Promessa

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Notas do autor:
Esse capítulo contém:
~ Cenas de agressão;
~ Cenas violentas.
Se não gosta desse conteúdo, não leia!
*(S/N) = Seu nome
*(S/P) = Seu pai

- Amor, vamos logo!
- Você é muito apressado! - disse enquanto trancava a porta.
- Vamos nos atrasar! - Hoseok falou enquanto me encarava.
- Alguns minutos não vão matar ninguém - fiquei na ponta dos pés selando nossos lábios.
- Como você pode ser tão calma assim? - ele agarrou minha cintura.
- Com você não preciso me preocupar com nada - sorri.
- Vamos logo! - Hoseok sorriu e selou nossos lábios.

Chegamos no jantar de negócios do Hoseok, era um lugar muito elegante, as pessoas eram todas formais, me senti um tanto deslocada.
Sentamos em uma mesa com diversas pessoas, comprimentei todas de uma única vez, com um aceno de cabeça e um ‘olá’ quase inaudível, enquanto Hoseok comprimentava um por um com seu enorme sorriso no rosto.
- Acho que estou quase fechando negócio, querida! - ele beijou minha testa.
- Que negócios são esses? - perguntei.
- Negócios, amor, negócios… - ele sorriu docemente, voltando sua atenção para as pessoas ali.

- Conseguimos! - Hoseok me beijou enquanto festejava.
- Eu sabia que ia dar certo! - sorri para ele - Posso fazer uma pergunta?
- Claro que sim!
- Por que você nunca me fala nada sobre esses seus negócios? - percebi ele suspirar.
- Você vai saber, na hora certa, o que importa agora é apenas nós dois - ele sorriu antes de selar nossos lábios.

- Amor - Hoseok espalhava beijos pelo meu rosto, eu abri lentamente os olhos me deparando com o sorriso dele.
- O que houve? - perguntei sonolenta.
- Preciso que você acorde bem - o sorriso desapareceu do rosto dele.
- O que aconteceu? - sentei na cama preocupada.
- Preciso que você arrume suas malas - ele encarava meus olhos.
- Por quê? Pra quê?
- Apenas faça, amor.
- Hobi, por quê?
- Para a nossa segurança, leve apenas o necessário - ele sorriu levemente e acariciou meu rosto - Me avise quando estiver pronta.
Suspirei assim que vi a porta se fechar, levantei lentamente e me encarei no espelho, essa não era a primeira vez que isso acontecia, o pior era não receber uma explicação sequer.

- Espero que se sinta confortável, é apenas temporário - Hoseok falou assim que entramos na nossa “casa nova”, até que ela era bem bonita.
- Assim como a outra casa também era temporária? - o encarei.
- Ei, me desculpe, não gosto dessas mudanças também - ele me abraçou, acariciando meus cabelos - Mas logo vamos voltar pra casa, ok? - ele me encarava. Apenas concordei com a cabeça.

- Preciso sair - Hoseok falou enquanto abotoava as mangas da camisa.
- Já? Chegamos nessa casa não fazem nem 5 horas!
- Eu sei, mas eu volto logo. Não abra a porta pra ninguém, ok? Só atenda o celular se eu te ligar - ele beijou o topo da minha cabeça.
- Jung Hoseok! Eu não sou mais criança, eu sei me cuidar - cruzei os braços.
- Eu sei disso, mas sempre é bom lembrar - ele sorriu largo - Volto logo, tranque a porta! - ele saiu me deixando sozinha naquela casa.

- Após dois meses, de volta para a nossa casa - Hoseok me abraçou.
- Vou desfazer nossas malas - ele assentiu.
Já no quarto comecei a tirar as roupas das malas e guardar elas de volta no guarda roupa. Quando fui guardar as meias do Hoseok toquei nela, odiava ela, aquela arma que ele deixava naquela gaveta, odiava enxergar ela, odiava o fato de ele achar necessário ter ela ali. Suspirei e fechei a gaveta, terminando o que estava fazendo.
Desci as escadas até a sala e me deparo com Hoseok.
- Amor…
- Negócios, já sei - encarei a parede.
- Não faz assim - ele me abraçou - eu não queria que tudo fosse assim - ele beijou meu rosto - Volto logo ok? - assenti - Não abra…
- A porta pra ninguém, ou atender números estranhos - o interrompi - Já sei disso - ele assentiu e saiu pela porta, como sempre fazia. Me joguei no sofá ligando a televisão em seguida.

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