pai, meu herói, tínhamos conflitos de interesse, ele podia ser duro, e as vezes brincalhão, podia ter feito coisas erradas mais ainda sim era meu pai, não merecia o que aconteceu, mais eu o amo e sempre amarei.- lágrimas desciam e a mesma soluçava enquanto discursava.- Sa.sabe antes de tudo isso eu tinha esperança de tudo ser somente um pesadelo horrível, mais nunca mas irei ve-lo ou brincar com ele, abraçar, espero que um dia a pessoa que tenha feito isso com ele seja punido, só peço a Kami que cuide de meu pai e que descanse em paz.

Todos que estavam próximo viram a mesma colocar a rosa na mão do pai e beija - lo na testa. Saiu indo para mais próximo a Sasuke e é o abraçou chorando, o padre terminou o sermão e Tsunade mandou fechar o caixão.
Assim que terminou o enterro todos se despediam de Sakura e a mesma não queria ir embora, sasuke e Tsunade saíram deixando a mesma sozinha com sua tristeza e lembranças olhando aquela lápide de mármore, Tsunade ficou ao longe observando até sentir as gotícula da chuva descer e molhar seu rosto.

— Sasuke pegue Sakura.

— Ela ficará bem Tsunade.

— Só o tempo poderá nos dizer, só o tempo vai poder fazer o coração dela se animar novamente e os amigos ajudaram creio nisso.- Tsunade esboçou um pequeno sorriso a Sasuke.

Sasuke saiu em direção a Sakura e em Silêncio guiou a mesma para fora do cemitério até o estacionamento.

Jogo de SeduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora