Vidente

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Notas do autor:

Aqui está mais um imagine, espero que gostem!

*(S/N) = Seu nome

- Por favor, me dá só mais uma semana! - implorei.

- Nem um dia a mais! - ele me respondeu rígido.

- Eu prometo que te pago até o final da semana!

- Não, (s/n)! Faz três meses que você diz que vai me pagar e eu não vejo o dinheiro, em meia hora eu não quero você com os pés dentro desse prédio - o síndico informou e saiu da porta do apartamento.

- Que merda de velho… - resmunguei e bati a porta - Pra onde eu vou agora? - coloquei as mãos nos cabelos tentando pensar melhor.

Coloquei as únicas coisas que eu tinha, minhas roupas, dentro de uma mochila, peguei documentos e outras coisas pessoais e saí do apartamento, quase tudo lá dentro era de propriedade do apartamento mesmo, eu não sabia o que ia fazer agora, eu não tinha pra onde ir.

- Indo viajar, (s/n)? - o porteiro perguntou.

- Não, seu Paulo, aquele velho nojento me expulsou daqui - respondi.

- Sério? - concordei - Mas você é uma garota tão boa!

- Mas nem tudo é certo, não é mesmo.

- Infelizmente, minha filha. Mas te desejo o melhor que você possa ter - ele tirou seu chapéu revelando seus cabelos brancos e me abraçou.

- Obrigada seu Paulo, por toda ajuda que já me deu, dê um abraço na sua esposa por mim. Adeus! - saí dali sem rumo, fui até uma parada de ônibus e fui contar quanto eu tinha de dinheiro, contei e recontei, eu só tinha 30 reais no bolso, não teria dinheiro pra pagar a passagem do ônibus, precisava guardar bem aquele dinheiro, então resolvi ir a pé até o centro da cidade.

Eu estava mexendo no celular, tentando achar algum conhecido que pudesse me dar um teto por algum tempo, quando senti uma dor forte na cabeça e um impacto me levando pra trás, eu havia batido com a cabeça em um poste.

- Mas que merda! - falei enquanto passava a mão na testa.

Caminhei até o vidro de uma loja que tinha ali para olhar minha testa.

- Espero que isso não fique inchado - resmunguei.

Olhei para dentro da loja, e ali vendiam coisas místicas.

- Nossa, pra quê tanta coisa brilhante? - falei pra mim mesma.

Resolvi entrar na loja, fiquei parada na porta onde tinha uma cortina de ar.

- Meu Deus, que maravilha esse ar - sussurrei enquanto deixava aquele vento gelado bagunçar meus cabelos, estava um inferno de tão quente que estava do lado de fora.

Comecei a passear pela loja enquanto aproveitava aquele delicioso ar.

- Você precisa de ajuda? - uma moça com cabelos loiros me perguntou.

- Ah, não, só estou olhando, obrigada.

Depois de um tempo ali dentro as vendedoras começaram a me olhar estranho, como não queria que elas pensassem que eu estava ali para roubar decidi ir embora. Quando estava perto da porta algo me chamou atenção, era um baralho de cartas, com uma bela embalagem vermelha com muitos detalhes.

Peguei a caixa do baralho e fui até uma vendedora pedir mais informações.

- Ah, sim. Isso é um baralho de cartas de tarô - ela informou com um sorriso.

Imagines BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora