Depois da Guerra

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Notas do autor:

Sinto muito pela demora para postar, não me abandonem 😭

Eu ando totalmente sem criatividade nesses últimos tempos, e com a escola fiquei um tanto sem tempo também, demorei mas voltei, espero que gostem!

Esse capítulo contém:

~ Cenas de guerra.

*(S/N) = Seu nome

A pressão que a arma exercia em mim exigia uma resistência enorme do meu corpo, ter que correr com ela em funcionamento era quase o triplo do esforço. Eu atirava, quase incessantemente, via os corpos caindo na minha frente, eram vários mortos por segundo, não havia como contar a quantidade, minha cabeça só pensava em uma coisa, atirar para sobreviver, atirar para sobreviver e honrar meu país.

- EVACUAR! - uma voz foi ouvida em meio aos tiros frenéticos - SAIAM TODOS DAQUI!

Eu me preparei para correr, estava saindo do campo de batalha quando ouço a penúltima coisa daquele momento.

- BOMBA!!!

Senti um calor extremo e um som alto e ensurdecedor. Senti um impacto e meu corpo sendo lançado para longe, aquele barulho é a última coisa que me lembro, depois disso me lembro apenas da escuridão.

- Yoongi! - a voz de Kim Seokjin chegou aos meus ouvidos, me fazendo olhá-lo.

- Quem é ela? - perguntei enquanto encarava a garota ao lado dele.

- Essa é a (s/n), sua nova acompanhante terapêutica.

- E a Mi-Cha?

- Você demitiu ela semana passada - ouvi o suspiro de Seokjin.

- Ah, verdade - falei em tom irônico - deve ser porque eu não preciso de um acompanhante! - virei as costas para ambos.

- Me desculpe por ele - Jin falou baixo, mas audível.

- Tudo bem, não se preocupe - a voz feminina respondeu calmamente.

- Preciso ir… Seja educado, Yoongi!

- Beije a minha bunda, Jin! - gritei respondendo.

- Então, Yoongi, eu sou a (s/n) e…

- É a minha acompanhante terapêutica - a interrompi - Está aqui para me ajudar, auxiliar, confortar, devo contar com você para o que eu precisar e blá, blá, blá. Já ouvi tudo isso várias vezes, poupe saliva.

- Ok, é ótimo que você saiba minha função aqui - ela falou calmamente.

- É, sei sim, agora me deixa dormir - virei para o lado enquanto sinalizava com a mão para ela sair dali.

- Como você disse que sabe a minha função - ela tirou o lençol que me cobria e eu protestei - deve saber que eu não vou te deixar dormir, está na hora de você se exercitar.

- Mas eu não quero - encarei-a.

- E eu não perguntei o que você quer, eu falei o que você tem que fazer - ela retrucou com um olhar sério.

- Por que raios eu preciso fazer exercícios se eu não tenho a merda de uma perna? - falei ríspido.

- Por que você ainda tem a outra perna, e tem que se sentir com sorte de ter ao menos uma, diferente de muitos companheiros seus que saíram da guerra sem nenhuma das pernas! - ela me respondeu no mesmo tom. Apenas suspirei e fiquei encarando a janela ao lado da cama.

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