VÊ-VIVENDO

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vê-vivendo

vê-me conhecido visto desde sensível sou nada, nada

vento correndo no corpo sem mensagem da vida bate, não deixa nada

vivo e espero o pouso do abraço cair em mim a todo instante, parece que não me vê, estou tão distante?

minha realidade cega, tímida e carente dominada de ilusões envenenadas de ódio de alguém, descansa quando cansa de ser responsável demais, foge, esquece, mora em outro alguém

vou nesse chão, vou com você, sem você

vou distribuindo à qualquer estranho quem sou, não quero provar, não quero convencer, nem induzir, só quero seduzir o que eu sou, o que você tenta entender

vou convidando quando aparição cai, para entrar ao meu mundo, para ser junto comigo, sermos um só, na mesma respiração e desejo

rasgo, traço desprezos

vou estar por lá, fingido está perdido, bebendo meus pensamentos, esperando o acaso passar.

SEMENTES NA PELE (POESIAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora