Capítulo 2

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Depois de esperar durante 1 hora eu já estava tentando subir e pegar aquela mulher pelos cabelos e dizer que ela não era ninguém para me fazer esperá-la. Acho que por ter oferecido tanto dinheiro para deitar com ela, a quenga estava se achando.
Os seguranças me seguraram e quando me preparava para ir embora, ouvir Zira me chamar para subir. Nessa altura a bebida já não estava em meu corpo e eu quis voltar. Subi as escadas e olhei para trás quase todos olhava eu indo estar com
"A Dona do Bordel".

Por mais que parecesse estranho eu estava ansioso pelo que estava por vim.
As quengas nunca foram o tipo que me agradavam, pelo contrário, elas me enojavam, mas eu não pareceria um bundão na frente de Fabricio. Quando estávamos na porta Zira me entregou um drink.

_ Você é um cara de sorte Rivero! Não entram homens nesse quarto! Ela bateu em meu peito.

_ Que honra! Disse com cara de nojo.

_ Antes de entrar quero que saiba que existe regras!

_ Regras? Sorriu zombeteiro.

_ Olha o respeito Senhor Rivero! As luzes estaram apagadas, não desobedeça! Entre, faça seu serviço e saia sem perturbar a senhora.

_ Claro! Assim será!

_ Espero! Zira disse e  apontou o segurança.

Entrei e duas velas estavam acesas, mas não enxerguei nada. Senti o perfume feminino e pra dizer a  verdade me agradou.
Logo senti as mãos dela nas minhas, eram pequenas e bem macias. Começou me  acariciando os braços, ombros e logo o pescoço.
Me arrepiei todo quando o pequeno corpo se uniu ao meu em um abraço e senti o beijo no peito. Minhas mãos que até então estavam quietas, foram aos cabelos e pude perceber que eram sedosos e cheios. As mãos dela percorriam todo meu corpo com mestria e as unhas faziam com que quase enlouquecesse com seu toque. Minha camisa foi aberta aos poucos e logo os lábios da experiente mulher beijava minha pele e dava pequenas mordidas. Desci as alças da camisola dela e o corpo estava todo nu, ali à minha mercê e tratei de tocá-lo em todas as partes. Nossos gemidos eram altos e o descontrole já se fazia presente. Sentia seus lábios por todo meu corpo e também beijei o dela com uma ânsia louca de tomá-la.
As últimas peças foram arrancadas e caminhamos até a cama, a detei devagar e me coloquei entre suas pernas, confesso que nesse momento tive vontade de olhar seu rosto, e poder vê-lo. Segurei seu rosto e sem pensar a beijei. No começo ela esteve quieta, acho que não esperava aquilo. Aos poucos seus lábios me receberam receptivos e nos beijamos com doçura, com suavidade e carinho como se fôssemos um casal se amando. Esse beijo era tão gostoso! Maravilhoso e o sabor me parecia tão famíliar! Não! Claro que não! Continuei o beijo e me preparei para entrar nela.
Deslizei por sua cavidade apertada e extremamente molhada, ouvi gemidos de dor e não entendi, parecia que há muito tempo não estava com um homem.
Com dificuldade consegui estar totalmente dentro dela e me senti nas nuvens. A sensação era excepcional e em muitos anos não  experimentava tal coisa.
Me movimentei leve e senti que ela serpentiava embaixo de meu corpo, a temperatura de ambos era altíssima  e nos acariciavamos com desespero, como se não houvesse amanhã. Durante aquele momento eu esqueci de tudo! De onde estava, de tudo, até de quem era.
Eu não estava mais ali, fui abduzido do mundo. Gemia feito louco com tanto prazer que sentia,  um furacão acontecia em cima daquela cama e segui investindo firme contra ela, gritamos quando atingimos o ápice do prazer. 
Aos poucos fomos nos aquietando e nossas respirações descompassadas eram o único ouvido ali.
Detei ao seu lado e meu corpo todo tremia, passei aos mãos no cabelo e enfim voltei a mim.

O que era aquilo?!
Jamais pensei que alguém daquele lugar me faria sentir aquelas sensações. Mulher que me agradasse de tal forma só havia sido uma na vida, somente ela conseguiu me enlouquecer na cama, depois dela eu jamais voltei a me sentir completo! Até hoje!
A Dona do Bordel me deixou de corpo mole, apesar de todo meu receio de estar com ela, depois dessa tranza me vi confuso com a situação.

Senti a cama balançar e que ela se levantou, mecheu em algo e a porta se abriu. A claridade do corredor entrou no quarto e a porta bateu.
Estava sozinho, fiquei mais um tempo ali a espera dela mas não tive resposta. Com certeza não teria mais uma sessão de sexo selvagem entre eu e a "senhora".
Vesti minhas roupas e logo sai dali, quando desci as escadas Zira me recebeu com uma cara apreensiva.

_ E aí fazendeiro? Como foi?
Ela me perguntou seria.

_ Foi bem! Muito bom! Sorri.

_ Onde faço a pagamento?
Perguntei olhando o arredor.

_ Não precisa acertar agora! Vem beber algo e escolher outra garota! Me puxou para o salão.

_ Não! Preciso ir embora! Não quero mais nada! Sorri.

_ Venha! Te levo até a saída!

_ O pagamento é com você?
Perguntei ao sairmos.

_ A senhora pediu que dissesse ao cavalheiro que foi cortesia da casa! Ela sorriu.

_ Cortesia?! Como assim?!

_ Sim! Você foi exceção! Ela não atende clientes!

_ Mas ela atendeu!  Quero pagá-la! Eu disse firme.

_ Não insista! Por favor! Vá! Eu preciso voltar a trabalhar!
_ Claro! Boa noite! Disse saindo e indo embora.


***
Cheguei na fazenda e tudo estava silêncioso, fui até o bar da sala e fiz um drink duplo e sentei no sofá lembrando do momento no Bordel. A sensação de tremor ainda estava no meu corpo, estava tão surpreso com o que vivenciei minutos atrás que não acreditava que era verdade! Nunca pensei que depois de tantos anos eu voltaria a experimentar a sensação tão maravilhosa como aquela. Sorri lembrando e logo me vi ativo novamente, subi ao meu quarto e fui direto para o banheiro e me aliviei, tomei banho e fui dormir.

***
No outro dia quando abri os olhos, o sol já esquentava a cama. Me assustei ao olhar no relógio e ver que já passava das 09;00 hrs. Fui ao banheiro fiz minha higiene e desci correndo, encontrei Fabricio sentado à mesa e Vicenta me olhando séria.

_ Que isso meu irmão! O que aconteceu com você? A Nana queria ir ver se estava vivo!

_ Fabricio! Ela o repreendeu.

_ Perdi a hora! Foi isso! Disse envergonhado.

_ Isso nós percebemos! Meu irmão me sorria com cara de quem estava aprontando.

_ Então pronto! Eu comia tudo que via na frente.

_ Você amanheceu faminto! Suponho que gastou todas suas energias! Então você foi! Quero saber de tudo!

_ Foi aonde meninos! Vicenta perguntou confusa!

_ Vamos Frederico! Conte à nossa Nana onde esteve!

_ Não quero falar disso! E respeite a Nana! Por favor!

_ Você nunca escondeu nada dela! Sempre disse o que fazia! Fale! Diga a ela que você foi no Bordel ontem!

_ Misericórdia! Vicenta tapou o rosto envergonhada.

_ Fabricio! Respeito! Eu o repreendi.

_ Agora começou, termine! Vicenta disse nervosa.

_ Não precisa se preocupar Nana, está tudo bem! Sorri à ela.

_ E com quem ficou? Meu irmão me questionou.

_ Pra que quer saber? Não te interessa! Fiz o que me disse e estamos quites!

_ Ainda não irmãozinho! Eu conheço todas lá e quero nomes! Ele sorriu malvado.

_ Com a dona! Eu respondi.

_ A dona? Como assim? Não entendi! Ele disse confuso.

_ Eu tranzei com a proprietária do Bordel!  Respondi já estressado com as perguntas do fabricio.

Vicenta deixou a xícara que segurava cair no chão e a vi ficar branca como papel.

_ Como? Fábricio disse assustado.

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A DONA  DO  BORDELOnde histórias criam vida. Descubra agora